Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes

Os fraudadores usam diversas técnicas, como imagens montadas, edição de vídeos em movimento e deepfake para tentar se passar para outra pessoa. Saiba como se proteger

Um estudo inédito da Serasa Experian revelou que milhares de tentativas de fraude foram barradas por meio da biometria facial. De uma amostra de 42,1 milhões de consultas biométricas, entre os meses de outubro de 2022 a março de 2023, 13,4% teriam alta probabilidade de serem operações fraudulentas. Se esses negócios fossem concretizados, o prejuízo seria de mais de R$ 29 bilhões.

A biometria facial é uma solução construída por meio de redes neurais, um conjunto de inteligência computacional, que realiza um mapeamento matemático das características do rosto de uma pessoa, como uma impressão facial. Além de adicionar proteção aos negócios, ela também é a forma de autenticação que a população brasileira mais confia: 93% dos brasileiros confiam nesse método, segundo uma pesquisa feita pela Serasa Experian em 2022.

Setores mais propensos

A análise identificou que o varejo físico e online teve a maior concentração de tentativas de fraude. Se não fosse a tecnologia de biometria facial, 16% das consultas do comércio poderiam ter sido ações de cibercriminosos. Em segundo lugar ficou o setor financeiro, com 14,9% e, em terceiro, o setor de telefonia, com 9,7% das consultas biométricas apresentando alto risco para fraude.

“À medida que a biometria facial se populariza, as tentativas de golpes digitais também avançam. Os fraudadores usam imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso, deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes, para tentar se passar para outra pessoa. Apesar da criatividade dos golpistas, existe uma gama computacional treinada para entender que aquela situação se trata de um cibercrime e não de um rosto humano”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Golpe que só cresce

Segundo o relatório Global de Fraude e Identidade da Serasa Experian, em 2022, a cada 100 tentativas de realizar fraudes online, cinco envolveram o uso de máscaras, vídeos e técnicas de deepfakes, um crescimento de 66% em relação ao ano anterior e a expectativa para 2023 é que este número continue subindo.

Imagem: pikisuperstar / freepik

Como se proteger?

Quando se trata de pagamento online, vale lembrar que há boas práticas para realizá-lo de forma segura e simples.

1. Rede de internet privada

Evite usar internet pública quando for fazer pagamentos ou acessar contas em banco, por exemplo.

2. Senhas fortes

É muito importante criar códigos numéricos variados e não usar um único para diversos serviços. Além disso, é importante mesclar letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como @ e #, e números, desde que não sejam sequenciais (1234, por exemplo).

3. Utilize aplicativos seguros

Certifique-se de que os aplicativos que você está usando sejam seguros.

4. Reporte perda ou roubo de documentos

O reporte do fato ajuda a prevenir fraudes envolvendo seu nome e seus documentos, já que a Serasa Experian pode, a partir do reporte, notificar empresas parceiras que a documentação foi perdida ou roubada ao consultar o CPF. O cadastro desse alerta é gratuito.

5. Se você for a pessoa jurídica, invista em camadas de segurança

Sabemos que não existe bala de prata, mas é importante que a empresa invista em autenticação contínua e em múltiplas camadas de segurança.

“A biometria permite avaliar diversos atributos da jornada de captura da imagem como, por exemplo, ruídos de edição da imagem, profundidade, sombras, fotos de fotos ou arquivos não capturados pela câmera do dispositivo. É uma ferramenta importante para limitar o avanço do deepfake e outros tipos de fraude. A biometria é eficiente, mas não existe uma fórmula mágica para lidar com segurança. Cada negócio, independentemente do porte ou da área de atuação, precisa implementar múltiplas camadas de autenticação, garantindo a proteção e a melhor experiência aos clientes”, diz Caio.

