Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes
Os fraudadores usam diversas técnicas, como imagens montadas, edição de vídeos em movimento e deepfake para tentar se passar para outra pessoa. Saiba como se proteger
A biometria facial é uma solução construída por meio de redes neurais, um conjunto de inteligência computacional, que realiza um mapeamento matemático das características do rosto de uma pessoa, como uma impressão facial. Além de adicionar proteção aos negócios, ela também é a forma de autenticação que a população brasileira mais confia: 93% dos brasileiros confiam nesse método, segundo uma pesquisa feita pela Serasa Experian em 2022.
Setores mais propensos
A análise identificou que o varejo físico e online teve a maior concentração de tentativas de fraude. Se não fosse a tecnologia de biometria facial, 16% das consultas do comércio poderiam ter sido ações de cibercriminosos. Em segundo lugar ficou o setor financeiro, com 14,9% e, em terceiro, o setor de telefonia, com 9,7% das consultas biométricas apresentando alto risco para fraude.
“À medida que a biometria facial se populariza, as tentativas de golpes digitais também avançam. Os fraudadores usam imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso, deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes, para tentar se passar para outra pessoa. Apesar da criatividade dos golpistas, existe uma gama computacional treinada para entender que aquela situação se trata de um cibercrime e não de um rosto humano”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
Golpe que só cresce
Segundo o relatório Global de Fraude e Identidade da Serasa Experian, em 2022, a cada 100 tentativas de realizar fraudes online, cinco envolveram o uso de máscaras, vídeos e técnicas de deepfakes, um crescimento de 66% em relação ao ano anterior e a expectativa para 2023 é que este número continue subindo.

Como se proteger?
Quando se trata de pagamento online, vale lembrar que há boas práticas para realizá-lo de forma segura e simples.
1. Rede de internet privada
Evite usar internet pública quando for fazer pagamentos ou acessar contas em banco, por exemplo.
2. Senhas fortes
É muito importante criar códigos numéricos variados e não usar um único para diversos serviços. Além disso, é importante mesclar letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como @ e #, e números, desde que não sejam sequenciais (1234, por exemplo).
3. Utilize aplicativos seguros
Certifique-se de que os aplicativos que você está usando sejam seguros.
4. Reporte perda ou roubo de documentos
O reporte do fato ajuda a prevenir fraudes envolvendo seu nome e seus documentos, já que a Serasa Experian pode, a partir do reporte, notificar empresas parceiras que a documentação foi perdida ou roubada ao consultar o CPF. O cadastro desse alerta é gratuito.
5. Se você for a pessoa jurídica, invista em camadas de segurança
Sabemos que não existe bala de prata, mas é importante que a empresa invista em autenticação contínua e em múltiplas camadas de segurança.
“A biometria permite avaliar diversos atributos da jornada de captura da imagem como, por exemplo, ruídos de edição da imagem, profundidade, sombras, fotos de fotos ou arquivos não capturados pela câmera do dispositivo. É uma ferramenta importante para limitar o avanço do deepfake e outros tipos de fraude. A biometria é eficiente, mas não existe uma fórmula mágica para lidar com segurança. Cada negócio, independentemente do porte ou da área de atuação, precisa implementar múltiplas camadas de autenticação, garantindo a proteção e a melhor experiência aos clientes”, diz Caio.
Fonte:t Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes
READ MOREBiometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes
Os fraudadores usam diversas técnicas, como imagens montadas, edição de vídeos em movimento e deepfake para tentar se passar para outra pessoa. Saiba como se proteger
A biometria facial é uma solução construída por meio de redes neurais, um conjunto de inteligência computacional, que realiza um mapeamento matemático das características do rosto de uma pessoa, como uma impressão facial. Além de adicionar proteção aos negócios, ela também é a forma de autenticação que a população brasileira mais confia: 93% dos brasileiros confiam nesse método, segundo uma pesquisa feita pela Serasa Experian em 2022.
Setores mais propensos
A análise identificou que o varejo físico e online teve a maior concentração de tentativas de fraude. Se não fosse a tecnologia de biometria facial, 16% das consultas do comércio poderiam ter sido ações de cibercriminosos. Em segundo lugar ficou o setor financeiro, com 14,9% e, em terceiro, o setor de telefonia, com 9,7% das consultas biométricas apresentando alto risco para fraude.
