Crise Econômica: Estratégias para superar momentos difíceis

A crise econômica pode ser um momento difícil para muitos indivíduos e empresas. Quando a economia está em recessão, pode haver um aumento no desemprego, na inflação e na queda da renda, o que pode afetar a qualidade de vida das pessoas.

No entanto, existem algumas estratégias que podem ajudar a superar esses momentos difíceis. Confira!

Reduzir os gastos desnecessários

Quando a economia está em crise, é importante cortar os gastos desnecessários. As pessoas podem começar a economizar em pequenas coisas, como reduzir o uso de energia elétrica, gás e água em casa.

Além disso, é importante priorizar as despesas e limitar gastos com itens supérfluos. Isso pode ajudar a economizar dinheiro e a enfrentar a crise com mais tranquilidade.

Diversificar as fontes de renda

Uma das melhores maneiras de lidar com a crise econômica é diversificar as fontes de renda. Isso significa que as pessoas devem buscar outras formas de ganhar dinheiro, além do seu emprego atual.

Isso pode incluir trabalhos freelancer, venda de produtos ou serviços online, entre outras opções. Ao diversificar as fontes de renda, as pessoas podem ter mais segurança financeira e estar preparadas para lidar com imprevistos.

Investir em educação e desenvolvimento pessoal

Investir em educação e desenvolvimento pessoal pode ser uma estratégia importante para enfrentar a crise econômica.

Ao adquirir novas habilidades e conhecimentos, as pessoas podem aumentar suas chances de conseguir um emprego melhor ou de serem promovidas em seu trabalho atual.

Além disso, ao investir em si mesmas, as pessoas podem se sentir mais confiantes e preparadas para enfrentar qualquer desafio.

Buscar ajuda financeira

Quando a crise econômica atinge, é comum que as pessoas tenham dificuldades financeiras. Nesses momentos, é importante buscar ajuda financeira, como empréstimos ou programas de assistência social.

Muitos governos oferecem programas de assistência para pessoas em situação de vulnerabilidade, como o Bolsa Família no Brasil.

Além disso, é importante conversar com instituições financeiras para negociar dívidas ou buscar alternativas de financiamento.

Manter uma atitude positiva

Por fim, manter uma atitude positiva é fundamental para enfrentar a crise econômica. Apesar dos desafios, é importante lembrar que a crise é passageira e que existem oportunidades de crescimento mesmo nos momentos mais difíceis.

Manter o otimismo e a resiliência pode ser a chave para superar a crise e seguir em frente.

Reduzir gastos desnecessários, diversificar as fontes de renda, investir em educação e desenvolvimento pessoal, buscar ajuda financeira e manter uma atitude positiva são algumas das principais estratégias para lidar com a crise econômica e superar momentos difíceis.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/

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Câmara aprovou medidas para amenizar alta dos combustíveis e efeitos da crise econômica

Plenário aprovou 54 projetos de lei e 33 medidas provisórias

A disparada dos preços dos combustíveis e o repique da pandemia de Covid-19 provocaram respostas da Câmara dos Deputados no primeiro semestre deste ano,  com a aprovação de matérias como a PEC do Estado de Emergência, que libera R$ 41,25 bilhões para aumentar gastos sociais; e o direcionamento de R$ 3 bilhões para estados e municípios aplicarem em ações e serviços culturais.

Foto: José Cruz/AgenciaBrasil

Ainda quanto aos combustíveis, outros projetos de lei foram aprovados para impedir a cobrança do ICMS, tributo estadual, em patamares iguais aos incidentes sobre produtos supérfluos e também para prever a cobrança por volume de produção em vez de alíquota sobre o preço.

Para microempreendedores, o Plenário aprovou medida provisória que cria um programa de microcrédito digital a fim de emprestar valores de R$ 1,5 mil a pessoas físicas ou de R$ 4,5 mil aos microempreendedores individuais (MEI). Outros R$ 3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão usados para garantir essas operações.

Neste semestre, o Plenário aprovou 54 projetos de lei, 33 medidas provisórias, 23 projetos de decreto legislativo, 11 propostas de emendas à Constituição, 6 projetos de lei complementar e 2 projetos de resolução. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou 40 projetos de lei em caráter conclusivo, que não precisam passar pelo Plenário.

Enfermagem
Por meio de um projeto de lei, a Câmara fixou um piso salarial para enfermeiros no valor de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Técnicos de enfermagem terão piso equivalente a 70% desse valor e parteiras e auxiliares de enfermagem deverão ganhar, no mínimo, 50% do piso de enfermeiros.

Apesar de uma PEC ter sido promulgada para dar segurança jurídica a essa iniciativa, o projeto depende de fontes de financiamento para ir à sanção.

Violência contra crianças
Com a Lei Henry Borel, em alusão ao menino de 4 anos morto no ano passado por hemorragia interna após seguidos espancamentos no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro, a Câmara estabeleceu medidas protetivas semelhantes às da Lei Maria da Penha com o objetivo de proteger crianças que sofrem violência doméstica e familiar. O texto também considera crime hediondo o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos.

Escritórios de advocacia
Para evitar situações de abuso de poder em ações de busca e apreensão nos escritórios de advocacia, os deputados aprovaram projeto para proibir a concessão de medida cautelar para essa finalidade com base somente em declarações de delação premiada e sem confirmação por outros meios de prova.
Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deverá acompanhar o trabalho dos policiais e a análise do material apreendido.

