Como elaborar um orçamento pessoal e familiar eficiente.
Elaborar um orçamento pessoal e familiar é uma prática essencial para quem deseja ter controle financeiro e alcançar seus objetivos de vida. No entanto, muitas pessoas não sabem por onde começar ou não dão a devida importância a essa atividade. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para elaborar um orçamento pessoal e familiar eficiente.
- Identifique suas receitas e despesas
O primeiro passo para elaborar um orçamento pessoal e familiar é identificar todas as suas receitas e despesas. As receitas são todas as fontes de renda que você possui, como salário, aluguel, dividendos de investimentos, entre outros. As despesas são todas as suas contas, como água, luz, telefone, internet, alimentação, transporte, lazer, entre outras.
- Classifique suas despesas
Após identificar todas as suas despesas, é importante classificá-las em categorias. Por exemplo, as despesas com moradia (aluguel, condomínio, IPTU) devem ser separadas das despesas com alimentação, transporte e lazer. Isso permitirá uma análise mais detalhada de onde seu dinheiro está sendo gasto.
- Defina prioridades e metas
Com todas as suas despesas classificadas, é hora de definir prioridades e metas. É importante definir o que é mais importante para você e sua família, e estabelecer metas para alcançar esses objetivos. Por exemplo, se você deseja economizar para uma viagem, é necessário estabelecer uma meta de economia mensal para alcançar esse objetivo.
- Reduza gastos desnecessários
Ao analisar suas despesas, você poderá identificar gastos desnecessários que podem ser reduzidos ou eliminados. Por exemplo, se você gasta muito dinheiro com alimentação fora de casa, pode optar por levar comida para o trabalho ou fazer refeições em casa.
- Use ferramentas de controle financeiro
Existem diversas ferramentas disponíveis para auxiliar no controle financeiro, como planilhas de orçamento, aplicativos de gestão financeira e softwares de contabilidade. Essas ferramentas permitem acompanhar suas receitas e despesas de forma mais eficiente, facilitando a análise e identificação de possíveis problemas.
- Busque ajuda profissional
Por fim, se você tem dificuldades em elaborar um orçamento pessoal e familiar eficiente, pode buscar ajuda profissional. Contadores e consultores financeiros podem auxiliar na análise de suas finanças e na elaboração de um orçamento mais adequado às suas necessidades.
Elaborar um orçamento pessoal e familiar eficiente não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para quem deseja ter controle financeiro e alcançar seus objetivos de vida. Com as dicas apresentadas neste artigo, você poderá começar a elaborar seu orçamento e ter uma visão mais clara de suas finanças.
Fonte: RodrigoStudio
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READ MOREComo a contabilidade pode ajudar a sua empresa a economizar dinheiro
A contabilidade é uma área essencial para todas as empresas, independentemente do tamanho ou ramo de atividade. Ela é responsável por gerenciar as finanças da empresa, garantindo que todas as informações estejam em ordem e que os impostos sejam pagos corretamente. No entanto, a contabilidade pode ir além e se tornar uma ferramenta valiosa para ajudar a sua empresa a economizar dinheiro.
Neste artigo, discutiremos algumas maneiras pelas quais a contabilidade pode ajudar a sua empresa a economizar dinheiro.
Análise de fluxo de caixa
Um dos principais benefícios da contabilidade é a capacidade de monitorar o fluxo de caixa da sua empresa. Com uma análise cuidadosa do fluxo de caixa, você pode identificar as áreas em que a empresa está gastando mais dinheiro e encontrar maneiras de reduzir esses custos.
Por exemplo, se a empresa estiver gastando muito dinheiro com fornecedores específicos, a contabilidade pode ajudar a identificar fornecedores mais baratos ou negociar preços melhores com os fornecedores atuais.
Controle de despesas
A contabilidade também é fundamental para controlar as despesas da empresa. Isso inclui monitorar despesas operacionais, como aluguel, luz e água, e despesas relacionadas aos produtos ou serviços oferecidos pela empresa.
Ao controlar cuidadosamente as despesas, a contabilidade pode ajudar a identificar áreas onde a empresa está gastando mais dinheiro do que deveria e encontrar maneiras de reduzir esses custos.
Planejamento tributário
Outra maneira pela qual a contabilidade pode ajudar a sua empresa a economizar dinheiro é através do planejamento tributário. Ao entender a legislação tributária aplicável à sua empresa e utilizar técnicas fiscais adequadas, você pode reduzir o valor dos impostos que precisa pagar.
Por exemplo, a contabilidade pode ajudar a identificar despesas dedutíveis que podem reduzir o valor dos impostos devidos. Além disso, a contabilidade pode ajudar a escolher a melhor estratégia tributária para a empresa, como escolher um regime tributário mais adequado, que pode gerar economia.
Análise de investimentos
Finalmente, a contabilidade pode ajudar a sua empresa a tomar decisões informadas sobre investimentos. Através da análise financeira e contábil, é possível avaliar o desempenho da empresa, identificar oportunidades de crescimento e tomar decisões informadas sobre a alocação de recursos.
Isso pode ajudar a garantir que a empresa esteja investindo em áreas que gerem mais retorno, aumentando a lucratividade e a economia a longo prazo.
Conclusão
Em resumo, a contabilidade pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar a sua empresa a economizar dinheiro. Ao analisar o fluxo de caixa, controlar as despesas, planejar tributos e analisar investimentos, a contabilidade pode ajudar a garantir que a empresa esteja utilizando seus recursos da forma mais eficiente possível.
Portanto, é importante que as empresas entendam a importância da contabilidade e contratem profissionais capacitados.
Fonte: RodrigoStudio
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READ MORESaiba como informar renda variável e criptoativos na Declaração do Imposto de Renda
O painel que esclareceu dúvidas sobre a forma correta de informar renda variável e criptoativos na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física,(DIRPF) 2023 encerrou na sexta-feira (31/3) a Semana IRPF 2023. O auditor-fiscal Gelson Machado Guarcone, que atua na Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação (Copei), foi o responsável pela palestra “DIRPF: renda variável e criptoativos”.
Ele explicou que ativos de renda variável são aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação. São, por exemplo, ações, opções, quotas ou quinhões de capital, ouro negociado como ativo financeiro, além de contratos negociados nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados.