“À medida que a biometria facial se populariza, as tentativas de golpes digitais também avançam. Os fraudadores usam imagens montadas, edição de vídeos em movimento, fotos com fundo falso, deepfake, que são redes neurais capazes de gerar faces aleatórias bem convincentes, para tentar se passar para outra pessoa. Apesar da criatividade dos golpistas, existe uma gama computacional treinada para entender que aquela situação se trata de um cibercrime e não de um rosto humano”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
Golpe que só cresce
Segundo o relatório Global de Fraude e Identidade da Serasa Experian, em 2022, a cada 100 tentativas de realizar fraudes online, cinco envolveram o uso de máscaras, vídeos e técnicas de deepfakes, um crescimento de 66% em relação ao ano anterior e a expectativa para 2023 é que este número continue subindo.

Como se proteger?
Quando se trata de pagamento online, vale lembrar que há boas práticas para realizá-lo de forma segura e simples.
1. Rede de internet privada
Evite usar internet pública quando for fazer pagamentos ou acessar contas em banco, por exemplo.
2. Senhas fortes
É muito importante criar códigos numéricos variados e não usar um único para diversos serviços. Além disso, é importante mesclar letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais, como @ e #, e números, desde que não sejam sequenciais (1234, por exemplo).
3. Utilize aplicativos seguros
Certifique-se de que os aplicativos que você está usando sejam seguros.
4. Reporte perda ou roubo de documentos
O reporte do fato ajuda a prevenir fraudes envolvendo seu nome e seus documentos, já que a Serasa Experian pode, a partir do reporte, notificar empresas parceiras que a documentação foi perdida ou roubada ao consultar o CPF. O cadastro desse alerta é gratuito.
5. Se você for a pessoa jurídica, invista em camadas de segurança
Sabemos que não existe bala de prata, mas é importante que a empresa invista em autenticação contínua e em múltiplas camadas de segurança.
“A biometria permite avaliar diversos atributos da jornada de captura da imagem como, por exemplo, ruídos de edição da imagem, profundidade, sombras, fotos de fotos ou arquivos não capturados pela câmera do dispositivo. É uma ferramenta importante para limitar o avanço do deepfake e outros tipos de fraude. A biometria é eficiente, mas não existe uma fórmula mágica para lidar com segurança. Cada negócio, independentemente do porte ou da área de atuação, precisa implementar múltiplas camadas de autenticação, garantindo a proteção e a melhor experiência aos clientes”, diz Caio.
Fonte:t Biometria facial pode ter evitado mais de R$ 29 bilhões em prejuízos em fraudes
READ MORECom o fim do prazo regular da declaração do Imposto de Renda, a Receita Federal reforça o alerta sobre tentativas de golpes e fraudes em nome da instituição
Os mais de 41 milhões de contribuintes que enviaram suas declarações podem se tornar alvos em potencial para criminosos.
Somente nos últimos dias, a Receita Federal já emitiu 3 alertas para modalidades diferentes de golpes:
1⃣ Golpe dos “Erros na Declaração”: Fraudadores estão enviando e-mails fraudulentos alegando erros na declaração do IRPF. Utilizando a sigla IRPF e termos comuns utilizados pela Receita Federal, eles solicitam que os destinatários cliquem em links suspeitos ou forneçam informações pessoais, alegando ser necessário corrigir os supostos erros.
2⃣ Golpe da Declaração na Malha Fina: Golpistas estão enviando comunicados falsos por e-mail informando supostas divergências na declaração do IRPF. Alegam que a declaração está sob análise e passará pela Malha Fiscal. Mais uma vez, é oferecido um link malicioso para download de um relatório com as divergências em um suposto arquivo PDF.
3⃣ Golpe da Antecipação da Restituição: Sites maliciosos prometem antecipar a restituição do Imposto de Renda, solicitando dados, documentos e informações fiscais, além de cobrar taxas para “acelerar” o processo. A Receita Federal reafirma que não envia comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou fiscais.
A Receita Federal enfatiza que NÃO envia comunicações por e-mail solicitando correção de declarações por meio de links. É essencial desconfiar de e-mails de origem desconhecida, evitando clicar em links suspeitos ou fornecer informações pessoais.
Dicas importantes para evitar golpes:
- Desconfie de e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitam informações pessoais, especialmente relacionadas à declaração do Imposto de Renda.
- Nunca clique em links suspeitos ou desconhecidos, pois podem direcionar você a sites maliciosos ou baixar programas prejudiciais em seu dispositivo.