Jogos
Outros temas polêmicos foram enfrentados pelo Plenário da Câmara de fevereiro a julho, como a legalização dos jogos de azar no Brasil, incluindo cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas. A proposta prevê que os cassinos pagarão até 17% de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Jogos) sobre a renda líquida e deverão ser instalados em resorts como parte de complexo integrado de lazer nas localidades classificadas como polos ou destinos turísticos.

Os deputados aprovaram ainda projeto de lei que permite a concessão de registro temporário de agrotóxicos no Brasil se o prazo de dois anos não for cumprido para analisar o pedido. Com o texto, o Ministério da Agricultura centralizará as tarefas de fiscalização e análise desses produtos para uso agropecuário.

Fonte: https://www.camara.leg.br

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Como se adaptar à inflação durante a pandemia

O mês de agosto de 2021 deu um susto nos brasileiros, por conta dos aumentos exorbitantes nos preços em decorrência da inflação, aumento dos derivados de petróleo e das consequências das mudanças climáticas, prolongando o período de estiagem prejudicando parte da cadeia produtiva.

Caio Mastrodomenico, especialista em finanças e CEO da Vallus Capital, fintech de antecipação de recebíveis, ressalta que vários fatores influenciam no contexto econômico que atravessamos, dentre eles a alta no índice que mede a inflação ao consumidor, tendo como principais vilões a alta da energia elétrica e dos combustíveis, que refletiram diretamente no aumento dos custos de produção diminuindo as margens e aumentando os preços, além da sazonalidade na produção de produtos agrícolas.

Mastrodomenico também chama a atenção para a alta nos aluguéis, que são ajustados anualmente pelo IGPM e estão sujeitos aos aumentos decorrentes da inflação. O acumulado em 12 meses ultrapassou os 30% inviabilizando o repasse aos inquilinos, visto o momento de crise econômica que o Brasil está atravessando. “O bom senso na hora da negociação deve prevalecer. Aproveite para renegociar os preços e procurar novas opções de locação, deixando o custo do aluguel dentro da margem prevista nos custos gerais”, indica.

Para o CEO da Vallus Capital, essa instabilidade econômica, também trouxe para o empreendedor o desafio de precificar os produtos e serviços de maneira correta, impondo certa dificuldade na hora de compor os preços por conta da complexidade de aferição de custos tributários e gerais.

“Neste caso quem opta por levantar todos os custos inerentes à venda dos seus produtos e serviços, acaba obtendo um resultado melhor nessa equação”, orienta.

Segundo ele, a conta geralmente é simples e envolve o preço de custo, valor dos tributos incidentes na venda e a margem de lucro.

“Se achar dificuldade no levantamento desses dados, procure ajuda de um contador para levantar esses custos de maneira precisa. Importante também é manter o preço em um patamar de mercado para acelerar a venda, e para isso, analisar o preço da concorrência pode ajudar”, recomenda.

Outra questão considerada por Mastrodomenico é o “pé no freio” que o consumidor deu devido à pandemia.

Segundo ele, o País vive um momento de crise econômica, de modo que é normal os consumidores se manterem mais rígidos nos fechamentos de negócios.

“Adotar medidas simples pode mudar essa dinâmica com facilidade como, por exemplo, proporcionar um bom atendimento ao cliente. Quem nunca foi a uma loja em que foi super bem atendido e comprou um produto mesmo sem querer porque se sentiu constrangido em não levar?”, questiona.

Embora o mercado tenha sofrido uma retração, as pessoas não deixaram de consumir e o Brasil é um país em que predomina a cultura do parcelamento. Segundo Mastrodomenico, antigamente era comum as pessoas terem uma “conta” em um mercadinho, padaria ou farmácia, para consumir os produtos e pagar no final do mês.

Nesse formato o empreendedor financiava o seu cliente e assumia todos os riscos da operação e da análise de crédito mesmo sem ser um banco. “A cultura continua, porém de maneira mais segura com boletos registrados e cartões de crédito”, completa.

O especialista em finanças recomenda aos comerciantes oferecer opções atrativas aos seus clientes e que possam também serem rentáveis para o seu negócio. Segundo Mastrodomenico, outro desafio muito comum para o empreendedor brasileiro é saber lidar com o fluxo de caixa, tendo em vista a vasta opção de parcelamentos disponível no mercado.

“Projetar caixas futuros pode ser um obstáculo para quem geralmente empreende, então opções de antecipação de recebíveis pode ser a melhor alternativa para esse problema. Ao antecipar os recebíveis, o empreendedor traz um recebimento futuro para o caixa do dia, além de melhorar o fluxo de caixa, organizar as contas e aumentar o controle do seu negócio”, argumenta.

Para o CEO da Vallus Capital, a antecipação de recebíveis é a melhor opção ao crédito para beneficiar o giro de capital, mas como se trata de antecipar um recebimento futuro, é necessário critério na hora de adiantar os recebimentos, visto que “em caso do não pagamento por parte do cliente, a empresa que antecipou acaba assumindo a dívida dos valores em aberto, e se não estiver programado, pode apertar o caixa novamente gerando perdas para o empreendedor”.

Por: Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital. Pós-graduado em Mercado financeiro e de capitais e comentarista político e econômico.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

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