“São aquelas aplicações que não temos como saber o retorno do investimento, de antemão. Estão sujeitas a grandes variações de lucros ou de prejuízos”, explicou. A importância da renda variável cresceu muito nos últimos anos, tendo sido quadriplicado o número de pessoas inscritas nas corretoras de valores entre 2019 e 2021, apontou Guarcone.
Acesse a página da Rede Naf no Youtube, onde está disponível o vídeo dessa aula e outros conteúdos da Semana do IRPF
Até 2022, quem realizasse qualquer operação em bolsas estava, automaticamente, obrigado a entregar a declaração do IRPF, mas isso mudou. Agora a obrigação para negociações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, é para quem realizou alienação, ou seja, venda no ano-calendário, cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto, informou o auditor-fiscal. Essa regra de exigência de incluir essas operações na declaração vale mesmo se tenha sido apurado prejuízo no momento da venda.
O auditor-fiscal mostrou o passo a passo correto para a inclusão dos dados sobre renda variável no Programa Gerador de Declaração (PGD), no qual a renda variável tem dois campos: operações comuns/daytrade e operações em Fundos de Investimento Imobiliário (FII) ou em Fundos de Investimento do Agronegócio (Fiagro).
No caso dos FII, rendimentos distribuídos estão isentos de Imposto de Renda. Guarcone mostrou cada uma das fichas do PGD relativas à renda variável e como devem ser preenchidas, além das diferenças de tributação, códigos, como declarar os rendimentos e posse desses ativos como “bens e direitos”.
Criptoativos
Na segunda parte do painel, o auditor-fiscal falou sobre os criptoativos. Conforme estabelece Instrução Normativa da Receita, os criptoativos representam “a representação digital de valor denominada em sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser expresso em moeda soberana local ou estrangeira, transacionado eletronicamente com a utilização de criptografia e de tecnologias de registros distribuídos (‘blockchain’), que pode ser utilizado como forma de investimento, instrumento de transferência de valores ou acesso a serviços, e que não constitui moeda de curso legal”.
Guarcone explicou que as criptomoedas (Bitcoin, o primeiro e mais famoso criptoativo, e as Altcoins) têm um histórico que remete a 2009, que hoje tem várias classificações. Os ganhos obtidos com a venda de criptoativos até R$ 35 mil por mês segue o critério de isenção na tributação. Acima disso, há cobrança de imposto, a título de ganho de capital, com alíquotas progressivas.
Após esclarecer as regras de tributação, o auditor-fiscal explicou que os criptoativos não são considerados moeda de curso legal nos termos do marco regulatório atual. Entretanto, podem ser equiparados a ativos sujeitos a ganho de capital e devem ser declarados pelo valor de aquisição na Ficha Bens e Direitos (Grupo 08 – Criptoativos), considerando os códigos específicos, quando o valor de aquisição de cada tipo de criptoativo for igual ou superior a R$ 5 mil. Mesmo que a compra esteja abaixo desse valor, ele recomenda que a operação seja declarada, para que o ativo ser registrado como um patrimônio reconhecido, adquirido legalmente.
Programação
A “Semana IRPF 2023” promovida pela Cidadania Fiscal Receita Federal contou com cinco dias de programação, apresentando esclarecimentos sobre diversos pontos relativos à declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Confira os temas apresentados ao longo da semana e tire suas dúvidas:
- 27/3 – DIRPF: novidades e regras gerais da Instrução Normativa nº 2134/23.
- 28/3 – DIRPF: preenchimento completo.
- 29/3 – Destinação IRPF a fundos de direitos: “Sou Cidadão Solidário!”
- 30/3 – Malha DIRPF: atendimento virtual, presencial e assistência NAF; e, Isenção IRPF por moléstia grave.
- 31/3 – Carnê-leão: regras gerais, preenchimento e APP; e, DIRPF: renda variável e criptoativos.
Fonte: Ministério da Fazenda
Renda fixa em 2023: Saiba o que esperar
O Brasil terminou o ano de 2022 com a segunda maior taxa nominal de juros do G20, em 13,75%, atrás apenas da Argentina, que recentemente decidiu manter a taxa de juros em 75%. Em terceiro lugar, ficam México (10,5%) e Turquia (9%). Após diversas altas de juros realizadas nos últimos meses, o Copom, em sua última reunião no mês de dezembro, decidiu manter a taxa em 13,75%, porém deixando claro no comunicado que estão vigilantes para não deixar a inflação sair do controle e que os próximos passos vão depender da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
Para Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, a menor pressão dos combustíveis contribuiu para controlar a inflação. Em contrapartida, o fiscal fragilizado, o risco Brasil em alta, a preocupação com o aumento de impostos, o desemprego e o repasse de tudo isso pelas empresas via preço, deve começar a pressionar a inflação novamente em 2023: “São essas sinalizações em especial a que o mercado ficará bastante atento e ajudarão a atender os próximos passos do Copom“.
Diante disso, o que esperar para a renda fixa em 2023? De acordo com Idean, esse é um dos melhores momentos para se investir em renda fixa, já que temos uma Selic acima da média histórica de 13%, hoje em 13,75%, além de inflação alta, o que também ajuda na rentabilidade de títulos atrelados a ela: “os ativos atrelados ao IPCA garantem para o investidor o famoso ganho real, que representa tudo o que o investidor ganhar de rentabilidade se comparado à inflação do período. Além disso, temos títulos de renda fixa que estão pagando hoje por volta de 16% por ano e, com prazo de resgate curto. É realmente um momento de céu de brigadeiro para o investidor mais conservador que gosta de renda fixa“, afirma Alves.
Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação financeira para investidores, acredita que as melhores opções agora, dada toda a volatilidade e elevado nível da taxa de juros, são aqueles investimentos pós-fixados como o Tesouro Selic, CDB ou LCI e LCA. “O investidor precisa entender seu fluxo de caixa e escolher aquela opção que melhor se adequa ao seu momento. Sem dúvida, os ativos pós-fixados são os que vão trazer menos volatilidade para a carteira do investidor“, diz.