Fonte:t Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes

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Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes

Os fraudadores usam diversas técnicas, como imagens montadas, edição de vídeos em movimento e deepfake para tentar se passar para outra pessoa. Saiba como se proteger

Um estudo inédito da Serasa Experian revelou que milhares de tentativas de fraude foram barradas por meio da biometria facial. De uma amostra de 42,1 milhões de consultas biométricas, entre os meses de outubro de 2022 a março de 2023, 13,4% teriam alta probabilidade de serem operações fraudulentas. Se esses negócios fossem concretizados, o prejuízo seria de mais de R$ 29 bilhões.

A biometria facial é uma solução construída por meio de redes neurais, um conjunto de inteligência computacional, que realiza um mapeamento matemático das características do rosto de uma pessoa, como uma impressão facial. Além de adicionar proteção aos negócios, ela também é a forma de autenticação que a população brasileira mais confia: 93% dos brasileiros confiam nesse método, segundo uma pesquisa feita pela Serasa Experian em 2022.

Setores mais propensos

A análise identificou que o varejo físico e online teve a maior concentração de tentativas de fraude. Se não fosse a tecnologia de biometria facial, 16% das consultas do comércio poderiam ter sido ações de cibercriminosos. Em segundo lugar ficou o setor financeiro, com 14,9% e, em terceiro, o setor de telefonia, com 9,7% das consultas biométricas apresentando alto risco para fraude.

“À medida que a biometria facial se populariza, as tentativas de golpes digitais também avançam. Os fraudadores usam imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso, deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes, para tentar se passar para outra pessoa. Apesar da criatividade dos golpistas, existe uma gama computacional treinada para entender que aquela situação se trata de um cibercrime e não de um rosto humano”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Golpe que só cresce

Segundo o relatório Global de Fraude e Identidade da Serasa Experian, em 2022, a cada 100 tentativas de realizar fraudes online, cinco envolveram o uso de máscaras, vídeos e técnicas de deepfakes, um crescimento de 66% em relação ao ano anterior e a expectativa para 2023 é que este número continue subindo.

Imagem: pikisuperstar / freepik

Como se proteger?

Quando se trata de pagamento online, vale lembrar que há boas práticas para realizá-lo de forma segura e simples.

1. Rede de internet privada

Evite usar internet pública quando for fazer pagamentos ou acessar contas em banco, por exemplo.

2. Senhas fortes

É muito importante criar códigos numéricos variados e não usar um único para diversos serviços. Além disso, é importante mesclar letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como @ e #, e números, desde que não sejam sequenciais (1234, por exemplo).

3. Utilize aplicativos seguros

Certifique-se de que os aplicativos que você está usando sejam seguros.

4. Reporte perda ou roubo de documentos

O reporte do fato ajuda a prevenir fraudes envolvendo seu nome e seus documentos, já que a Serasa Experian pode, a partir do reporte, notificar empresas parceiras que a documentação foi perdida ou roubada ao consultar o CPF. O cadastro desse alerta é gratuito.

5. Se você for a pessoa jurídica, invista em camadas de segurança

Sabemos que não existe bala de prata, mas é importante que a empresa invista em autenticação contínua e em múltiplas camadas de segurança.

“A biometria permite avaliar diversos atributos da jornada de captura da imagem como, por exemplo, ruídos de edição da imagem, profundidade, sombras, fotos de fotos ou arquivos não capturados pela câmera do dispositivo. É uma ferramenta importante para limitar o avanço do deepfake e outros tipos de fraude. A biometria é eficiente, mas não existe uma fórmula mágica para lidar com segurança. Cada negócio, independentemente do porte ou da área de atuação, precisa implementar múltiplas camadas de autenticação, garantindo a proteção e a melhor experiência aos clientes”, diz Caio.

Fonte:t Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes

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Saiba como deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder!

Quando falamos sobre estar à frente do comando da empresa, de um time, de colaboradores, o embate entre os conceitos de ‘chefe x líder’ tende a estar presente no nosso imaginário, justamente porque as duas definições se aplicam de acordo como a pessoa age quando está em uma posição de poder. É por isso que as principais diferenças entre um chefe e um líder ficam evidentes nas suas características e abordagens.

