Você saber dar um feedback efetivo para os seus funcionários?

Pesquisas apontam que a receptividade do feedback está diretamente relacionada à capacidade de escuta de quem o fornece; entenda melhor

Há algumas semanas, o Brasil Econômico publicou uma matéria questionando a gestão das empresas frente aos seus colaboradores. Um dos pontos mais tocados pelas fontes era referente à importância do feedback.

Muitos líderes utilizam o feedback como um meio de fazer julgamentos e exprimir opiniões pessoais

Segundo a coach executiva e professora convidada da Fundação Dom Cabral, Eva Hirsch Pontes, o feedback serve como um combustível para o crescimento profissional e pessoal. “Vamos pensar naquela luz vermelha do painel do carro que acende para sinalizar que há algo impedindo o ótimo funcionamento do sistema. Se damos importância ao alerta assim que ele surge e fazemos os ajustes necessários, afastamos o risco de um problema maior que poderia comprometer todo o funcionamento do sistema dentro de algum tempo. O feedback pode ser comparado a essa luz do painel: algo precisa de pequenos ajustes que afetam o funcionamento do sistema como um todo”, exemplifica.

A especialista também pondera que o feedback nada tem a ver com julgamentos e opiniões pessoais, mas que, infelizmente, esta é a realidade de muitas empresas. A coach avalia que a consequência de um retorno sem nenhum cuidado, quando, por exemplo, o gestor usa a ocasião para “descarregar” as próprias frustrações, gera uma equipe de profissionais intimidados, confusos e estressados. Diante desse parâmetro, Eva pontuou cinco dicas fazer um feedback efetivo e livre dessas negativas.

Vale destacar que tanto o líder quanto o liderado precisam estar abertos para entender que o diálogo é a melhor forma de mediar os conflitos, mas que cabe ao líder o papel de criar um ambiente propício às trocas. Vamos lá?

1) Conversas difíceis

A realidade é que muitos líderes evitam dar retornos negativo. E a justificativa disso é simples: as pessoas tendem a preservar-se de momentos de cunho constrangedor. A especialista defende que esse desgaste é desnecessário, uma vez que o ideal é enxergar o momento como uma oportunidade de construir possibilidades. Mas como e quando iniciar esses assuntos considerados difíceis?

Eva avalia que a oportunidade ideal para conversar é quando o colaborador cometer uma falha ou equívoco, justamente para ajustá-las. “Uma coisa importante é que essa conversa ocorra perto o suficiente de quando o erro foi cometido, mas também não instantes depois, porque o gestor ainda pode estar incomodado, sem preparo nenhum para conduzir a conversa de forma serena”, aponta. Um intervalo de um ou dois dia é o adequado.

E sobre como levar essa conversa, ela deve ter um tom de equilíbrio entre franqueza e objetividade – com cuidado na preparação para que ela não soe ameaçadora. E isso é conseguido com uma dose de empatia, ou seja, sair da posição de crítico – negativo – e ir para um lugar de um parceiro que deseja ensinar a fazer melhor e diferente.

2) Não subestime o outro

É comum gestores identificarem um funcionário com desempenho fraco e logo em seguida pensarem “se ao menos o fulano percebesse que há algo errado, faria o possível para melhorar”. No entanto, a especialista diz que muitas vezes o profissional está ciente do problema, só que ele não sabe como solucioná-lo.

Além disso, ele pode não saber a dimensão que o problema propaga. “Aliás, é ainda mais provável que ele esteja ciente da amplitude da situação, mas desconhece os mecanismos de contorná-la”, ressalta. É nesse ponto que entra a necessidade de um ambiente favorável ao diálogo e negociações dessas inquietações, para que, dessa forma, o próprio colaborador se sinta à vontade para expor suas opiniões sobre essas situações.

“A principal dica é que o gestor se coloque à disposição para ajudar sempre. A primeira pergunta que ele deve fazer é: em qual parte você acha que precisa de ajuda para poder progredir? E depois questionar como essa ajuda pode acontecer”, Eva Hirsch Pontes diz que isso vai resultar em encontros mais próximos e constantes para acompanhar as tarefas mais difíceis.