- Não abra arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário.
- Verifique sempre a autenticidade das comunicações que parecem ser da Receita Federal, utilizando o e-CAC e o site institucional como canais seguros de comunicação.
Como verificar se há erros na declaração: Ao enviar sua Declaração de Imposto de Renda, ela passa por uma análise dos sistemas da Receita Federal. Se forem encontradas diferenças entre as informações apresentadas por você e as informações fornecidas por terceiros, sua declaração poderá ser retida para uma análise mais detalhada, conhecida como “Malha Fiscal”. Para verificar se sua declaração está em malha, acesse o e-CAC e selecione a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na aba “Processamento”, escolha o item “Pendências de Malha”. Lá você poderá verificar se sua declaração está em malha e obter informações sobre o motivo da retenção. Saiba mais aqui.
Proteja-se e esteja atento a possíveis golpes! A Receita Federal está comprometida em combater fraudes e proteger os contribuintes.
Algumas imagens das tentativas de fraudes:
por Receita Federal
Com o fim do prazo regular da declaração do Imposto de Renda, a Receita Federal reforça o alerta sobre tentativas de golpes e fraudes em nome da instituição
Os mais de 41 milhões de contribuintes que enviaram suas declarações podem se tornar alvos em potencial para criminosos.
Somente nos últimos dias, a Receita Federal já emitiu 3 alertas para modalidades diferentes de golpes:
1⃣ Golpe dos “Erros na Declaração”: Fraudadores estão enviando e-mails fraudulentos alegando erros na declaração do IRPF. Utilizando a sigla IRPF e termos comuns utilizados pela Receita Federal, eles solicitam que os destinatários cliquem em links suspeitos ou forneçam informações pessoais, alegando ser necessário corrigir os supostos erros.
2⃣ Golpe da Declaração na Malha Fina: Golpistas estão enviando comunicados falsos por e-mail informando supostas divergências na declaração do IRPF. Alegam que a declaração está sob análise e passará pela Malha Fiscal. Mais uma vez, é oferecido um link malicioso para download de um relatório com as divergências em um suposto arquivo PDF.
3⃣ Golpe da Antecipação da Restituição: Sites maliciosos prometem antecipar a restituição do Imposto de Renda, solicitando dados, documentos e informações fiscais, além de cobrar taxas para “acelerar” o processo. A Receita Federal reafirma que não envia comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou fiscais.
A Receita Federal enfatiza que NÃO envia comunicações por e-mail solicitando correção de declarações por meio de links. É essencial desconfiar de e-mails de origem desconhecida, evitando clicar em links suspeitos ou fornecer informações pessoais.
Dicas importantes para evitar golpes:
- Desconfie de e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitam informações pessoais, especialmente relacionadas à declaração do Imposto de Renda.
- Nunca clique em links suspeitos ou desconhecidos, pois podem direcionar você a sites maliciosos ou baixar programas prejudiciais em seu dispositivo.
- Não abra arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário.
- Verifique sempre a autenticidade das comunicações que parecem ser da Receita Federal, utilizando o e-CAC e o site institucional como canais seguros de comunicação.
Como verificar se há erros na declaração: Ao enviar sua Declaração de Imposto de Renda, ela passa por uma análise dos sistemas da Receita Federal. Se forem encontradas diferenças entre as informações apresentadas por você e as informações fornecidas por terceiros, sua declaração poderá ser retida para uma análise mais detalhada, conhecida como “Malha Fiscal”. Para verificar se sua declaração está em malha, acesse o e-CAC e selecione a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na aba “Processamento”, escolha o item “Pendências de Malha”. Lá você poderá verificar se sua declaração está em malha e obter informações sobre o motivo da retenção. Saiba mais aqui.
Proteja-se e esteja atento a possíveis golpes! A Receita Federal está comprometida em combater fraudes e proteger os contribuintes.
Algumas imagens das tentativas de fraudes:
por Receita Federal
4 golpes mais aplicados utilizando o PIX
O chamado sistema de pagamentos instantâneos, mais conhecido como PIX, foi criado ainda em 2020 pelo Banco Central (BC). Apesar de ser relativamente recente, a ferramenta foi amplamente difundida, de modo que hoje já conta com milhões de adeptos que acessam os aplicativos bancários diariamente para realizar transferências, pagamentos, e outras operações financeiras.