Imagem por @katemangostar / freepik

Um chefe costuma centralizar responsabilidades e informações, tem baixa receptividade  para receber opiniões contrárias, pressiona seus subordinados de forma frequente por meio de sua autoridade, limita o espaço para debate e visa os indicadores, ‘passando por cima’ das pessoas. Além disso, possui pouca disposição para ouvir as demandas dos seus colaboradores, quem dirá atendê-las, e muitas vezes não reconhece a grande importância de incentivar a equipe.

Por outro lado, um líder adota uma gestão mais próxima, não só permitindo, como também incentivando que todos tragam opiniões e se sintam ouvidos. Ele proporciona feedbacks regulares, demonstra empatia e respeito pelos colaboradores, promove iniciativas que reconhecem o trabalho e desenvolve ações para que o time possa crescer e aprimorar suas habilidades. Um líder sabe delegar, resolver conflitos de forma pacífica e é capaz de engajar e motivar a equipe, especialmente, pelo exemplo.

No entanto, precisamos deixar claro que é possível estabelecer um processo de transição: uma pessoa consegue deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder. Para isso, temos que observar alguns sinais, como a adoção de uma comunicação horizontal, valorização das opiniões de todos os seus colaboradores, demonstração de empatia, compromisso com o desenvolvimento da equipe e também capacidade de resolver conflitos.

Designed by @ktsimar / freepik
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Por essa razão, ser um bom líder envolve buscar aprimorar constantemente as habilidades de liderança por meio de cursos, treinamentos, mentoria e autoavaliação contínua. Porém, o fato é que nada disso é simples e muito menos fácil, pois envolve ampliar a capacidade de comunicação e sempre estar disposto a aprender e se adaptar, afinal, autoconhecer-se é uma tarefa muito difícil.

Aliado a isso, um bom líder estabelece uma comunicação que fomenta o diálogo, prioriza a motivação da equipe, reconhece os próprios erros, delega as responsabilidades, valoriza as habilidades individuais e também estimula o crescimento dos colaboradores, além de focar nos resultados sem comprometer o bem-estar da equipe. Aqui o ponto central do exercício da liderança: conseguir alcançar grandes resultados, sendo um deles o bem-estar do time, e não contrapor uma coisa à outra.

Para quem quiser evoluir no seu papel de líder e deixar de ser apenas um chefe (todos nós temos um pouco de chefe) – os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) – são uma excelente ferramenta neste processo. Isso porque os OKRs promovem engajamento dos colaboradores por meio do processo bottom-up, permitindo que eles participem da definição das metas e dos caminhos para alcançá-las.

Diante deste cenário, o líder que toma a decisão de adotar os OKRs durante sua liderança deve estimular a colaboração, a responsabilidade individual e, principalmente, o trabalho em equipe. Essa abordagem torna possível fornecer uma estrutura clara para conseguir definir as metas, acompanhar o progresso e também alinhar o líder e a equipe em relação aos objetivos desejados.

Visto isso, a transição de um chefe para um líder envolve uma mudança nas características e abordagens dessa pessoa. Um líder inspira e utiliza ferramentas como os OKRs para engajar e direcionar o time rumo aos resultados que são esperados. Essa transformação individual é de enorme contribuição para o sucesso da transformação da própria empresa, proporcionando um ambiente saudável, motivador e propício ao crescimento de todos os envolvidos.

Por Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs.

Fonte: Saiba como deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder!

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Secretários de fazenda dos estados reivindicam alterações na reforma tributária

Uma delas é o aumento dos repasses da União para o novo Fundo de Desenvolvimento Regional; proposta deve ser votada na próxima semana

Em reunião, nesta quinta-feira (29), com o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), os secretários de fazenda dos estados fizeram várias reivindicações. Entre elas, o aumento dos repasses da União para o novo Fundo de Desenvolvimento Regional, dos atuais R$ 40 bilhões anuais para R$ 75 bilhões. O fundo pretende compensar os estados pelo fim da guerra fiscal.

