Receita Federal alerta sobre golpes aplicados via internet

No mundo onde a tecnologia domina o nosso dia – a – dia, os golpes vêm aumentando cada vez mais e se tornando uma dor de cabeça para o cidadão. Nem a Receita Federal escapou dos golpistas.

De acordo com nota divulgada pela Receita, os estelionatários responsáveis por esses golpes de e-commerce usam anúncios pagos para enganar os consumidores.

Os golpes são realizados via internet. Os golpistas estão usando o nome da Receita Federal e de suas alfândegas em anúncios de vendas de produtos a preços muito abaixo do mercado. São anúncios pagos para enganar os consumidores.

Segundo divulgou o fisco, os criminosos “usam de forma ilícita o nome das unidades da Receita Federal responsáveis pelas atividades de controle aduaneiro” (as alfândegas), na tentativa de simular veracidade na aplicação do golpe.

Por isso, você deve ficar bem atento, a Receita comunicou que nem ela nem as alfândegas comercializam qualquer tipo de mercadoria.

“Essas unidades são responsáveis por gerir e executar atividades de controle aduaneiro, de atendimento e orientação ao cidadão e as relativas ao combate aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive à contrafação, à pirataria, ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, ao tráfico internacional de armas de fogo e munições e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observadas as competências específicas de outros órgãos”.

Outros golpes

Outro golpe que está ganhando força, envolve o Pix. Só em abril e maio, eles cresceram 350%. O atual golpe está sendo chamado de “Robô do Pix” ou “Urubu do Pix”.

São ofertas feitas através de contas em redes sociais que prometem dinheiro fácil, desde que você faça uma transferência primeiro. A promessa dos golpistas é a seguinte: “Pague R$ 20 e receba R$ 200” ou “Pague R$ 50 e ganhe R$ 500”.

Além do seu dinheiro, os golpistas querem ter acesso aos seus dados pessoais para praticarem outros golpes usando o seu nome.

Cuidado

Cuidado com as mensagens que você recebe pelas redes sociais ou SMS. Nelas, as pessoas são induzidas a transferirem uma quantia em dinheiro via Pix para uma conta desconhecida. A mensagem promete ao cidadão um valor em dobro se ele depositar uma certa quantia. Deste modo, você é induzido a realizar um depósito de R$ 50,00 para receber R$ 500 em poucos segundos. Parece uma oferta atraente! No entanto, você precisa tomar muito cuidado.

O texto é tão bem elaborado que pode pegar qualquer pessoa de surpresa. Os bandidos são tão convincentes que leva você acreditar que a oferta é verdadeira e acaba fazendo a transferência. Eles têm conseguido altas quantias em dinheiro, e ainda passam a ter acesso a dados privados dos usuários de bancos.

Como funciona o golpe?

Esse tipo de ação funciona graças ao dom da pessoa de conseguir manipular o cidadão, oferecendo uma suposta oportunidade única, por tempo limitado. O golpe é tão bem feito que usa técnicas de engenharia social, fazendo o cidadão agir por impulso e fazer uma transferência, mesmo que seja um valor pequeno.

Geralmente, as ofertas aparecem em resposta a posts que viralizaram no Twitter ou mesmo em páginas com muitos seguidores na rede social. As mensagens vêm com um link enviado ao WhatsApp, onde o golpe tem sido aplicado.

O problema não está só no fato de você cair numa armadilha para transferir dinheiro e sim também pelo fato dos golpistas terem acesso a dados pessoais, como CPF. De posse desses dados, no futuro, eles usarão em outro tipo de golpe.

Fonte: Jornal Contábil

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Receita Federal alerta sobre golpes aplicados via internet

No mundo onde a tecnologia domina o nosso dia – a – dia, os golpes vêm aumentando cada vez mais e se tornando uma dor de cabeça para o cidadão. Nem a Receita Federal escapou dos golpistas.

De acordo com nota divulgada pela Receita, os estelionatários responsáveis por esses golpes de e-commerce usam anúncios pagos para enganar os consumidores.

Os golpes são realizados via internet. Os golpistas estão usando o nome da Receita Federal e de suas alfândegas em anúncios de vendas de produtos a preços muito abaixo do mercado. São anúncios pagos para enganar os consumidores.

Segundo divulgou o fisco, os criminosos “usam de forma ilícita o nome das unidades da Receita Federal responsáveis pelas atividades de controle aduaneiro” (as alfândegas), na tentativa de simular veracidade na aplicação do golpe.