Para se ter uma ideia, atualmente o PIX já se estabeleceu entre as 3 formas de pagamentos mais utilizadas no Brasil, junto ao dinheiro em espécie e o cartão de crédito. A intensa adesão, em tão pouco tempo, deve-se, em grande parte, à praticidade e gratuidade da ferramenta, afinal de contas, é possível realizar operações financeiras durante 24hrs por dia e 7 dias por semana, sem pagar nada por isso.
No entanto, nem tudo “são flores”, visto que as grandes qualidades do recurso do BC, abriu margem para a ação de criminosos que ainda utilizam o PIX, na aplicação de golpes que possuem das mais diversas facetas. Sendo assim, tornou-se essencial ter uma atenção redobrada, ao decidir realizar as transações.
Golpes utilizando o PIX
Separamos aqui o modus operandis, de 5 dos principais golpes atrelados ao PIX que vem fazendo vítimas, atualmente, no país. Confira:
- Campanhas de ONG’s: golpista tem se aproveitado da imagem de ONG’s que estão arrecadando dinheiro. Em suma, os crimonosos disponibilizam um Qr code que pode ser lido para viabilizar a transferência. No entanto, ao invés do valor ir para instituição, ele será direcionado para uma conta específica colocada pelos aplicadores do golpe. A dica aqui é se informar sobre o nome e o CNPJ da ONG, caso nenhuma das informações apareça antes da transação, grandes serão as chances de fraude;
- Sites falsos: muitas lojas já disponibilizam pagamentos online através do PIX, o que já dispensa o cadastro do cartão. Mediante essa possibilidade, golpistas criam páginas falsas na internet oferecendo preços vantajosos em comparação com os presentes no site original, enganando os clientes que nunca receberão o produto comprado. Sendo assim, sempre desconfie de promoções fora da realidade e procure verificar a autenticidade do site, buscando os canais oficiais da loja em questão;
- Contado de bancos: também é bem comum que supostas instituições bancárias entrem em contato para convencer o cadastro da chave PIX, em troca de benefícios. Contudo, na verdade, trata-se de golpista que irá solicitar uma transferência em valor baixo para conseguir ativar a chave. Em casos de ligações como essa, saiba que a prática não é adotada por nenhum banco, ou seja, contatos com a referida mensagem sempre serão golpes, fique atento;
- Clonagem de Wpp: por fim, cabe destaque para uma das práticas mais famosas. Em suma, este golpe consiste no envio de uma mensagem por parte dos criminosos, através do Whatsapp, que informará a vítima que o contato se trata de uma grande empresa que deseja confirmar seus dados cadastrais, solicitando que a pessoa clique em algum link ou informe algum código. Quando a fraude é bem-sucedida, o golpista consegue clonar o Wpp da vítima e mandar mensagem para familiares e amigos solicitando dinheiro. Sendo assim, sempre desconfie de links maliciosos e contatos, seja por SMS ou pelo próprio aplicativo de mensagem.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREConheça as dez fraudes mais comuns que ocorrem nas empresas
Falar sobre fraudes dentro das empresas é sempre um tema muito complexo, por mais que todos saibam que elas ocorram com frequência, na maioria das vezes essas não são documentadas, nem mesmo punidas dentro das empresas.
Primeiramente é preciso entender o que são fraudes. Segundo o advogado trabalhista, sócio da Boaventura Ribeiro Advogados, Mourival Boaventura Ribeiro: “Fraude pode ser definida como a prática de qualquer ato ardiloso, enganoso, de má-fé, com o intuito de lesar ou ludibriar outrem, ou de não cumprir determinado dever”.
José Augusto Barbosa, sócio da Audcorp, empresa especializada em auditoria, explica que: “A fraude, em via de regra, é praticada por funcionários ou terceiros envolvidos, consistindo entre outros, em desvios financeiros relatórios com omissões de receitas e aumento de despesas, desvios de itens de estoque, falsificação de registros de compras”.
Como ter certeza da fraudados?
Segundo José Augusto Barbosa a empresa pode descobrir que estão ocorrendo fraudes, a partir do surgimento de alguns indícios, alguns deles são:
- Diferenças apontadas entre os registros financeiros e contábeis, tais como: contas a receber, contas a pagar, custos de produção, etc;
- Cruzamento de informações apuradas pela contabilidade da empresa com seus fornecedores, clientes e terceiros;
- Diferenças de inventários físicos com os registrados em sistema informatizado;
- Falta de documentação apropriada nas transações financeiras e operacionais da empresa
As fraudes, depois de detectadas podem desencadear ações em duas frentes distintas, a primeira, trabalhista e a segunda no âmbito criminal, objetivando a apuração da prática de crime. Segundo André Damiani, sócio da Damiani Advogados Associados, a ação da empresa deve ser imediata ao perceber a fraude.