Além disso, segundo Ricardo, é muito importante que o investidor conheça o seu perfil de risco e tenha um bom planejamento financeiro, pois de nada adianta querer fazer investimentos de longo prazo se precisar utilizar o dinheiro no curto prazo. “Se ele acha que seu recurso vai ser utilizado no curtíssimo prazo, eu recomendo que ele invista em CDBs ou LCIs e LCAs de curto prazo de até seis meses. Agora, se quer fazer uma aplicação para comprar, por exemplo, um apartamento daqui 10 anos, pode investir em longo prazo. O objetivo original e inicial da aplicação é carregar até o vencimento e aí sim conseguir garantir essas taxas mais altas por período mais prolongado“, alerta.
Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital, acredita que ainda não é momento de investir em ativos prefixados, já que ainda há um cenário muito nebuloso pela frente com a possibilidade de ainda mais altas de juros. “Não acho que é momento de aplicar no prefixado. O título prefixado é um complemento interessante e oportuno quando já se tem um momento de mercado mais tranquilo, que está mostrando que a taxa de juros pode cair. Nesse momento, o mercado está tentando compreender os rumos do novo governo. Então, acho prematuro investir no prefixado”, comenta.
Ricardo Aragon, sócio-fundador da Matriz Capital, ressalta que a busca por crédito privado tem sido frenética com a Selic em 13,75% e uma opção vantajosa é também investir em CRIs e CRAs, que acabam gerando uma rentabilidade maior ao emprestar dinheiro para empresas privadas.
“O investidor precisa ter muita cautela. E analisar bem o endividamento da empresa que está emitindo dívidas. Emissões de CRAs e CRIs aumentaram muito do semestre anterior para esse mostrando que muitas empresas estão com dificuldade de caixa e levando recursos para o capital de giro. Por isso, o cuidado deve ser redobrado ao verificar o risco operacional e de crédito dessas empresas“, afirma.
Para esse período repleto de incertezas e em meio à aprovação da PEC de transição, Bruno Piacentini, economista e professor da Eu me banco, acredita que os títulos pós-fixados são boas opções para o investidor, que muitas vezes, só olha para esse título como reserva de emergência por conta de sua liquidez e baixo risco de mercado: “Os títulos atrelados a taxa CDI não possuem o mesmo risco de marcação a mercado que os títulos prefixados e, com a alta taxa de juros, são uma ótima opção de rentabilidade“.
Em relação aos títulos atrelados ao IPCA, mesmo que paguem uma rentabilidade real ao investidor, Piacentini recomenda cuidados: “Com a inflação elevada, os juros sobem para conter a demanda da economia e, assim, controlar a inflação. Assim como vimos nas últimas reuniões do COPOM, com a taxa Selic saindo de 2% para 13,75%. Então, se iremos aumentar nossa rentabilidade com a parte pós-fixada deste título (atrelada ao IPCA), podemos perder dinheiro com a parte prefixada, que sofre com a marcação a mercado“.
Jaiana Cruz, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, acredita que, em um cenário de juros altos por mais tempo no Brasil, os títulos pós-fixados com vencimentos entre 1 e 2 anos podem ser uma excelente alternativa para aquele investidor que deseja continuar recebendo 1% ao mês (ou próximo disso) sem precisar adicionar risco à carteira, dado que as taxas pós-fixadas acompanham a Selic. Já as taxas prefixadas são interessantes para vencimentos mais longos (3 a 5 anos), pois a partir do momento em que a rentabilidade é contratada, o título permanecerá rendendo a juros altos mesmo que a Selic volte a cair.
Além disso, segundo a especialista, os títulos indexados ao IPCA continuam bastante atrativos, pois estão pagando um juro real alto (em torno de 6% acima da inflação). “Além disso, dependendo do cenário fiscal, há chances de revisões altistas para a inflação em 2023 e 2024. Nesse sentido, o ideal é o investidor optar por títulos do Tesouro Direto que tenham vencimentos nos vértices intermediários da curva de juros (entre 2028 e 2033). Vale considerar também investimentos em títulos de crédito privado que não são tributados, como as debêntures incentivadas, por exemplo, ou os certificados de recebíveis, tanto do agronegócio quanto do setor imobiliário. Lembrando sempre de atentar para a nota de crédito do papel, dando preferência aos títulos AAA“, comenta.
Rodrigo Cohen, analista CNPI e co-fundador da empresa de educação financeira Escola de Investimentos, acrescenta que a melhor forma de investir em cenários de incerteza é buscar aplicações financeiras mais conservadoras inicialmente e diversificar a carteira aos poucos. “O mercado é irracional muitas vezes e os investidores nunca sabem a hora certa de entrar”, afirma.
Cohen também afirma que é uma boa hora para entrar na bolsa para acumular patrimônio no longo prazo antes que os preços das ações subam para quem tiver perfil arrojado. Na avaliação do analista, a bolsa deve andar para cima após a volatilidade causada pela eleição, depois que os investidores conhecerem a política econômica e fiscal do novo governo.
Fonte: Jornal Contábil.
READ MORERiscos para Investidores: 9 Erros que você deve evitar na hora de investir!
Se antigamente investir era algo restrito a algumas pessoas, hoje em dia o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível. Não à toa, houve um aumento de 56% no número de pessoas investindo na bolsa no último ano – o equivalente a 1,3 milhão de pessoas.
Isso provavelmente também se deve às novas e às empresas especializadas, que permitem que qualquer pessoa possa aplicar seu dinheiro em diversas fontes. E, é claro, de forma simples e sem grandes dificuldades.
No entanto, é sempre bom lembrar que investir em um ativo traz riscos inevitáveis. Isso pode fazer com que investidores cometam erros e tenham grandes prejuízos nas mãos. Confira, a seguir, os 9 principais problemas e erros comuns para evitar na hora de investir:
1 – Optar por análise a curto prazo
Análise a curto prazo significa buscar lucros muito rápidos. De acordo com especialistas, é preciso considerar um período mínimo de três anos para colher lucros significativos de verdade. Investidores profissionais, na grande maioria dos casos, fazem suas aplicações a longo prazo.
É preciso lembrar que, quanto mais se investe, maiores são os rendimentos com o passar do tempo. Junto com os juros somados ao capital inicial, o valor reinvestido também cresce.
Isso significa ganhar dinheiro com o próprio dinheiro ou, como os investidores chamam, ganhar os juros compostos.