Por isso, você deve ficar bem atento, a Receita comunicou que nem ela nem as alfândegas comercializam qualquer tipo de mercadoria.

“Essas unidades são responsáveis por gerir e executar atividades de controle aduaneiro, de atendimento e orientação ao cidadão e as relativas ao combate aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive à contrafação, à pirataria, ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, ao tráfico internacional de armas de fogo e munições e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observadas as competências específicas de outros órgãos”.

Outros golpes

Outro golpe que está ganhando força, envolve o Pix. Só em abril e maio, eles cresceram 350%. O atual golpe está sendo chamado de “Robô do Pix” ou “Urubu do Pix”.

São ofertas feitas através de contas em redes sociais que prometem dinheiro fácil, desde que você faça uma transferência primeiro. A promessa dos golpistas é a seguinte: “Pague R$ 20 e receba R$ 200” ou “Pague R$ 50 e ganhe R$ 500”.

Além do seu dinheiro, os golpistas querem ter acesso aos seus dados pessoais para praticarem outros golpes usando o seu nome.

Cuidado

Cuidado com as mensagens que você recebe pelas redes sociais ou SMS. Nelas, as pessoas são induzidas a transferirem uma quantia em dinheiro via Pix para uma conta desconhecida. A mensagem promete ao cidadão um valor em dobro se ele depositar uma certa quantia. Deste modo, você é induzido a realizar um depósito de R$ 50,00 para receber R$ 500 em poucos segundos. Parece uma oferta atraente! No entanto, você precisa tomar muito cuidado.

O texto é tão bem elaborado que pode pegar qualquer pessoa de surpresa. Os bandidos são tão convincentes que leva você acreditar que a oferta é verdadeira e acaba fazendo a transferência. Eles têm conseguido altas quantias em dinheiro, e ainda passam a ter acesso a dados privados dos usuários de bancos.

Como funciona o golpe?

Esse tipo de ação funciona graças ao dom da pessoa de conseguir manipular o cidadão, oferecendo uma suposta oportunidade única, por tempo limitado. O golpe é tão bem feito que usa técnicas de engenharia social, fazendo o cidadão agir por impulso e fazer uma transferência, mesmo que seja um valor pequeno.

Geralmente, as ofertas aparecem em resposta a posts que viralizaram no Twitter ou mesmo em páginas com muitos seguidores na rede social. As mensagens vêm com um link enviado ao WhatsApp, onde o golpe tem sido aplicado.

O problema não está só no fato de você cair numa armadilha para transferir dinheiro e sim também pelo fato dos golpistas terem acesso a dados pessoais, como CPF. De posse desses dados, no futuro, eles usarão em outro tipo de golpe.

Fonte: Jornal Contábil

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5 ferramentas para criar uma empresa que cresce ouvindo os consumidores

Seus clientes estão falando, mas pelas suas costas? Entenda como criar antenas que capturam esses insights — e, a partir disso, propor mudanças no seu negócio.

Para um negócio continuar evoluindo, é muito importante se conectar cada vez mais com seus clientes. Isso significa estar próximo e ter os ouvidos bem abertos para escutar verdadeiramente não só o que ele acha sobre a empresa, seus produtos e serviços, mas também o que pode ser feito para que ele, além de continuar comprando, fale bem da sua marca para um monte de gente.

EIS AÍ UM DIFERENCIAL DOS NEGÓCIOS QUE CRESCEM, A PROXIMIDADE COM SEUS CLIENTES.

Por isso mesmo reunimos algumas ideias do que você pode fazer a partir de hoje, sem muito esforço ou investimento, para criar uma cultura centrada no consumidor.

Equipe de atendimento e vendas

O time que está na linha de frente do seu negócio, em contato direto com o cliente, é uma das fontes mais ricas de escuta das opiniões, necessidades e desejos de quem compra de você. Para aproveitar essas interações da melhor maneira, fique atento a alguns detalhes:

– Antes de mais nada, a equipe precisa entender a importância de ouvir o cliente, qual é o processo que vai inserir na sua rotina para fazer isso de maneira automática e não esporádica, e ainda, o que ele faz depois com as informações obtidas;

– Comece a enxergar cada atendimento como uma fonte de informação estratégica para o negócio.

Liderança

Lembro-me de estar em um evento em que um dono de um posto de gasolina que também tinha loja de conveniência estava proferindo uma palestra. Ao final, no momento de perguntas, uma pessoa da plateia perguntou o que ele fazia na sua empresa para ouvir os clientes, qual software ele usava.

A resposta?