A guerra era travada com a redução das alíquotas de ICMS para atrair fábricas. Como o ICMS será extinto, o relator propôs este fundo e mais um outro, também com recursos da União, para garantir os benefícios já concedidos até 2032. Este segundo fundo teria recursos de R$ 160 bilhões no total, mas o presidente do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, do Rio Grande do Norte, disse na reunião que o total é insuficiente.

Distribuição

Ainda sobre o Fundo de Desenvolvimento Regional, os secretários pedem uma definição sobre a distribuição dos recursos. Embora alguns estados sejam contrários, a sugestão foi a de que os estados mais pobres recebam mais.

“Foi uma deliberação quase que unânime que esse critério de divisão do fundo não seja delegado para uma lei complementar e esteja no texto constitucional, para dar segurança aos estados, mesmo com essa divergência”, disse Xavier.

De acordo com ele, a configuração dos fundos deve mudar porque os secretários também querem começar a transição para os novos tributos junto com a União. A proposta do relator era que a União começasse primeiro a testar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) com uma alíquota simbólica, substituindo PIS e Cofins. Já o Imposto sobre Bens e Serviços, gerido por estados e municípios, vai substituir ICMS e ISS.

Xavier também falou em uma transição da distribuição da arrecadação menor, de 26 anos, em vez dos 50 propostos por Aguinaldo Ribeiro. Essa transição é para evitar perdas bruscas de receitas com a cobrança dos novos tributos no local de consumo e não no de produção. Uma espécie de seguro, pago por todos, se encarregaria de redistribuir o dinheiro.

Na reunião, os estados solicitaram a gestão do novo Imposto Seletivo, que deve substituir principalmente o IPI. Ele deve ser usado para sobretaxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. O deputado Aguinaldo Ribeiro disse que manteve no texto a distribuição de 60% do seletivo para estados e municípios como acontece hoje com o IPI e acredita que a União não deve aceitar uma mudança.

Votação

O presidente do Comsefaz, Carlos Eduardo Xavier, explicou que existem divergências sobre todas as propostas discutidas com o relator e que elas foram tiradas por maioria. Uma das principais divergências é sobre a arrecadação centralizada dos tributos. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já disse que isso seria uma perda de autonomia para os estados.

Segundo Aguinaldo Ribeiro, governadores, prefeitos e União têm que ser ouvidos novamente; porém, o presidente da Câmara, Arthur Lira, não pretende adiar a votação, prevista para a semana que vem.

“Notadamente, nós vamos, nas próximas horas, intensificar as conversas para definir calendário, todos estes pontos. Temos reunião com a Fazenda. Vamos cumprir aquilo que nos foi dado como calendário.”

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Especial mês do RH: Como atrair e reter os melhores talentos?

3 de junho foi celebrado o dia do profissional de RH, uma das áreas mais importantes da gestão empresarial. Em homenagem a esses especialistas, o FENACON Talks lançou uma série de 3 vídeos que aborda temas importantes de RH para implementar e elevar sua empresa. No último programa da série, o diretor administrativo da FENACON, Fernando Baldissera, e a Gerente de Canal da Sólides, Ester Chagas, deram dicas de como atrair e reter os melhores talentos.

Ester Chagas ressaltou que, para atrair talentos, “é muito importante que a empresa tenha definido qual é o talento ideal. Antes de trazer alguém de fora, é preciso conhecer o próprio negócio, o que funciona e o que precisa melhorar”. Ela apontou também que a maioria das demissões são realizadas por questões comportamentais e não técnicas, ou seja, experiência e capacitação não são os únicos requisitos relevantes no momento da contratação.

Assista!