Quais são os principais tipos de fraudes empresariais?
Segundo José Augusto, “as principais fraudes ocorrem geralmente nas áreas em que circulam as movimentações financeiras da empresa, em especial no caixa, estoques e contas a receber de clientes.”
As 10 principais fraudes cometidas em uma empresa são:
Furto
São muito comuns nas empresas, pode ocorrer com pequenas coisas como alguém levando embora materiais de escritório, contudo pode atingir grandes proporções;
Apropriação indébita
O colaborador de posse de algo da empresa passa a contar isso como sendo dele, como o caso de computadores e outros maquinários. A diferença com o furto é que naquele caso a coisa alheia móvel é subtraída não estando na posse do agente da ação, diferente da apropriação indébita em que o agente ativo já possui a posse ou detenção da coisa.
Desvio financeiro
Muito comum nas áreas financeiras e comerciais das empresas, pode ocorrer com as pessoas direcionando recebíveis para suas contas pessoais por exemplo. Ação pode ser facilitada por falta de sistemas.
Desperdício voluntário
Em muitos casos colaboradores não motivados ou sem comprometimento permitem que a empresa perca valores ou peças por gosto, como em casos de mau uso ou até mesmo desmazelo.
Corrupção
Esta pode ser configurada de diferentes formas, como suborno, em que é dado dinheiro a uma pessoa para que ela aceite agir de forma desonesta; propina, em que é pago um montante ao indivíduo para que ele libere alguma atividade sobre a qual tem determinado poder e, superfaturamento, que consiste em cobrar um valor maior do que o que foi gasto realmente em uma nota. Um exemplo é a pessoa pedir vantagem para fechar um negócio.
Fraudes em gastos pessoais
Quando algum colaborador usa determinado instrumento da empresa em benefício próprio. Por exemplo usar o carro da companhia para realização de um compromisso não relacionado com o trabalho; usar o cartão corporativo para gastos pessoais e; abastecer o veículo para uso próprio com o vale combustível empresarial.
Extravio ou falsificação de recibos e comprovantes
Situação em que um colaborador perde ou até mesmo falsifica os comprovantes de despesas corporativas, a fim de reembolsar um valor maior do que o que foi gasto. Quando não há auxílio da tecnologia para controle desses documentos, a chance de fraudes pode aumentar ainda mais.
Despesas não autorizadas
Acontece quando algum colaborador gasta mais do que deveria em viagens corporativas, adquirindo serviços desnecessários. Isso pode ocorrer, principalmente, se a sua empresa não tem uma política de reembolso e uma de gastos com viagens corporativas bem definidas.
Despesas duplicadas
Ocasião em que algum colaborador usa a mesma nota para pedir reembolso duas vezes. Essa fraude se dá, sobretudo, em empresas que conferem os recibos de forma manual. Dessa forma, essa pessoa consegue ser ressarcida duplamente, ficando com um valor reembolsado maior.
Despesas escondidas
Ocorre quando o colaborador, em serviço externo, pede para que os donos de estabelecimentos em que consumiram insiram um produto diferente na nota fiscal. Isso acontece, por exemplo, para esconder gastos com bebidas e cigarros. Assim, o colaborador consegue o reembolso mentindo sobre o que consumiu.
Prevenção de fraudes nas empresas
O combate de fraudes nas empresas tem como o melhor caminho a prevenção. “A adoção de procedimentos internos claros envolvendo elaboração de relatórios e prestação de contas sempre acompanhadas de notas fiscais e checagem periódica destas”, explica Mourival Ribeiro
Ele complementa que há a necessidade de regulamento empresarial e normas de compliance objetivando que todos na empresa tenham consciência dos procedimentos éticos a serem observados, a empresa também não deve ser condescendente com desvios de conduta e, uma vez identificado estes, deve agir imediatamente.
André Damiani complementa que “infelizmente algumas empresas só se lembram de fazer uma gestão de riscos quando a própria organização está em meio a uma crise”.