3) Disponibilize tempo para fornecer feedback

Ambos os lados – líder e colaborador – costumam avaliar o feedback negativo como um momento de apreensão, o que acaba resultando em um desconforto e desejo de acabar com a conversa o quanto antes. Mas essa medida de apressar a conversa não é a melhor opção, pois não garante uma conversa de efetiva.

Esse momento também é comumente associado a uma conversa unidirecional, em que apenas o gestor fala, e isso é ruim. “Na verdade, o mais indicado é que ocorra uma troca verdadeira entre as partes envolvidas, de forma que o gestor conheça o ponto de vista do outro”, diz Eva Hirsch Pontes.

4) Saber ouvir

Segundo a especialsita, existem diferentes estudos que apontam que a efetividade do feedback esteja diretamente relacionada à capacidade de escuta de quem o fornece. Ou seja, quanto mais o líder demonstrar ouvir seus subordinados, melhor será a recepção das suas considerações profissionais.

No entanto, será que um líder que se mostra muito aberto não pode ocasionar em funcionários que o achem sem credibilidade? A coach acredita que não. De acordo com Eva, essa abertura se trata de uma co-criação. “Ouvir não quer dizer ficar calado, mas sim entender que existem outros pontos de vista e criar novas abordagens a partir dessa troca”.

5) Oferecer cinco afirmações positivas para cada feedback negativo

Os líderes devem oferecer cinco afirmações positivas, com frases encorajadoras para cada crítica negativa. Eva explica que o cérebro humano costuma fixar-se mais no negativo, em detrimento do positivo. Entretanto, a coach defende a posição de que isso não significa falar apenas por falar, pois apenas os feedbacks honestos são capazes de aprimorar a resiliência do funcionário e otimizar o seu desempenho.

“O importante é que esses encorajamentos sejam dados ao longo do relacionamento de ambos, e não de forma mecânica na hora de dar o feedback só para amortizar o seu efeito”, finaliza a especialista.

 

Fonte: IG – Economia

Link: http://economia.ig.com.br/2017-12-07/feedback-dicas.html

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Saiba como despertar a criatividade em seus funcionários

O tempo pode ser aliado ou inimigo da criatividade dentro dos negócios

O tempo pode ser aliado ou inimigo da criatividade dentro dos negócios. Estamos na era do digital em que a velocidade das informações influenciam pessoas e, muitas vezes, as fazem perder o foco em muitas atividades. Dessa forma, é importante que uma empresa tenha a funcionários capazes de chamar a atenção dessa pessoa com criatividade e a trazê-la para o “mundo real”.

A CEO da Francisca Joias, o maior e-commerce de semijoias do país, Sabrina Nunes, atua em um ramo em que o internauta está na página dela para adquirir uma semijoia e pode facilmente se distrair e não finalizar a compra. A empresária enxergou é que não basta ter uma página bonita, de fácil navegação, com produtos únicos e atuais. Era necessário ter criatividade na entrega e em todo ciclo até o momento que o consumidor recebe as semijoias. Pensando, a CEO realizou várias pesquisas e desvenda em 5 passos como ter esta entrega diferenciada por parte de seus funcionários . Entenda:

1) Criatividade é diferente de inteligência

No processo de seleção, algumas empresas costumam entregar que envolvem lógica, língua portuguesa, entre outros. Porém, neurologistas já descobriram que a criatividade não tem muita sinergia inteligência medida pelo QI. Muitos dos que já ganharam o prêmio nobel não tinham o QI para serem considerados gênios.

Se você quer contratar pessoas realmente criativas as questione sobre as experiências que ela já teve pessoalmente e profissionalmente. Os lugares que já conheceu, o que já comeu de diferente, se tem muitos amigos, se já teve contato com outras culturas, todos esses fatores influenciarão na entrega desse funcionário. Vale usar, por exemplo, jogos de tabuleiro para decidir a contratação. A chave para descobrir esse candidato é ouvir e ouvir ativamente.