Fonte: FENACON

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IGP-M cai no mês de junho e acumula queda em 12 meses, diz FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado em reajustes de aluguéis, caiu 1,93% em junho, após queda de 1,84% no mês anterior. Com este resultado, o índice registrou queda de 4,46% no ano e de 6,86% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice subiu 0,59% e acumulava alta de 10,70% em 12 meses. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 2,73% em junho, ante queda de 2,72% em maio. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 1,22% em junho. No mês anterior, a taxa teve queda de 0,16%.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -1,27% para -10,56%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,39% em junho, após queda de 0,09% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários teve nova queda, passando de -1,49% em maio para -2,88% em junho. Segundo a FGV, o principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -6,09% para -11,44%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,39% em junho, contra queda de 0,64% em maio.

O estágio das matérias-primas brutas caiu 4,10% em junho, após registrar -6,48% em maio. “Contribuíram para a suavização da queda do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-13,26% para -2,21%), soja em grão (-9,40% para -4,32%) e milho em grão (-15,64% para -14,85%). Em sentido oposto, destacam-se os seguintes itens: leite in natura (3,92% para -4,51%), bovinos (-3,34% para -6,55%) e café em grão (-1,81% para -5,49%)”, diz a FGV.

Segundo o coordenador dos Índices de Preços do Ibre/FGV, André Braz, a inflação ao produtor registrou nova deflação, agora impulsionada pela queda dos preços dos combustíveis na refinaria.

“O preço do diesel encolheu 13,82%, enquanto a preço da gasolina caiu 11,69%. Afora tal contribuição, os preços de importantes commodities agropecuárias seguem em queda, como: milho (-14,85%) e bovinos (-6,55%). No âmbito do consumidor, índice que registrou queda de 0,25%, as principais contribuições partiram dos preços da gasolina (-3%) e dos automóveis novos (-3,76%)”, afirmou, em nota.

IPC e INCC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,25% em junho. Em maio, o índice variou 0,48%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,50% para -1,68%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou -3,00%, ante -0,09% na edição anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,85% em junho, ante 0,40% em maio. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de maio para junho: materiais e equipamentos (-0,06% para -0,15%), serviços (0,64% para 0,18%) e mão de obra (0,75% para 1,81%).

Original de Agência Brasil

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Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais 

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os dois entre os cinco “bancões” que mais vêm perdendo espaço para o universo virtual. Em dezembro de 2017 o Banco do Brasil representava 33,1% das transações da fintech. No mesmo mês de 2022, o número não passou de 5%.

A queda dos bancos tradicionais se contrapõe ao crescimento do banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera houve uma queda de 57% no uso dos bancos tradicionais nos últimos cinco anos.

O momento de transição impulsionou o crescimento de fintechs e instituições financeiras que surgiram com o objetivo de oferecer produtos personalizados para determinados perfis de público e desburocratizar o sistema bancário.

Nos últimos tempos, enquanto a digitalização transformava o setor financeiro, também mudou a forma como a população passou a interagir com os bancos.

Com uma proposta de valor fundamentada em produtos e serviços simplificados, focados em qualidade e custo mais baixo, bancos digitais e fintechs se espalharam rapidamente pelo país, provocando mudanças e promovendo a inclusão financeira.

Imagem: katemangostar / freepik

Vínculos financeiros crescem com bancos digitais

Dada a facilidade adquirida pelos bancos digitais, o brasileiro continua buscando ter mais contas bancárias.

Dessa forma, as classes D/E foram as que tiveram mais contas abertas por pessoa registradas. Em termos regionais, a região Nordeste foi a mais representativa quanto a possuir mais contas em banco.

Alguns dos motivos para o crescimento em classes mais baixas e expansão regional, justifica o estudo, foram ações como os auxílios governamentais durante a pandemia e a grande adesão de formas de pagamento digitais, como o Pix.

Aliás, esta modalidade de transação bancária continua a crescer e se tornou um dos métodos de pagamento mais utilizados no Brasil. Tais medidas facilitaram a adesão e o aumento de vínculos financeiros com os bancos digitais, fintechs e os tradicionais.