2 – Desconhecer o perfil de investidor
Identificar o seu perfil de investidor é o primeiro passo para investir. Essa tarefa simples te ajuda a fazer aplicações mais assertivas, que combinam com o seu estilo. Isso é importante para guiar os investimentos de modo que você fique confortável e não tenha surpresas desagradáveis.
Em geral, existem três perfis de investidor:
- Conservadores: investidores que não gostam de correr riscos e preferem aplicações mais seguras – em contrapartida, a rentabilidade é mais modesta;
- Moderados: investidores que são mais abertos a riscos, mas que buscam o equilíbrio entre a segurança, liquidez e rentabilidade;
- Arrojados: investidores mais agressivos que não têm medo de correr grandes riscos para obter lucros maiores.
3 – Colocar todos os ovos na mesma cesta
Uma das regras básicas dos investimentos é não aplicar todo o dinheiro em um lugar só. Se um investidor colocar todo o seu capital em um único ativo e tiver algum problema, tudo pode ser perdido.
Desta forma, é importante ter uma carteira diversificada. Indica-se investir parte dos recursos em renda fixa e a outra em renda variável. Com a diluição do capital, a exposição ao risco fica menor.
4 – Investir na poupança
Foi-se o tempo em que a poupança era considerada uma boa opção de investimento. O motivo é simples: a rentabilidade é muito baixa, principalmente agora que as taxas de juros têm diminuído.
Isso porque a poupança tem uma rentabilidade fixa de 70% do índice quando a Taxa Selic fica abaixo dos 8,5%. Com isso, a remuneração é inferior a 2,63% ao ano.
5 – Agir por impulso e vender ações
Falando especificamente da bolsa de valores, é preciso notar que esse cenário é extremamente veloz e consideravelmente caótico. Mesmo que seja possível (e recomendado) se apoiar em previsões e análises técnicas, não é incomum se deparar com acontecimentos totalmente inesperados.
Quando a bolsa tem uma queda brusca, muitos investidores se desesperam e vendem suas ações. Quem consegue resistir a momentos de crise pode ter lucros grandes na alta seguinte. Obviamente, isso não acontece com aqueles que se deixam tomar pelo pânico e cedem seus ativos.
Em momentos como esse, é preciso estudar a situação com calma e ponderar todas as possibilidades, sem deixar as emoções falarem mais alto e causarem atitudes precipitadas.
6 – Apostar em ideias que não se sustentam
Alguns investidores se encaixam na categoria de investidores-anjo, isto é, pessoas físicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento. Empreendedores fazem o pedido de linha de crédito para dar o start em seus negócios e os anjos não cedem apenas o dinheiro, mas também experiências, ideias e estratégias.
Em trocas como essa, o risco é grande. Mesmo empresários experientes podem se equivocar ao aplicar capital em uma ideia que não se sustenta. Até certo ponto, isso é perfeitamente normal – são ossos do ofício.
Para evitar ao máximo frustrações e prejuízos, é de suma importância promover um estudo minucioso não somente de toda a estruturação do novo negócio, mas também do segmento e/ou mercado em que está inserido.
Entender o comportamento dos consumidores, necessidade do produto/serviço, ação dos concorrentes e nuances do mercado é fundamental para o investimento ter mais chances de dar certo.
7 – Ignorar o contexto atual, econômico e social
Não levar em consideração o atual cenário social e político do Brasil e do mundo na hora de investir é um erro grave e amador.
Basta olhar para os últimos dois ou três anos. Acontecimentos globais, como a Covid-19 e as medidas restritivas para contê-la, além de eleições, alta da inflação e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que o mercado financeiro sofresse grandes oscilações.
Nesse sentido, manter-se atualizado sobre o que ocorre em escala nacional e internacional serve como uma espécie de termômetro, promovendo mais segurança na hora de investir.
8 – Não contar com reserva de liquidez
A liquidez representa o quão fácil é transformar um investimento em dinheiro, sendo essencial para o equilíbrio da carteira. Em outras palavras, a liquidez é quando você recebe o dinheiro em casos de resgate ou venda.
Investidores que dão mais atenção à rentabilidade e deixam a liquidez de lado têm mais chances de se deparar com problemas.
A recomendação dos especialistas é deixar parte dos recursos com resgate rápido em d+0, isto é, imediato, ou d+1, que é em um dia útil, para casos de emergência.
Você consegue verificar qual a liquidez na descrição do ativo.
9 – Negligenciar a taxa de administração de fundos
Em alguns casos, o investimento vem atrelado à administração de fundos. Isso vale para alguns contextos como transações na bolsa, remuneração de consultores especialistas e plataformas on-line. Isso porque, mesmo cobrando comissões mínimas, ainda têm uma série de custos atrelados às aplicações.
É importante considerar esses gastos para não ficar no vermelho e nem ter as operações pausadas na metade por causa de fundos administrativos insuficientes.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREVale a pena investir em ativos dos bancos digitais? Descubra!
Os bancos digitais caíram no gosto da população brasileira. A menor burocracia em comparação com as instituições financeiras tradicionais e a ausência de cobrança de tarifas estão entre os principais atrativos. O Brasil tem hoje uma média de 4,5 contas digitais para cada pessoa economicamente ativa, segundo dados da plataforma Idwall. A expectativa é que o número aumente nos próximos anos.
De acordo com o levantamento, o saldo de contas digitais abertas no ano de 2022 deve chegar a 184 milhões, o que corresponde ao incremento de 15% em comparação com 2021, quando foram criadas 160 milhões. A adesão confirma a consolidação do setor de bancos digitais e fintechs no país.
No entanto, não são apenas os serviços bancários que têm atraído o interesse dos brasileiros pelos bancos digitais. Paralelamente ao crescimento do setor, eles também têm despertado a atenção de investidores. Os ativos dessas empresas têm sido cada vez mais buscados dentro da modalidade de renda variável.
Bancos digitais como opção de investimento
O Banco Inter foi o primeiro banco digital listado na Bolsa de Valores (B3). A estreia aconteceu em abril de 2018, com as ações de código BIDI4 e BIDI11. O ingresso abriu caminho para outras empresas do setor também planejarem a abertura de capital.
