Gestão empresarial: confira cinco dicas para escolher o sistema perfeito

Para representante de sistema de gerenciamento, empresas devem pensar nas necessidades da empresa antes de escolher um novo sistema de ERP

Escolher um bom sistema de gestão empresarial para gerenciar seu negócio e ter informações detalhadas é uma das principais saídas para empreendedores que desejam gerenciar seus negócios de forma mais profissionalizada. Cada dia mais flexíveis, os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning ou planejamento de recursos da empresa, em tradução literal) conseguem atender a diferentes perfis de companhias.
Para Deivison Alves, diretor executivo do eGestor, uma plataforma de gestão empresarial permite que as companhias se tornem mais competitivas em relação aos concorrentes, além de conseguirem uma visão diferenciada em relação ao próprio negócio quando passam a ser digitalizadas. Ao mesmo tempo, sistemas desse tipo contribuem para reduzir os custos da empresa. Com o objetivo de ajudar micro e pequenas empresas, o executivo separou algumas dicas para escolher o sistema fiscal:

 

1) Pesquise e pondere
Antes de definir qual sistema será utilizado, é importante comparar as opções disponíveis, considerando as necessidades da sua empresa. Pense no que é realmente preciso para encontrar as vantagens de cada software, como integração de departamentos, fluxo de caixa e de trabalho, inteligência do negócio, relatórios.

Com estas informações em mãos, procure por uma plataforma que possa ser configurada para atender seu modelo de negócio. De acordo com Alves, nem sempre o gestor que você gostou é o ideal para suas necessidades. Por isso, realizar essa comparação pode ajudar a manter o foco no que é essencial para a marca.

 

2) Cultura do software
Pelo fato de nunca terem usado sistemas de gestão empresarial, muitas empresas podem evitar aderir à tecnologia. Por isso, explique a necessidade para sua equipe e mostre a importância de possuir uma plataforma que possa trazer mais agilidade ao trabalho, além de informações que poderão melhorar o fluxo financeiro da empresa.

Uma saída que pode se mostrar de grande ajuda nesse momento de transição é selecionar alguns integrantes da equipe para treiná-los e deixá-los à vontade quanto ao uso da ferramente. A estratégia facilitará quando outros colaboradores precisarem ser orientados. Alves explica que soluções do tipo são essenciais, pois de nada adianta ter um sistema de ERP se ele não for alimentado com dados da empresa. Segundo ele, é preciso ter disciplina na atualização das informações e no acompanhamento gerencial.

 

3) Praticidade
Escolha sistemas fáceis de serem utilizados. Quanto mais complicados são os softwares, maior a probabilidade de sua equipe se mostrar resistente à mudança. Além disso, uma boa opção é considerar sistemas de ERP que integrem departamentos. De acordo com o especialista, a saída permite que as informações estejam disponíveis para serem analisadas por todos diante de qualquer tomada de decisão. A escolha por um software mais complexo deve ser considerada somente se a equipe já estiver familiarizada com outros sistemas de gerenciamento.

 

4) Custo-benefício
A implementação de um sistema de ERP deve ser visto não como um gasto, mas, sim, como um investimento para a sua empresa. Porém, antes de dar um veredito, é importante considerar todos os benefícios trazidos pelo sistema e comparar aos custos que serão reduzidos com a sua utilização.

Alves recomenda calma para analisar todas as questões envolvidas, pois mudar de ideia depois de escolher um sistema pode trazer sérios prejuízos. Nesse momento, o que pode ser proveitoso é contar com uma ajuda especializada, além de buscar atendimento das empresas diante de qualquer dificuldade.

 

5) Mobilidade
O crescimento do acesso à internet e do número de smartphones no País mostram que estamos cada vez mais conectados e precisamos de ferramentas que ofereçam suporte para dispositivos móveis. Por isso, avalie se o sistema tem capacidade para funcionar em dispositivos móveis. Além de oferecer praticidade por permitir acesso a qualquer momento, o suporte para smartphones e tablets contribui com melhores resultados, já que concilia compromissos com a gestão empresarial.

 

Fonte: IG – Economia

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Polícia fecha cerco sobre quadrilha que produz softwares para sonegação

10 mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão foram realizadas em três estados. Prejuízo pode chegar a R$ 1 bilhão.

Uma quadrilha que desenvolve um software ERP específico para sonegar impostos está na mira de investigações da polícia.

Para combater essa atividade fraudulenta, na semana passada a Polícia Civil, ao lado da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (Sefaz-SC) e do Ministério Público do estado, cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e prendeu 8 pessoas. Além disso, outras duas pessoas estão foragidas.

A ação fez parte da Operação F7 e contou ainda com apoio da Receita Federal e do Instituto Geral de Perícias.

As apreensões e prisões ocorrem nas cidades de Rio do Sul, Itajaí, Criciúma, Palhoça (Santa Catarino), Londrina (Paraná) e Presidente Prudente (São Paulo). Ao todo, 76 policiais civis, dois peritos criminais e 18 auditores fiscais de Santa Catarina, Paraná e São Paulo participaram da força-tarefa.

 

ERP para sonegação

Segundo explicou o governo de Santa Catarina, através de sua assessoria de imprensa, um dos módulos do software é capaz de controlar as vendas das empresas sem a emissão de notas fiscais ou com documentos fiscais em quantidade e valores inferiores aos realmente faturados.

Dessa forma, as empresas clientes usuárias da ferramenta se beneficiavam pelo esquema. Durante as investigações, ainda de acordo com o governo catarinense, foi confirmada inclusive a apuração de pagamento de comissões sobre vendas sem notas fiscais. Essa prática “fere os princípios da concorrência leal com aqueles contribuintes que cumprem suas obrigações tributárias”.

As empresas usuárias do software e os nomes dos envolvidos não foram divulgados para manter o sigilo das investigações.

 

Prejuízo bilionário

Ainda não é possível assegurar o tamanho do rombo aos cofres públicos que golpe conferiu. Porém, durante a investigação estimou-se que a sonegação fiscal controlada pelo software pudesse alcançar R$ 1 bilhão. Essa projeção foi feita a partir da comparação de movimentação financeira com faturamento declarado por empresas usuárias do software.

 

Por que Operação F7?
O governo de Santa Catarina ainda explicou que, para acionar os controles de vendas sem a emissão de documento fiscal, o software foi desenvolvido para que a aparência fosse de regularidade e apenas quem detivesse o conhecimento da fraude pudesse acessar os registros alheios ao faturamento declarado.

Esse acesso era efetuado nos computadores pela tecla F7, o que justifica o nome de batismo da operação.

Para chegar até as empresas e pessoas envolvidas, foi necessário 1 ano e meio de investigações, conforme destacou Rogério de Mello Macedo da Silva, gerente de fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. “Foram 18 meses de investigação para reunirmos as provas necessárias para que o Judiciário se convença de que há um crime de sonegação fiscal e libere os documentos apreendidos. A partir das informações contidas nesse material, poderemos cobrar o imposto que nos cabe”.

 

 

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