Outro motivador parece ser a busca por diversidade de benefícios em diferentes bancos, com usuários procurando condições melhores e mais vantajosas, experimentando produtos e serviços em instituições distintas.

Números não deixam mentir

Se você ainda não se convenceu deste crescimento, dê uma olhada nos números a seguir.

O estudo “Market share de bancos 2023” analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022, e mostrou que até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela fintech, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander.

Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos – uma queda de 57% em cinco anos.

Enquanto isso,  o banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera. Veja bem,  em abril de 2019 tinha 1% das transações, e chegou a 26,6% em dezembro de 2022.

Contudo, tentando não ficar tão para trás, os bancos físicos buscam seu espaço e não ficam “vendo a banda passar”. Estão adquirindo plataformas de investimentos e investindo cada vez mais em tecnologia para diversificar serviços e ampliar a segurança de dados. Sem deixar de lado a presença física.

Todavia, se isso será o suficiente, só o tempo vai dizer.

Fonte: Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais 

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Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais 

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os dois entre os cinco “bancões” que mais vêm perdendo espaço para o universo virtual. Em dezembro de 2017 o Banco do Brasil representava 33,1% das transações da fintech. No mesmo mês de 2022, o número não passou de 5%.

A queda dos bancos tradicionais se contrapõe ao crescimento do banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera houve uma queda de 57% no uso dos bancos tradicionais nos últimos cinco anos.

O momento de transição impulsionou o crescimento de fintechs e instituições financeiras que surgiram com o objetivo de oferecer produtos personalizados para determinados perfis de público e desburocratizar o sistema bancário.

Nos últimos tempos, enquanto a digitalização transformava o setor financeiro, também mudou a forma como a população passou a interagir com os bancos.

Com uma proposta de valor fundamentada em produtos e serviços simplificados, focados em qualidade e custo mais baixo, bancos digitais e fintechs se espalharam rapidamente pelo país, provocando mudanças e promovendo a inclusão financeira.

Imagem: katemangostar / freepik

Vínculos financeiros crescem com bancos digitais

Dada a facilidade adquirida pelos bancos digitais, o brasileiro continua buscando ter mais contas bancárias.

Dessa forma, as classes D/E foram as que tiveram mais contas abertas por pessoa registradas. Em termos regionais, a região Nordeste foi a mais representativa quanto a possuir mais contas em banco.

Alguns dos motivos para o crescimento em classes mais baixas e expansão regional, justifica o estudo, foram ações como os auxílios governamentais durante a pandemia e a grande adesão de formas de pagamento digitais, como o Pix.

Aliás, esta modalidade de transação bancária continua a crescer e se tornou um dos métodos de pagamento mais utilizados no Brasil. Tais medidas facilitaram a adesão e o aumento de vínculos financeiros com os bancos digitais, fintechs e os tradicionais.

Outro motivador parece ser a busca por diversidade de benefícios em diferentes bancos, com usuários procurando condições melhores e mais vantajosas, experimentando produtos e serviços em instituições distintas.

Números não deixam mentir

Se você ainda não se convenceu deste crescimento, dê uma olhada nos números a seguir.

O estudo “Market share de bancos 2023” analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022, e mostrou que até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela fintech, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander.

Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos – uma queda de 57% em cinco anos.

Enquanto isso,  o banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera. Veja bem,  em abril de 2019 tinha 1% das transações, e chegou a 26,6% em dezembro de 2022.

Contudo, tentando não ficar tão para trás, os bancos físicos buscam seu espaço e não ficam “vendo a banda passar”. Estão adquirindo plataformas de investimentos e investindo cada vez mais em tecnologia para diversificar serviços e ampliar a segurança de dados. Sem deixar de lado a presença física.

Todavia, se isso será o suficiente, só o tempo vai dizer.