Segundo ele algumas ações são fundamentais na empresa como monitoramento de processos, pessoas e tecnologias, criação de um código de ética moldado para cada tipo de negócio/empresa, implementação de canal de denúncias, dentre outras coisas, certamente mitigará os riscos.
Outro caminho para combater as fraudes são realizações constantes de auditorias. “Com o objetivo de impedir a ocorrência de fraudes, as empresas devem evitar que a realização e autorização de pagamento sejam realizadas pela mesma pessoa. Caso isso não ocorra, o auditor contábil quando da realização do seu trabalho, indicará que há indícios de possibilidade de fraude na organização”, finaliza o sócio da Audcorp.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREQuais os riscos de fraudar a declaração do Imposto de Renda?
O brasileiro é conhecido por querer levar vantagem em todas as situações. Acontece que tentar ser mais sabido que a Receita Federal pode acabar até na cadeia na hora de declarar o Imposto de Renda.
Sonegar informações ou omitir valores e bens intencionalmente, incluir dependentes que não existem, informar despesas médicas ou outros tipos de deduções falsas, entre outras práticas, podem ser considerados atos de evasão fiscal. Está previsto na lei e é taxado como crime de ordem tributária.
“Cair na malha fina”
Cair na malha fina da Receita Federal significa que a declaração do imposto de renda ficará retida por causa de algum erro, como um valor incorreto, um rendimento omitido, informações cadastrais erradas ou até mesmo uma possível fraude em análise.
Visando receber uma restituição maior ou reduzir os impostos devidos, alguns contribuintes ficam tentados a omitir um dado ou contar uma “mentirinha” para o Fisco. Mas o barato pode sair caro. Erros e inconsistências na declaração podem gerar multas e, no limite, as fraudes podem até mesmo levar o contribuinte a ser indiciado por crime tributário.
A cada declaração, o cuidado deve ser maior. Ano a ano, a Receita Federal incrementa o cruzamento de informações entre os bancos de dados aos quais tem acesso e as contas prestadas pelos contribuintes.
Além das informações declaradas pelo contribuinte, a Receita também recebe prestações de contas de empresas, bancos e entidades, além de dados fornecidos por estados e municípios. Todas essas informações são cruzadas pelo Fisco para flagrar eventuais inconsistências.
Erros na declaração
Ao notar alguma divergência entre as informações declaradas pelo contribuinte e a sua base de dados, a Receita informa que algo não está batendo e qual é a pendência que deve ser esclarecida por meio do seu sistema de atendimento eletrônico, o e-CAC.
O contribuinte deve acessar a plataforma para acompanhar se a sua declaração foi processada ou retida em malha.
Com relação a algum erro detectado pelo contribuinte que ele queira corrigir na hora de enviar a declaração, é possível corrigir o erro por meio do envio da declaração retificadora de IR, que é feita no próprio programa da declaração original.
Feita a retificação, se houver imposto devido, a Receita cobra uma multa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20% do valor do IR devido. Também são cobrados juros de mora, que equivalem à variação da taxa Selic acumulada no período.
Inconsistência de Informações
Esse é outro motivo que a Receita Federal pode detectar. Contudo, se você tem certeza de que todas as informações são corretas, é possível prestar esclarecimentos ao Fisco e comprovar, por meio de documentação e registros oficiais, a veracidade das informações prestadas na declaração.
Uma vez detectada uma pendência e o erro não for corrigido, a multa a ser paga é de 75% sobre o imposto devido, corrigida pela variação da Selic.
O contribuinte é cobrado pelo Fisco e mesmo assim não se manifesta para fazer o acerto com o leão, ele fica cadastrado no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (Cadin).
Multas e outros impedimentos
Caso seja identificado um evidente intuito de fraude na declaração, a multa sobe para 150% sobre o imposto devido. Caso o contribuinte não atenda à intimação feita pelo Fisco para prestar esclarecimentos, a multa pode chegar a 225%.
Além disso, em situações mais extremas, a Receita pode protestar a declaração em cartório e tornar o nome do contribuinte sujo, ou até mesmo levar o caso para a esfera judicial por crime tributário.
Na legislação atual, crimes ligados à sonegação fiscal se extinguem quando o contribuinte paga o imposto que deixou de recolher e as multas, mas crimes ligados à falsificação de documentos, por exemplo, têm penas mais rigorosas, que podem chegar à prisão.
Ainda, se o contribuinte for obrigado a entregar e não enviar a declaração, mantendo as pendências com a Receita, seu CPF pode ficar irregular.