– Nenhum software, uso pessoas para isso.

Ele contou que os dois gerentes do posto têm definido que precisam estar todos os dias por pelo menos uma hora na pista do posto e dentro da loja de conveniência. Isso para, literalmente, puxar conversa com seus clientes.

Eles perguntam para quem está abastecendo:

Por que ele abastece lá? Do que ele gosta no posto? Do que ele não gosta? Qual sugestão de melhoria ele teria? Quando ele não abastece lá, onde acostuma ir e por quê? Conhece a loja de conveniência? De que produtos mais gosta? O que poderia ser oferecido na loja?

Quanta informação bacana sai desses momentos de interação com os clientes, concorda? Depois, essas informações são debatidas pelos dois gerentes com o dono em uma reunião semanal, que acontece sempre às segundas pela manhã. Dessa reunião, a partir do que foi ouvido do cliente saem ações, decisões e movimentos que tornam o negócio mais forte e atraente. Mas como priorizar diante de tantas sugestões? No caso deles, a ação é definida a partir da análise do impacto dela nos resultados do negócio versus investimento necessário.

Comitê de Clientes

Esse é outro mecanismo bem interessante. O Nordestão, rede de supermercados com 9 lojas em Natal, no Rio Grande do Norte, criou o que eles chamam de conselho de clientes. A equipe de gestão do conselho vai a cada loja conversar com os clientes durante suas compras e convida alguns deles para participar de uma reunião na própria loja. Além dos clientes, que sempre mudam em cada encontro do conselho, participam também membros da diretoria, do marketing, operações de loja, segurança, compras e o gerente geral da loja. A pauta das reuniões gira em torno de ouvir os clientes em relação ao que eles gostam e não gostam na loja, o que pode ser melhorado etc.

Cada loja tem os seus encontros. Quando o encontro termina, uma ata é gerada, organizada por áreas e entregue a cada responsável. Nenhuma crítica ou sugestão fica sem resposta, e os clientes contam que adoram participar. Para o Nordestão, é maravilhoso, pois, além de receber ótimas dicas do que está bom e do que pode ser melhorado, ainda aproxima as pessoas da marca.

O Sebrae do Rio Grande do Norte criou um movimento chamado Sebrae com Você, que tem o objetivo de ouvir seus clientes — interessados em empreender, microempreendedores e donos de pequenas empresas. Eles organizam um evento com mesas separadas por assuntos como, por exemplo, treinamento e orientação empresarial.

Em cada mesa há um consultor do Sebrae que vai atuar como mediador e facilitador de uma papo que vai durar 20 minutos. Há também uma outra pessoa para anotar os principais pontos discutidos. Após os 20 minutos, os participantes de cada mesa mudam para outra mesa em que irão falar por mais 20 minutos sobre um outro tema. Antes de dar início a esse tipo de rodada, eles assistem a uma palestra de 30 minutos sobre a importância de ouvir os seus clientes. E logo em seguida, participam e veem na prática uma forma de ouvi-los.

Os empreendedores amam esse evento que serve para que eles ajudem o Sebrae a atendê-los melhor e ainda aprendem dicas bem práticas de como ouvir seus clientes. Sem dúvida, são momentos bem produtivos para todos.

Pesquisa online

A rede de hotéis Accor faz pesquisas online constantemente. Um pouco depois do check-out, o hóspede recebe um e-mail perguntando sobre a sua estadia no hotel da rede. As pesquisas respondidas são enviadas para o gerente daquela unidade analisar e responder de imediato a possíveis insatisfações de um hóspede, aumentando as chances de retorno dele ao hotel.

O Outback, rede de restaurantes, também utiliza essa ferramenta para sistematizar o processo de escuta dos clientes. Para comunicá-los sobre isso, a empresa usa um display que fica em cima das mesas de cada restaurante e o cupom fiscal da conta. Lá no cupom, tem o endereço e a senha para acessar o formulário da pesquisa.

Quem também faz algo parecido é a rede de farmácias Duane Reade, em Nova York, que também utiliza seus cupons fiscais para levar o cliente até o seu site e lá responder a pesquisa de satisfação em relação a sua experiência de compra na loja. A marca, que pertence ao Walgreens, sorteia mensalmente um valor em dólares para quem responde a pesquisa como forma de incentivo para os respondentes.

A GOL Linhas Aéreas começou a usar mensagens de texto simples para ouvir seus clientes. Após cada viagem o passageiro recebe uma mensagem de texto que pede que ele dê uma nota de 0 a 10 em relação à experiência que teve com a companhia aérea na sua mais recente viagem.