2) Permita trabalho fora do escritório

É possível ter ideias criativas enquanto se lava a louça, limpa a casa, olha um jardim ou até mesmo ouve música. Pensando nisso, procure criar um sistema de controle de atividades que este colaborador possa usar em qualquer lugar, isso o possibilita trabalhar independente de estar na sede da empresa ou não. Assim, o funcionário fica livre para exercer suas funções no local que lhe for melhor, desde que entregue algo único.

3) Lembre que pessoas são únicas

O cérebro dos seres humanos é muito complexo e está sendo cada vez mais descoberto. As pessoas criativas têm a tendência de conectar informações com intensidade. Isso foi diagnosticado com imagens de cérebros no momento dos insights. Assim, opte por colaboradores com gostos diversos e menos metódicos.

4) Valorize o improviso

Na hora de criar, o cérebro “desliga” a parte de adequação ao ambiente. Ou seja, padrões esperados não são entregáveis. O indivíduo pode falar muito rápido ao expor a ideia no momento ou, se ele for desenhista rabiscar algo que em um primeiro não faz sentido e nem é compreendido. Isso acontece porque no instante em que está ocorrendo essas conexões neurais a parte ativa é o córtex pré- frontal medial e a parte de padronização adormece. Com isso, dê valor a improvisação. Não quer dizer aceitar um trabalho moroso ou não planejado, mas aceitar outras formas de entrega, de improviso.

5) Exercite o sexto sentido

De acordo com uma comprovação científica recente, a inteligência emocional está ligada a criatividade. Isso porque quando estamos com o estado de consciência relaxado poupa-se energia do cérebro e concomitantemente a criatividade é aflorada. Assim, além dos 5 sentidos centrados no presente, indivíduos criativos tendem a dar valor a intuição que tem haver mais com o inconsciente do que com o consciente.

Transitar entre as duas esferas – consciência e inconsciência – ajuda na escolha das melhores decisões. Faça testes lúdicos recorrentes com os seus funcionários, enxerguem as suas necessidades e estimulem a despertarem o sexto sentido nas funções do dia a dia.

 

Fonte: IG – Economia

Link: http://economia.ig.com.br/2017-08-22/funcionarios-criatividade.html

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5 dicas para lidar com funcionários em momentos de crise

Comunicar os colaboradores de forma eficaz é essencial para evitar burburinhos e grandes perdas de produtividade

Vivemos em uma era digital em que as notícias chegam à população de forma muito rápida e isso ninguém pode negar.

Escândalos envolvendo empresas públicas ou privadas chegam à tona em um piscar de olhos. Muitas vezes, elas se preocupam com a reação da imprensa, dos acionistas, e dos clientes e acabam se esquecendo do público interno, fundamental para o sucesso da estratégia traçada. Esse tipo de situação causa mudanças bruscas na rotina das organizações, e é preciso atentar-se para que o fato não prejudique o ritmo de trabalho daqueles que vestem a camisa diariamente. Para isso, os profissionais de Recursos Humanos, independentemente do porte da corporação, devem comunicar os colaboradores da companhia de forma rápida e eficaz e, assim, evitar burburinhos ou grandes perdas de produtividade.

Buscar manter uma boa imagem e reputação inquestionável perante seus funcionários é essencial para que não cause ainda mais problema para o consumidor, elemento central de toda cadeia. Antes mesmo de fazer a comunicação oficial no site, imprensa ou redes sociais, o público interno precisa estar alinhado ao discurso, afinal ele é considerado um formador de opinião.

Para Scher Soares, especialista em mudança de comportamento, é necessário que o RH, junto com a área de comunicação, encontre mecanismos para entender o que pensam os colaboradores de forma a contribuir para uma reconstrução da reputação. “Funcionários insatisfeitos contaminam os consumidores. Reconhecer o importante papel de cada um deles e fazer com que apoiem a empresa vai transformá-los em verdadeiros embaixadores da marca”, afirma.

5 dicas para lidar com funcionários em momentos de crise:

 

1. Entenda o cenário

É necessária a participação de um profissional da área de Recursos Humanos na reunião do comitê de crise. Entender o cenário é preciso antes de fazer qualquer comunicação para garantir que ela seja unificada.