Fonte: Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais 

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Entenda como a Taxa Selic pode impactar a realização de seus sonhos

A SELIC, principal taxa básica de juros do país e que é definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), continua fixada em 13,75% pelo Banco Central e há indícios de que pode diminuir no segundo semestre. Mesmo influenciando diferentes setores da economia, nem todos os brasileiros entendem sua importância e como ela impacta a vida financeira. “O objetivo da SELIC é controlar a inflação e por isso ela está presente em todas as relações que os consumidores vão ter com as empresas e bancos”, explica Vinicius Vilaça, assessor de investimentos da Arcani Investimentos. “Basicamente, ela norteia a economia brasileira, interferindo no valor dos empréstimos e no rendimento daqueles que investem no Tesouro Selic, um dos produtos do governo”, completa.

Imagem por @nakaridore / freepik

De acordo com a pesquisa Monitor Global da Inflação, realizada pelo Instituto Ipsos, 82% da população tem a percepção de que uma taxa SELIC elevada contribui para aumentar o custo de vida no Brasil. “O Banco Central tende a deixar a SELIC alta para desincentivar o consumo quando há mais oferta de produtos do que pessoas interessadas em comprar. Dessa forma, os preços não sobem demais”, argumenta o assessor. É por isso que uma taxa elevada impacta nos empréstimos, investimentos e deixa os financiamentos mais caros.

SELIC e o sonho da casa própria

Financiar uma casa ou apartamento é um dos principais objetivos do brasileiro. Um estudo do QuintoAndar indicou que 39% da população pretende comprar um imóvel este ano e o índice pode influenciar no valor final deste financiamento para o consumidor. “Quanto mais alta a SELIC, mais caros tendem a ficar os financiamentos de casa e carro”, reforça Vinicius.

É possível que a SELIC diminua no próximo semestre e dentro de alguns meses as taxas devem ficar menores para quem deseja financiar algo. “Isso não quer dizer que seja necessário esperar para comprar um imóvel, já que é preciso considerar outros fatores, como o preço dele subir ou uma oportunidade boa agora não estar disponível depois”, ressalta.

Dica do especialista:

“É interessante acompanhar ciclos da economia em que a SELIC está abaixo de 8%, porque é nesses momentos que cotar um financiamento pode ser mais interessante para o consumidor e que ele consiga um custo efetivo total da sua negociação melhor”, aponta o assessor de investimentos.

Imagem por @albertyurolaits / freepik
Imagem por @albertyurolaits / freepik

O impacto da taxa nos empréstimos

A SELIC é o fio condutor da economia e, como ela influencia tudo o que é oferecido ao cliente, pode gerar juros mais altos nos empréstimos pessoais. “Quando o banco empresta dinheiro ganha em cima da taxa utilizada, que é uma garantia de segurança para a instituição”, salienta.

Quem está pensando em usar um empréstimo para sanar dívidas precisa avaliar se essa é realmente a melhor opção. “Se a conta é do cartão de crédito ou do cheque especial, que geralmente tem as taxas de juros mais elevadas do mercado, utilizar um empréstimo pessoal pode ser uma alternativa para quitar. Isso porque as taxas de empréstimos pendem a ser menores que os juros cobrados por essas dívidas”, destaca Vinicius.

Dica do especialista:

“Fazer um empréstimo pessoal para saldar um financiamento imobiliário pode não fazer sentido porque geralmente eles têm juros menores. O cliente deve sempre olhar para a taxa da dívida e procurar se existe outra, com cobranças mais baratas, que ele pode assumir”, sugere o assessor de investimentos.

A influência da SELIC nos investimentos

Novamente, a taxa SELIC guia outros índices que refletem diretamente no rendimento de um ativo ou transação no mercado financeiro. “Uma SELIC elevada tende a deixar o investidor mais conservador e aumentar os aportes em renda fixa. A medida que ela diminui, a busca por investimentos moderados, que oferecem maior rentabilidade, aumenta”, esclarece.