“Você recomendaria a GOL a um familiar ou amigo?”

A resposta é gratuita e exige apenas uma resposta, sem uma série de campos do questionário para ele preencher. Esse sistema de apenas uma pergunta com a pontuação de 0 a 10 chama-se NPS – Net Promoter Score (algo como pontuação de promotores da marca).

É um sistema bem bacana que já é utilizado por muitas empresas a fim de simplificar o processo de ouvir os clientes e mais ainda, de agir em relação ao que se ouve.

Acho bem inteligente, pois nesse mundo maluco e que muda tanto, o cliente está também sem tempo e paciência para responder questionários infinitos e acaba ou não respondendo ou respondendo sem nenhum compromisso em ajudar de verdade. É importante lembrar que a simplicidade é um grande auxiliar na disputa pela atenção dos clientes. Quanto mais simples de responder, melhor! Depois é só fazer contato com quem é detrator e aí sim, encontrar os motivos da sua insatisfação. E, claro, fazer o mesmo com os fãs!

Feedback escrito

A rede de supermercados Whole Foods tem, em suas lojas, um quadro de comentários de clientes que fica logo depois dos caixas. O bacana é que o papel é dividido em duas partes. A de cima onde o cliente coloca seu comentário e a debaixo onde o gerente da loja responde ao comentário. Tudo isso de forma simples, direta e transparente, no próprio mural à vista de todos que entram e saem da loja. A famosa rede de supermercado Stew Leonards (Estados Unidos) até hoje tem um formulário que é entregue pelo caixa ao cliente. Nesse formulário há apenas duas perguntas:

O que você gostou e o que você não gostou no Stew Leonards? Simples assim.

Se houver algo muito significativo de bom ou de ruim na experiência na loja que vale a pena ser dita, o cliente diz. Aí depois é se concentrar nesses pontos. O segredo do sucesso no Stew Leonards e que faz com que as caixas de sugestões com o gosto e não gosto estejam sempre cheias é que lá, nada fica sem resposta.

Ao abrir um canal de comunicação com o cliente para ouvi-lo, além de ser simples, tem que haver resposta. A resposta é o estímulo necessário para que o cliente continue ajudando o seu negócio a ser melhor através dos elogios ao que está sendo bem feito (Gosto, 9 ou 10) e as críticas ao que precisa ser melhorado (Não gosto, 0 a 6).

Uma coisa super importante no processo de ouvir o cliente e que faz com que ele confie no processo e colabore ainda mais, abrindo o coração, é o retorno em relação ao que ele falou. É claro que nem tudo que o cliente fala vai virar alguma inovação, melhoria ou ação na sua empresa, mas ele saber que foi ouvido e que sua ideia foi implementada é muito bom. E se o que ele falou não se tornar nenhuma ação por parte da empresa, que pelo menos ele saiba o motivo ou pelo menos que a empresa o agradeça por ele ter compartilhado suas ideias, sentimentos etc.

Como você percebeu, existem várias maneiras de ouvir os clientes e ouvi-los é uma maneira maravilhosa de deixar a sua marca conectada com eles. E quanto mais conectados estiverem, mais próximos vocês estarão.

Na prática, o que você pode fazer?

  • Antes de implementar uma ferramenta, você sabe o que vai fazer com as sugestões dos clientes? Se não tiver uma forma de respondê-los ou analisar as ideias para possivelmente serem implementadas, não crie esse canal. O mais importante de abrir espaço para ouvi-los é saber que pode respondê-los.
  • De todas as ferramentas apresentadas, qual delas é mais simples e rápida de você implementar? Antes de pensar no NPS por mensagem de texto, por exemplo, comece com a caixinha de sugestões ou com a visita às lojas e pontos de venda. E, aos poucos, vá evoluindo na ferramenta.
  • Se você sozinho não consegue estar em todas as lojas ao mesmo tempo, deixe o seu time ser sua fonte de captação dos insights: peça que eles reportem a opinião dos clientes, semanal ou quinzenalmente, chame os atendentes para uma conversa, ouça a linha de frente. E incentive também os gerentes a sair do escritório para exercitar essa escuta ativa. Isso pode impactar não só em melhorias no produto, mas também na assertividade da comunicação e no pitch de vendas.