Dois anos depois do Inter, em abril de 2021, foi a vez do banco digital Modalmais estrear na B3, com a oferta da ação MODL11. Com o slogan “o banco dos investidores”, a empresa também tem atraído o interesse dos brasileiros como uma opção para aplicações.
Agora os olhos estão voltados para a possibilidade da Oferta Pública Inicial (IPO) do banco digital Next. A expectativa é que a estreia na B3 ocorra em 2023.
A aquisição de uma ação assegura ao investidor o status de acionista, o que significa que ele passa a ter participação no lucro das empresas. Por isso, a orientação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) é avaliar a gestão da empresa e o momento vivido pelo setor de atuação antes de tornar-se acionista.
No caso dos bancos digitais, a atividade vive um período de expansão no país, motivada pelo processo de digitalização dos serviços bancários e confirmada pela crescente adesão dos brasileiros às plataformas. O momento mostra-se favorável, mas não exime o investidor de pesquisar sobre o desempenho individual das empresas. Para isso, a Anbima recomenda analisar os balanços e projeções disponíveis para a consulta no site da B3.
“Pedacinho do Nubank”: do alvoroço à dúvida
Em novembro de 2021, o Nubank causou um alvoroço no mercado financeiro ao anunciar a abertura de capital. A estreia ocorreu no mês seguinte, com a oferta de ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) e a negociação de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) na B3.
Os BDRs são uma opção de investimento para quem deseja investir em empresas listadas no exterior. O certificado é emitido e negociado no Brasil, mas representa uma companhia listada em bolsa de valores estrangeira.
Para facilitar a compreensão sobre o ativo, o banco decidiu chamá-lo de “pedacinho do Nubank”, que foi distribuído aos clientes sem nenhum custo, e oferecer conteúdos educativos sobre o mercado financeiro para os novos investidores.
Em setembro deste ano, o banco digital surpreendeu os seus mais de sete milhões de investidores ao informar que não seria mais uma companhia aberta no Brasil. Foi assim que surgiu a dúvida sobre o que aconteceria com o “pedacinho do Nubank”.
De acordo com as informações divulgadas pela assessoria do banco, haverá a migração do programa de BDR do nível 3 para o nível 1, que não exige o registro de capital aberto pela companhia. Aos investidores caberá a decisão de permanecerem com os ativos ou se desfazerem dos mesmos. A escolha deve ser informada por meio do aplicativo do banco até dezembro.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREConfira dicas sobre as mais promissoras e inovadoras frentes de investimento!
A World Investor Week (WIW), ou Semana Mundial do Investidor, é uma campanha global promovida em mais de 100 países pela Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO). Neste ano, a sexta edição acontecerá de 3 a 9 de outubro, mantendo o foco de disseminar educação financeira e proteção aos investidores. No Brasil, a campanha é coordenada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável por disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários.
De acordo com especialistas, a capacitação em torno do universo dos investimentos se faz cada vez mais necessária, uma vez que o número de brasileiros interessados não só em aplicações tradicionais como também em inovadoras, tem crescido.
São diversos os critérios que devem ser avaliados antes de começar a investir, independente de qual seja a classe de ativos e, neste cenário, iniciativas que buscam fomentar o conhecimento sobre como investir com segurança e responsabilidade são bastante bem-vindas.
Abaixo, especialistas brasileiros destacam as principais dicas sobre algumas das mais promissoras e inovadoras frentes de investimentos, como também apontam iniciativas que podem ser adotadas por empreendedores que buscam investimentos para seus negócios.
Investimento em fundos de venture capital
Ao longo dos últimos anos, a procura de investidores brasileiros por investimentos em startups de forma direta ou via fundos de venture capital tem sido crescente. A alocação de uma parcela do portfólio de investimentos em startups pode ser bastante interessante, dependendo do perfil de risco e horizonte de tempo do investidor. Entretanto, cabe avaliar as diferenças, vantagens e desvantagens de se investir diretamente nas empresas ou via fundos de venture capital.
Nemer Rahal, sócio executivo da Mindset Ventures, gestora brasileira de venture capital que conecta investidores a empresas de tecnologia localizadas nos Estados Unidos e em Israel, argumenta que, investimentos via fundos oferecem diversificação do risco, na medida em que os recursos são alocados em múltiplas empresas, ao contrário do investimentos direto no qual o risco é concentrado em uma ou poucas startups. “Ao investir em fundos de gestores bem estruturados, o investidor passa a contar com uma equipe de especialistas conectada neste mercado, com acesso a um fluxo muito maior de oportunidades por ano e com processos de análise e seleção que tendem a aumentar significativamente a chance de sucesso do investimento”, diz.
Universo promissor das criptomoedas
Há mais de 21 mil criptomoedas em circulação no mercado, de acordo com a consultoria especializada CoinMarketCap. Com as mais variadas funcionalidades, esses ativos acabam sendo ofuscados pelos criptos mainstream, mais famosos e que recebem grande atenção da mídia. Entretanto, para Orlando Telles, diretor de research da Mercurius Crypto, holding de inteligência focada em criptoativos, mesmo com a grande oscilação do mercado cripto, a partir de uma análise fundamentalista, é possível identificar criptomoedas com grande potencial de investimento para além das famosas Bitcoin e da Ethereum.
“A chuva de informações pode prejudicar bastante as decisões dos investidores, principalmente no início, quando ainda há tantas dúvidas. Além disso, o mercado de criptoativos vai muito além do que se imagina”, diz o especialista ao destacar que ainda há quem pense que o mercado de cripto se resume a moedas virtuais. “O setor cripto tem inúmeros modelos de negócios, que podem e devem ser analisados como qualquer outra classe de ativos”, diz. Entre as principais dicas que Telles destaca para aqueles que estão chegando no universo cripto, está entender o funcionamento da blockchain; começar investindo em ativos nos quais se conhece a fundo; montar uma tese de investimento; e aprender a custodiar seus ativos.
Para Ramon Silva, empreendedor em série e especialista em tecnologia, antes de iniciar o investimento em qualquer setor, principalmente, em criptomoedas, o interessado deve se educar, e existem duas questões importantes a serem entendidas. A primeira é que essa modalidade exige um maior conhecimento técnico, por conta da inovação tecnológica por trás das criptomoedas, o investidor precisa entender o porquê do investimento e não ser guiado pelo hype. Em segundo, é preciso atentar-se às questões referentes à regulação, já que trata-se de um mercado descentralizado.