Dica do especialista:

“Quando a SELIC está alta é o momento de investir em ativos pré-fixados, com uma rentabilidade pré-estabelecida e duração média de 3 ou 4 anos. Mesmo que a taxa diminua, o investimento vai continuar rendendo com juros mais altos, beneficiando o consumidor”, finaliza Vinicius.

Fonte: Entenda como a Taxa Selic pode impactar a realização de seus sonhos

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Como Brasil e China buscam equilibrar suas balanças comerciais

A diferença entre as importações e exportações continuam sendo um tema recorrente na discussão sobre economia e comércio entre países. Tanto o Brasil, quanto a China enfrentam desafios nesse cenário, mas com situações bem diferentes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Economia, as importações no Brasil apresentaram uma queda significativa de 10% no período acumulado de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo Rodrigo Giraldelli, especialista em importação da China, no ano passado, o país tinha importado R$ 23 bilhões de reais, e até agora importou R$ 20 bilhões de reais. “Estamos com dez por cento a menos de importação. Os produtos mais afetados na importação foram adubos e fertilizantes, produtos da indústria química, combustíveis, minerais, óleos, produção, destilação material, betuminoso e cereais”, explica o CEO da China Gate. consultoria pioneira sobre importação da China.

Além disso, o especialista completa um fator importante: no Brasil, a balança comercial tem sido positiva ao longo dos anos, ou seja, as exportações têm superado as importações em valores brutos. Para se ter uma ideia, em 2020, essa diferença foi de cerca de US$ 32,4 bilhões, com o país exportando US$ 209,9 bilhões para a China, e importando US$ 177,5 bilhões daquele país. Para o Rodrigo Giraldelli, essa diferença é normal e tem acontecido dessa forma ao longo dos anos, porém salienta que a maioria das exportações do Brasil são de commodities enquanto a nas importações o grande volume são de produtos industrializados, o que aponta para os grande desafios que empresários brasileiros tem ao fabricar produtos competitivos no Brasil.

Rodrigo Giraldelli argumenta que a diminuição das importações é um reflexo de vários fatores, destacando muitos empresários estarem com estoques altos nesse começo de ano decorrente das compras do ano passado e também da cautela e observação das políticas econômicas do novo governo federal. O CEO pontua que existe um crescimento sólido de 8% nas exportações. “Os números são maiores na exportação. Até o ano passado a gente já tinha exportado, até maio, R$ 37 bilhões de reais, e agora estamos com R$ 40 bilhões de reais. Ou seja, as exportações brasileiras demonstraram resiliência em face desses desafios”, explica.

Rodrigo Giraldelli acredita que apesar das dificuldades enfrentadas no cenário internacional, a economia brasileira continua a se adaptar e buscar oportunidades para crescer. Prova disso, é que o governo e o setor privado estão trabalhando em conjunto para enfrentar os desafios, buscando novos acordos de colaboração com a China para aumento do comércio com os chineses.

Por fim, o CEO da China Gate, pondera que a diferença entre as situações de Brasil e China, também se reflete na relação comercial entre os dois países. “A China é o maior parceiro comercial do Brasil, tanto em exportações quanto em importações, enquanto o Brasil representa apenas uma pequena parcela das exportações da China. Apesar das diferenças, ambos os países precisam lidar com as reações do mercado global e com novas dinâmicas comerciais decorrentes da pandemia de Covid-19. O futuro econômico do Brasil e da China depende de como cada um irá buscar alternativas para equilibrar suas balanças comerciais e continuar a crescer em um cenário mundial desafiador”.

Por Rodrigo Giraldelli, da China Gate, formado em Administração de Empresas e Economia, o paranaense Rodrigo Giraldelli é um dos pioneiros na importação de produtos da China para o Brasil.

Fonte: Como Brasil e China buscam equilibrar suas balanças comerciais

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