 

Autor: Fred Alecrim

Fonte: Endeavor

Link: https://endeavor.org.br/5-ferramentas-para-criar-uma-empresa-que-cresce-ouvindo-os-consumidores/

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Consumidores podem renegociar dívidas pela internet até o fim de maio

Aqueles que desejam fazer acordo sobre as contas atrasadas precisa se registrar na plataforma; empresas precisam dar retorno em até 20 dias

Os consumidores que pretendem renegociar dívidas com instituições financeiras poderão usar até 31 de maio uma plataforma online disponibilizada pelo governo federal. A ação faz parte da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, que envolve órgãos e entidades como o Banco Central, Ministério da Justiça e Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Quem deseja renegociar dívidas precisa registrar seu relato na plataforma, que conta com 377 empresas cadastradas. A empresa credora tem até dez dias para se manifestar a respeito do pedido. Depois da resposta, o consumidor tem mais 20 dias para responder e classificar a demanda como resolvida ou não resolvida. De acordo com o secretário Nacional do Consumidor, Arthur Rollo, as principais instituições estão cadastradas no site.

“Caso a dívida seja com uma instituição que não está cadastrada, o consumidor pode informar e a gente vai tentar contato”, explicou. A campanha para o consumidor que deseja quitar débitos com empresas também foi realizada na Semana Nacional de Educação Financeira do ano passado. Na ocasião, houve 3.034 manifestações de consumidores finalizadas, com média de solução de 79,5%, segundo dados do Ministério da Justiça.

Rollo disse que durante a campanha há uma força-tarefa para estimular a solução de dívidas , mas ressaltou que os Procons estaduais também podem fazer a mediação desse tipo de contato em outros períodos. “Nos Procons é desenvolvido o ano inteiro”, explicou o representante da Secretaria Nacional do Consumidor. Para acessar a plataforma para consumidores que desejam quitar suas dívidas, clique aqui .

 

Cursos a distância

O ministério e o Banco Central (BC) também anunciaram a abertura das inscrições para três cursos a distância gratuitos sobre economia. O primeiro deles traz noções de como sair das dívidas e oferece 2,5 mil vagas. O segundo trata da relação emocional com o dinheiro e oferece outras 2,5 mil vagas. Desenvolvidos em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), os dois têm duração de três semanas e oferecem um certificado de extensão da universidade.

O terceiro curso é destinado às pessoas que trabalham com atendimento ao consumidor. De acordo com o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney, o objetivo do curso é ensinar de maneira didática temas como o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, as competências do Banco Central e as principais regras sobre o uso do cartão de crédito . Com inscrições até 16 de junho, o curso oferece 250 vagas.

Durante apresentação da plataforma para quem deseja renegociar dívidas, o BC apresentou pesquisa sobre a avaliação dos consumidores. Segundo o levantamento, no ano passado houve um total de 1,097 milhão de reclamações contra bancos e instituições financeiras junto aos canais de atendimento do BC e nos Procons estaduais. As reclamações mais recorrentes (29,6%) diziam respeito a cartões de crédito. Em segundo lugar (24,1%), ficaram as críticas sobre bancos comerciais e, em terceiro (12,7%), sobre as financeiras.

 

Fonte: IG – Economia

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Consumidores possuem direitos que não conhecem

O Dia Internacional do Consumidor, comemorado em  15 de março, serve para lembrar os clientes e comerciantes sobre as leis que protegem os consumidores nas relações de consumo.

No Brasil, os direitos são garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e ainda fiscalizados por órgãos como o PROCON. Apesar das garantias, tanto o consumidor como fornecedor ainda travam batalhas por direitos desrespeitados quando realizam algum tipo de negócio ou serviço. A razão, de acordo com o advogado especialista em direitos do consumidor e fornecedor, Dori Boucault, é porque muitas pessoas desconhecem seus direitos.

 

O especialista apresenta alguns dos direitos que os consumidores possuem, mas na verdade não sabem. Veja quais são e saiba fazer valer o seu direito na hora das compras.

1 – Nome limpo em até cinco dias após o pagamento da dívida – uma decisão da terceira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que depois de pagar uma dívida atrasada, o nome do consumidor deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em, no máximo cinco dias. O prazo deve ser contado a partir da data paga.

2 – Relações com construtoras – elas devem pagar indenização por atraso em obra. Os órgãos de defesa do consumidor entendem que a construtora deve indenizar o consumidor em caso de não entrega do imóvel. Algumas empresas, ao perceberem que a obra vai atrasar, têm por hábito oferecer um acordo ao consumidor antecipadamente. “Porém, o melhor a fazer é procurar orientação de um especialista para saber se o acordo é interessante”, observa o advogado.