Por fim, Ramon afirma que é de extrema importância investir com base em fundamentos e entender porque aquela criptomoeda faz sentido para investimentos. “Por exemplo, o Bitcoin é um ouro digital, uma reserva de valor, ele não serve para praticamente nada mais além disso. A Ethereum, por sua vez, é bem mais poderosa, pois atua como se fosse um computador com múltiplos propósitos, proporcionando várias aplicações descentralizadas”, finaliza.
E os investimentos em royalties musicais, como funcionam?
Enquadrado na categoria de investimentos alternativos, os royalties musicais são pagamentos que artistas recebem toda vez que suas músicas são reproduzidas. Ao comprar uma fração do catálogo de um artista, o investidor passa a ter o direito de receber parte desses rendimentos mensalmente. Os pagamentos são feitos através das editoras e distribuidoras, com ações vinculadas ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), que recebe os valores e os repassa ao artista.
De acordo com Pedro Nasser, CEO da Brodr, primeiro marketplace do Brasil dedicado a royalties musicais, essa modalidade é bastante atrativa para investidores que buscam diversificação de carteira, possibilitando, inclusive, que fãs se tornem sócios de seus artistas favoritos. “Outro ponto positivo no investimento em royalties musicais é a acessibilidade. Diferente de outras modalidades, que por vezes exigem um investimento inicial muito grande, os royalties musicais, não. Na Brodr, por exemplo, é possível investir a partir de R$ 186,97, sendo que a média de retorno para os clientes gira em torno de 16% de Taxa Interna de Retorno (TIR), por vezes maior que a poupança, CDB e Renda Fixa”, destaca.
Investimento anjo
É aquele efetuado por pessoas físicas que utilizam o capital próprio para aplicar em negócios de outros empreendedores. Bruno Pinheiro, CEO da Turn2C, é investidor anjo há mais de um ano e conta com quatro startups em seu portfólio. Segundo Pinheiro, ser investidor anjo é assumir um risco maior, especialmente relacionado ao retorno do investimento, pois as estatísticas costumam apontar que o dinheiro não será recuperado. No entanto, quando a iniciativa funciona, é possível alcançar múltiplos maiores do que qualquer outro investimento, com um lucro dez ou vinte vezes maior que o valor investido.
Pinheiro explica que para ser investidor anjo é preciso ter em mente que a maioria dos seus investimentos não vão dar certo, e que para ter lucros, tudo depende da escolha da startup. “Tem que avaliar alguns fatores como: qual é a solução que a startup está trazendo para o mercado? É uma dor real? A startup está resolvendo essa dor? O produto tem potencial para ser grande? A ideia ou o produto estão prontos ou ainda existe trabalho para ser feito? É preciso levar essas questões em consideração antes de investir em uma empresa”, diz.
Investimento em energia solar
São muitos os motivos para se investir em energia solar, entre eles estão a grande economia na conta de luz, proteção contra os aumentos de luz, valorização do imóvel, sustentabilidade e o retorno do investimento. Pensando nisso, a SolarVolt Energia, maior integradora de energia solar de Minas Gerais e uma das principais do país, desenvolve projetos e soluções para energia solar fotovoltaica e infraestrutura para recarga elétrica veicular.
De acordo com Gabriel Guimarães, sócio-fundador e diretor Comercial da SolarVolt Energia, as estruturas solares são capazes de gerar até 100% do consumo, além de produzirem uma energia limpa, ou seja, sem impactos ao meio ambiente. “Em média, o retorno financeiro de uma pessoa que inicia esse investimento ocorre em até quatro anos, considerando que, quanto maior o valor investido, menor o prazo para esse retorno”, explica.
E para os empreendedores, quais as melhores formas de buscar investimento?
Assim como investir, empreender e captar recursos para o negócio é uma tarefa árdua e que demanda grandes esforços por parte dos empreendedores. Além disso, é preciso administrar a alta competitividade por novos clientes, as expectativas de crescimento acelerado, a estabilidade no mercado e ainda se destacar frente aos fundos de investimento é um grande desafio, principalmente para as startups.
Michael Citadin, cofundador e CPO da Unicorn Factory, venture builder que ajuda startups a serem bem-sucedidas por meio de soluções inovadoras, conhecimento e uma rede efetiva (smart) de acreditadores, mentores e investidores, destaca que para atrair bons investidores e, desta forma, fomentar o crescimento do empreendimento é essencial absorver conselhos e feedbacks dos parceiros de negócios, avaliar se aquele é o melhor momento para colocar a ideia em prática; estudar o contexto macroeconômico; ter planejamento financeiro e cultura organizacional.
“Todo investidor busca sucesso em suas aplicações. Cabe ao empreendedor mostrar que seu negócio está estruturado e pronto para receber tal investimento. Percebemos que muitas empresas jovens esbarram nos mesmos desafios, como se posicionar no mercado, identificar oportunidades no segmento de atuação, planejamento de recursos financeiros e processos relacionados às questões regulatórias, jurídicas e de compliance. Ter essas questões alinhadas sem sombra de dúvidas deixa o empreendimento mais atrativo para investidores”, aponta.
De acordo com o boletim do Mapa de Empresas, o primeiro quadrimestre de 2022 registrou a abertura de mais de 1,3 milhão de empresas no país. São milhares de novos negócios que, eventualmente, podem atrair a atenção de investidores. Neste contexto, Fernando Senna, cofundador da Start Empreendedor, edtech criada por empreendedores para empreendedores, com o propósito de apoiar em todas as etapas da jornada de uma startup, da fase inicial a aqueles que já estão prontos para escalar o seu negócio, onde muito deles surgem em momentos de crise, o empreendedor atrativo é aquele movido por desafios, que busca constantemente resolver problemas por meio de soluções criativas e inovadoras, muitas ideias boas surgem em momentos adversos.