Dentre as restrições estão não poder assumir cargos públicos, não poder tirar passaporte, ficar impedido de contratar empréstimos e financiamento em bancos ou abrir uma conta.
Portanto, a dica é acertar as contas o quanto antes, para evitar qualquer prejuízo e dores de cabeça futuras. Em caso de dúvidas, peça ajuda a um contador.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREVocê sabe como prevenir fraudes contra o CNPJ da sua empresa?
Possuir um planejamento pode ajudar a antecipar esse tipo de situação e também eventuais dificuldades de gestão, evitando complicações com o fisco
Você sabia que pode estar pagando mais impostos do que deveria, simplesmente por desconhecer algumas notas que são emitidas contra seu CNPJ? Todo mês são registradas cerca de 150 mil tentativas de fraudes em CNPJ em todo o país, o que aumenta o desafio de prevenir fraudes e manter a saúde financeira da sua empresa.
A situação econômica e o aumento nos índices de desemprego no Brasil, seguem prejudicando o desempenho de muitos empresários e na tentativa de aumentar as vendas, muitos começam a facilitar as condições de pagamento, abrindo brechas para riscos fiscais. Gerenciar o grande volume de notas fiscais eletrônicas e ainda controlar os documentos fiscais eletrônicos é muito difícil, o que acarreta perda significativa de créditos oriundos das notas fiscais de entrada desconhecidas, aumentando os valores das escriturações e obrigações, e consequentemente os dos impostos pagos.
Possuir um planejamento pode ajudar a antecipar esse tipo de situação e também eventuais dificuldades de gestão, evitando complicações com o fisco. Sem contar que você não fica dependendo do envio do XML e ainda tem uma informação confiável, evitando erros de escrituração, falsificações, fraudes e notas fiscais emitidas sem autorização.
Como se prevenir?
Primeiramente, o empreendedor precisa ter muito cuidado com empresas com poucos meses no mercado e CNPJ recém-aberto e que constantemente mudam sua situação financeira. Procure sempre saber mais sobre o histórico dessas empresas, experiência no segmento, como e de onde vieram. Veja também, se o volume de compra dessa empresa, condiz com o porte e a situação dela.
É aconselhável que o empresário preste bastante atenção aos produtos de rápido giro, pois são os preferidos dos golpistas pelo fato de permanecer pouco tempo em estoque e serem, no geral, de primeira necessidade, como alimentos, área têxtil, material de construção e autopeças.
Um dos golpes mais aplicados por contraventores é o golpe de ciclo longo. A empresa golpista aproxima-se da empresa-vítima e realiza uma boa compra à vista. É lógico que ela cria uma boa impressão na empresa vendedora, que passa a enxergar nela um excelente cliente. Aproveitando dessa farsa, na segunda ou terceira compra a empresa contraventora realiza uma compra grande, não paga e simplesmente desaparece, sem deixar rastros. Aplicando seu derradeiro golpe.
Portanto, é preciso tomar bastante cuidado. Não hesite em contar com soluções especializadas em identificar fraudes contra o CNPJ da sua empresa. Sem uma ferramenta que identifique em tempo real qualquer emissão de nota contra seu CNPJ, você estará sujeito a fraudes e erros de fornecedores. Para se prevenir, a melhor opção seria contar com um sistema responsável que recupera os arquivos XML deixados para trás e ainda apura todos os créditos a que tem direito.
Softwares assim garantem não só a total gestão de seus arquivos XML, capturados na base da SEFAZ em tempo real, mas também a qualidade e a assertividade para identificação de inconsistências.
Atualmente, no mercado existem algumas opções de sistemas que podem auxiliar empresas a não fazer parte das 150 mil tentativas de fraudes em todo país. Uma alternativa é o sistema SSBUSCA XML da SuperSoft Sistemas* . Uma ferramenta de auditoria que captura automaticamente os XMLs das notas fiscais eletrônicas emitidas contra a empresa, direto da Secretaria da Fazenda (SEFAZ). O sistema permite ainda, fazer o download e o monitoramento em tempo real de todas as NF-es, com certificado A1 e A3.
O importante é não ficar dependendo do envio de XML e ter informações confiáveis para evitar erros de escrituração, falsificações de documentos, fraudes e notas fiscais emitidas sem autorização. Adotando essas medidas, a probabilidade de se tornar a próxima vítima diminuirá certamente. Fique atento!
Fonte: SEGS
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