 

2. Comunique seus colaboradores

Faça um comunicado oficial o quanto antes no veículo oficial de comunicação interna da empresa. Sugiro o e-mail por ser mais rápido e de fácil acesso. No texto, a mensagem deve ser simples, clara e objetiva sem entrelinhas que possam gerar dúvidas ou falhas de interpretação.

 

3. Mantenha uma equipe disponível e preparada para solução de dúvidas

Dúvidas vão surgir ao longo de todo o processo com a divulgação de informações pela imprensa. Seu funcionário tem a marca e a reputação da companhia em que trabalha associada a sua imagem profissional. Por isso, o canal de comunicação direta com esse público deve ter sua equipe 100% preparada para responder a todo tipo de indagação. Caso não exista esse canal, é preciso destinar pelo menos uma pessoa para exercer essa função.

 

4. Sustente o posicionamento

Após a primeira divulgação e com mais calma, mantenha o diálogo com os colaboradores em todas as fontes de informação que a empresa disponibiliza, seja por jornal mural, e-mail ou qualquer outro meio de divulgação interna. Promover essa relação torna o clima organizacional mais saudável e evita grandes perdas de produtividade.

 

5. Monitore as redes sociais

Monitore o que seus funcionários podem divulgar sobre o tema nas redes sociais. Muitas vezes, eles são considerados formadores de opinião dentro e fora da companhia, e suas opiniões podem ser tomadas como verdadeiras. Oriente-os a não divulgar nada que não seja oficial e não dar declarações a respeito do tema.

 

Fonte: Administradores

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Como fazer os funcionários ficarem sempre animados com o trabalho

Veja quatro estratégias que, se adotadas, com certeza farão com que os funcionários se sintam mais animados com o trabalho

“Motivação no trabalho” é um dos assuntos de grande interesse das pessoas, sejam elas líderes ou subordinados. Para se ter uma ideia do nível de interesse, quando se busca esse tema no Google, aparecem mais de 7 milhões de resultados.

Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios de um gestor, pois constantemente ele se vê diante de variáveis que fogem totalmente do seu controle. Por exemplo, as dificuldades financeiras da empresa, que o impedem de dar aumento de salários; contextos familiares dos funcionários, envolvendo doenças graves e desemprego na família do colaborador; autoimagem negativa de determinados membros da equipe; disputas e brigas internas; ciúmes; fofocas etc.

São realidades que estão presentes em todos os ambientes de trabalho e contribuem para dificultar o desempenho da liderança para manter as pessoas animadas e produtivas. Pessoas desmotivadas e pouco comprometidas com o trabalho implicam queda de qualidade, perda de produtividade e de competitividade.

Diante desse cenário, o gestor da empresa ou do departamento tem duas alternativas – render-se diante das dificuldades e deixar as coisas irem acontecendo por elas mesmas, ou usar algumas estratégias que poderão ajudar a tornar o ambiente mais alegre e motivador para quem nele trabalha.

Selecionei quatro estratégias que, se adotadas, com certeza farão com que os funcionários se sintam mais animados com o trabalho, mesmo diante de contextos tão adversos como os citados acima.

 

Estratégias para ter funcionários sempre animados com o trabalho:

 

1 — Criar desafios
Estabeleça objetivos claros e factíveis, de forma que os colaboradores se sintam desafiados por metas a ser cumpridas. A certeza de estar indo no caminho certo, atingindo as metas e cumprindo com os objetivos, eleva o grau de motivação de qualquer pessoa.

 

2 — Dar suporte
As pessoas gostam de se sentirem valorizadas e se sentem mais comprometidas quando percebem que estão recebendo o suporte necessário para realização das tarefas.

Auxílio no planejamento, capacitação com treinamento e direcionamento são importantes suportes, que geram um ambiente de trabalho mais agradável, menos tenso e com maior entrosamento entre os funcionários.

 

Autor: Alexandre Rangel

Fonte: Exame.com

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