“O ideal é se preparar antes de empreender, para que assim as suas chances de sucesso aumentem. Para começar, vamos falar sobre um bom planejamento financeiro pessoal. É bom já ter um investimento inicial logo de cara, seja próprio ou de algum investidor, de alguém que está acreditando no negócio. Evite ao máximo começar a sua empresa com empréstimo. O segundo ponto é ter o pitch deck bem preparado. Tenha em mente que é necessário comunicar o seu negócio de forma simples, facilmente entendível e óbvia. E por fim, não entrar em contato com os fundos apenas na hora de captar. Levantar capital dá trabalho e toma tempo, por isso, busque iniciar os relacionamentos com os investidores mesmo se não estiver captando”, diz Fernando.
Ainda neste cenário, Candice Pascoal, fundadora e CEO da Você.Expert, edtech que tem como objetivo formar especialistas em negócios digitais e desgourmetizar o empreendedorismo no Brasil, a primeira regra para captar investidores é nunca iniciar a captação quando se precisa com urgência do dinheiro. Da mesma forma como o animal pode perceber quando um humano está com medo, o investidor também.
Segundo Candice, existem diversos tipos de investimentos, então é importante pesquisar com atenção o perfil de cada investidor e aplicar apenas nos que estiverem alinhados com a sua proposta, pois o processo do primeiro contato e o recebimento do valor é longo e requer grande troca de informações.
“O medo de não fechar um investimento ou o desespero em receber o valor rapidamente, significa jogar todas as cartas de negociação fora. Portanto, mantenha os custos baixos, não gaste antes de receber e nunca considere qualquer investimento fechado antes que ele esteja de fato na conta”, afirma. Ainda como alternativa para captação de recursos, a especialista destaca a modalidade de crowdfunding que, de acordo com dados do Ministério da Economia divulgados no segundo trimestre de 2022, registrou aumento de 139% no número de investidores em um ano. “Em um país onde é cada vez mais difícil conseguir investidores, o crowdfunding surge como uma alternativa simples e sem burocracia para alavancar o poder de criar e transformar do brasileiro, transformando-o em uma forte fonte de receita e mobilização social”, acrescenta.
Pedro Signorelli, especialista no método OKR (Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados Chave) e fundador da Pragmática Gestão, destaca que empreender é uma tarefa bastante trabalhosa, na qual é preciso persistir e ajustar a rota enquanto aprende ao longo do caminho. Segundo Signorelli, hoje mais do que nunca, startups nascem e morrem, antes mesmo de atrair investidores, porque não conseguiram se adequar às novidades. Como dica, ele destaca o uso de ferramentas que proporcione clareza de direção, facilite o alinhamento das equipes em torno do que é mais importante, e que permita o alinhamento da rota do negócio rapidamente, seja por questões internas, como descobertas e evolução do seu produto, ou externas, como vimos recentemente com a pandemia de Covid-19 e guerra na Europa.
“A gestão por OKR atende a essas premissas. É uma ferramenta que oferece uma administração participativa, todos da companhia têm pleno conhecimento de como suas atividades contribuem para entregar a estratégia da empresa, o que, inclusive, aumenta o grau de satisfação de cada um, tem foco no resultado e, dentre outros pontos importantes, permite ajustes constantes nos rumos da empresa. É uma ferramenta de gestão, que exige tempo de uso e aplicação para que se possa extrair todo o potencial contido nela”, aponta o executivo.
Além disso, por ser ano de eleição, é normal que dúvidas surjam envolvendo os próximos meses, fazendo com que muitas pessoas fiquem perdidas e sem saber como investir. Para João Victorino, especialista em finanças pessoais e idealizador do canal A Hora do Dinheiro, essa dúvida não deverá ocorrer. “Nossa posição não é diferente das ocorridas nas eleições passadas. Aliás, não é diferente do nosso dia a dia. As pessoas se preocupam bastante em tentar antecipar o que vai acontecer ao invés de procurarem estar bem posicionadas financeiramente para qualquer resultado. Esteja sempre com seu planejamento em dia e olhando para o longo prazo. As chances de ter bons resultados em investimentos são sempre maiores no longo prazo, acredite em mim”, conclui o executivo.
Fonte: Jornal Contábil .
READ MOREInvestimentos: Por onde começar?
Existem alternativas de investimentos para todos os bolsos, níveis de conhecimento e tempo de dedicação.
Diferente do que muitos pensam é possível começar a investir mesmo que seja um valor pequeno, com algum produto que permita aportes menores, no lugar de ficar esperando ter quantia maior para só então dar o primeiro passo.
Mas para quem nunca esteve neste universo, é realmente assustador, mas nós vamos te ajudar a começar a investir, e o primeiro passo é entender os conceitos para poder se movimentar com mais segurança.
O primeiro passo é entender os conceitos e os tipos de investimento.
Conceitos básicos para quem quer começar a investir
Liquidez: é a facilidade de converter bens ou ativos em dinheiro. Investimentos diferentes possuem liquidez diferente, por isso, é preciso adequar seus investimentos financeiros aos seus objetivos.
Rentabilidade: Nada mais é do que o retorno que você obtém sobre o dinheiro investido. É importante avaliar a rentabilidade que a modalidade escolhida oferece e se ela se adequa ao seu planejamento financeiro, sempre levando em consideração que, quanto mais rentável, mais arriscada ela poderá ser.
Risco: É a possibilidade de o investidor não obter de volta o dinheiro aplicado ou não receber a rentabilidade pretendida. Os maiores riscos são dos ativos de renda variável, já que eles passam por maiores oscilações.
Diversificação: É uma técnica de administração de risco por meio da alocação de investimentos entre vários setores ou classes de ativos. Ou seja, o investidor não aplica todo o seu dinheiro em apenas um tipo de investimento.
Carteira de investimentos: É uma união de todas as aplicações que você escolheu para fazer seu dinheiro render. Para que os objetivos financeiros sejam atingidos, os ganhos dependem da forma como esses investimentos são organizados.
Tipos de investimentos
Tesouro Direto
O tesouro direto é um programa criado pelo Tesouro Nacional que permite você investir em Títulos Públicos. Na prática, você está emprestando dinheiro para o governo em troca de uma rentabilidade.
O Tesouro Direto é geralmente a porta de entrada para o mundo dos investimentos. Ele possui baixo risco e você começa a investir com pouco dinheiro.
Você pode encontrar três tipos de TD:
- Tesouro Prefixado: Rentabilidade anual fixada na hora que você está investindo.