3 – Bancos devem oferecer serviços gratuitos. O consumidor não é obrigado a contatar um pacote de serviços no banco. As instituições financeiras são obrigadas a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente como, por exemplo, o fornecimento do cartão de débito, a realização de até quatro saques, duas transferências por mês, fornecimento de até dois extratos e de dez folhas de cheque mensais.

4 – Não existe valor mínimo para compra no cartão – a loja não pode exigir um valor mínimo para o consumidor pagar na compra do cartão. Se a loja aceita cartão, como um meio de pagamento, deve aceitar para qualquer valor nas compras à vista. A compra para o cartão de crédito, se não for parcelada, é considerada como pagamento à vista.

5 – Você pode desistir de compras feitas pela internet – quem faz compras pela internet ou telefone, chamadas de compra à distância (compra fora do estabelecimento comercial), pode desistir da operação por qualquer motivo, sem custo nenhum, em até sete dias corridos. A contagem desse prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou ao recebimento do produto. A regra está prevista no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, lembrando que a contagem não é interrompida nos finais de semana e nem em feriados.

6 – Você pode suspender serviços sem custos – o consumidor tem direito de suspender uma vez por ano serviços de TV a cabo, telefone fixo e celular, água, luz, sem custo. No caso do telefone e da TV a suspensão pode ser por até 120 dias, no caso de luz e água não existe prazo máximo. É interessante procurar saber os detalhes dessa questão junto a operadora do sistema, orienta Boucault.

7 – Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro – quem for alvo de alguma cobrança indevida pode exigir que o valor pago a mais seja devolvido em dobro e corrigido. Essa regra consta no artigo 42 no CDC. Se a conta de telefone for de 150 reais, mas, o cliente percebeu que depois de pagar o correto seria só 100 reais ele tem o direito de receber de volta aquele valor pago a mais de $50, 00 em dobro, o que dará a conta de 100 reais corrigidos.

8 – Você não precisa contratar seguro de cartão de crédito – as administradoras de cartão de crédito sempre tentam oferecer aos clientes seguros que os protegem contra perda e roubo. “Os órgãos de defesa do consumidor entendem que se o cartão for furtado e o cliente fizer o bloqueio, qualquer compra feita a partir dali será de responsabilidade da administradora mesmo que ele não tenha feito o seguro”, destaca o especialista.

9 – Quem compra imóvel não precisa contratar assessoria – quando vai adquirir um imóvel na planta, o consumidor costuma ser cobrado pelo SATI, que é o Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária, uma assistência dada por advogados indicados pela imobiliária. Essa cobrança não é ilegal, mas também não é obrigatória. “Verifique se existe essa necessidade, pois o contrato pode ser fechado mesmo sem a contratação dessa assessoria”, salienta Boucault.

10 – Toda loja deve expor preços e informações dos seus produtos – o artigo 6º do Código de Defesa de Consumidor diz que a informação deve ser adequada e clara sobre os diferentes produtos e os serviços, com especificação correta de quantidade, características, composições, qualidade e preço dos riscos que apresentam. “Todo produto colocado à venda sem a presença do vendedor deverá ter o seu preço identificado devidamente no produto para exame do consumidor”, destaca Dori.

11 – A taxa de 10% não é obrigatória – geralmente cobrada em casas noturnas, restaurantes e bares, ou a gorjeta do garçom, é uma forma que muitos estabelecimentos utilizam para bonificar o profissional pela atenção dada e pelo serviço bem prestado. Trata-se de uma liberalidade, ou seja, o consumidor pode optar por pagar ou não. Essa taxa deve ser informada previa e adequadamente com o devido valor descriminado na conta e a indicação de que essa cobrança é opcional para o cliente. Entretanto, deve se ficar bem atento. É prática usual nos estabelecimentos comerciais não informarem sobre a taxa e darem até a informação que as vezes o pagamento é obrigatório. A partir de agora a gorjeta vai ter uma série de regras, conforme lei sancionada pelo presidente Michel Temer. Pela lei, parte do dinheiro pago pelos clientes ficará com a empresa e outra parte será dos funcionários. “As novas regras entra em vigor daqui 59 dias, mas a decisão de pagar ou não continua sendo do cliente”, observa Boucault.

12 – Os estacionamentos são responsáveis por objetos – deixados no interior do veículo os objetos são também de responsabilidade do serviço. “A súmula editada pelo Superior Tribunal de Justiça de número 130 fica claro”, aponta o advogado.

 

Fonte: Revista Dedução

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