- Tesouro Selic: Rendimento atrelado à Taxa Selic
- Tesouro IPCA: Híbrido de prefixado com pós-fixado
CDB
Investimento de renda fixa onde o investidor empresta dinheiro para os bancos. Dessa forma, a taxa de juros é definida no momento da compra. Nessa modalidade, os rendimentos são creditados diariamente.
A rentabilidade desses títulos não possui uma taxa uniforme para todos. Um fator que determina a rentabilidade de uma aplicação em títulos bancários é o tamanho da instituição financeira que os emitiu.
LCI e LCA
A LCI funciona para o investidor como um empréstimo fornecido aos bancos que, por sua vez, usam o capital para investir em empreendimentos do setor imobiliário.
A LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio. Ela também é um título renda fixa emitido pelos bancos. A diferença para a LCI é o foco de investimento.
Ações
Ações representam frações de companhias de capital aberto, ou seja, aquelas que são negociadas na Bolsa de Valores. As ações ordinárias (ON) garante o direito ao voto ao sócio nas assembleias da empresa.
As preferenciais (PN) não têm direito a voto, mas tem prioridade no momento de receber os proventos.
Fundos de Investimentos
Os fundos de renda fixa investem em ativos que possuem rentabilidade fixada na alocação. No momento da aplicação, todos os parâmetros atrelados ao investimento são de conhecimento prévio do investidor, não havendo alterações posteriores.
Fundo multimercado é um dos tipos de fundos de investimentos que existem. Os fundos são basicamente investimentos compostos por vários outros investimentos.
Fonte: Jornal Contábil .
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O que são os fundos de renda fixa?
Os fundos de renda fixa são uma modalidade investimento que se apresenta no mercado como uma boa alternativa para investidores que buscam alocar parte do seu capital em ativos de renda fixa. Isso porque estes fundos investem seu patrimônio apenas em títulos de renda fixa de emissão pública – como os títulos do Tesouro – ou de emissão privada – sejam eles emitidos por instituições financeiras ou empresas.
Todo fundo de renda fixa é gerido por um gestor profissional, que tem a missão de fazer as melhores escolhas de alocação dos recursos do fundo, respeitando as regras estabelecidas para este tipo de fundo. Neste quesito, é importante destacar que os fundos de renda fixa não podem investir em ações, medas estrangeiras ou quaisquer outros instrumentos de renda variável.
A partir da compra de cotas, os investidores participam destes fundos de renda fixa e são remunerados de acordo com a participação que possuem na modalidade de investimento. Desta forma, o investidor consegue diversificar sua carteira de investimentos no âmbito da renda fixa sem precisar, necessariamente, adquirir diferentes produtos de investimento.
Como os fundos de renda fixa funcionam?
Assim como em outros tipos de fundos, a decisão de composição de portfólio do fundo de renda fixa depende, exclusivamente, das escolhas realizadas pelo gestor – sem que haja interferências dos cotistas.
Para remunerar este gestor profissional, os fundos de renda fixa cobram uma taxa de administração de cada cotista, podendo ou não, de acordo com o tipo de fundo, cobrar também a chamada taxa de performance – uma bonificação paga ao gestor quando o fundo supera a rentabilidade do seu índice de referência (benchmark).
Esta ausência de taxa de performance para alguns dos fundos de renda fixa – como é o caso dos fundos DI – pode ser explicada pelo fato destes fundos terem uma gestão passiva – e não uma gestão ativa, que justificaria a cobrança de uma taxa adicional pelos resultados obtidos.
Já a composição da carteira do fundo de renda fixa, por sua vez, está limitada aos títulos de renda fixa pré-fixados ou pós-fixados. Em geral, estes fundos alocam seu patrimônio em títulos do Tesouro – como é o caso do fundo Tesouro Selic Simples, do BTG Pactual, Certificados de Depósito Bancário (CDB), Debêntures, entre outros títulos similares, sempre de baixíssimo risco.
Tipos de fundos de renda fixa
Existem diversos tipos de fundos de renda fixa disponíveis no mercado brasileiro. Podemos, no entanto, dividi-los em três grandes grupos de fundos de renda fixa mais buscados pelos investidores: os fundos referenciados, os fundos não referenciados e os fundos de crédito privado.
Saiba mais sobre cada um deles a seguir.
Fundos referenciados
São fundos que visam acompanhar de perto o desempenho um determinado indicador – ou índice de referência, como é o caso dos fundos referenciados DI, cuja finalidade é seguir o mais próximo possível a taxa CDI. Neste caso, por exemplo, a carteira do fundo é composta, em sua maior parte, por ativos que acompanham o CDI.
A carteira de investimento dos fundos referenciados deve, portanto, ser formada, preponderantemente, por ativos de emissão pública ou privada que acompanham a variação e o desempenho do índice de referência para esta modalidade.
Os fundos referenciados DI também são conhecidos por ter alta liquidez – permitindo que os cotistas solicitem o resgate do valor investido e o recebam em um prazo curto de tempo. Muitos dos fundos referenciados, inclusive, permitem o resgato imediato ou em D+1.
É por conta desta alta liquidez, inclusive, que alguns fundos referenciados se tornam excelentes opções para a formação da reserva de emergência – como é o caso do Tesouro Selic Simples, do BTG Pactual. Este fundo oferece taxa zero de administração para os investidores, tornando-se uma opção ainda mais atrativa para investimentos nos títulos do Tesouro que o próprio aporte direto do investidor, via plataforma do Tesouro Direto.
Fundos de Renda Fixa (não referenciados)
São fundos nos quais gestor possui maior liberdade para superar um determinado indicador e cuja carteira pode ser composta por títulos que acompanham ou não um índice de referência.
Os fundos não referenciados também costumam ter uma gestão mais ativa, aproveitando-se dos movimentos do mercado – como a alta ou queda da inflação ou mesmo a movimentação da taxa Selic, por exemplo – para buscar elevar a rentabilidade da carteira do fundo.
Fundos de crédito privado
Como você já sabe, os fundos de renda fixa podem investir em títulos de emissão publica e/ou em títulos de emissão privada. Em situações nas quais um fundo de renda fixa permita, em seu regulamento, o investimento acima de 50% do patrimônio total do fundo em créditos privados é preciso que este fundo tenha, em seu próprio nome, a designação “crédito privado”.
Esta nomenclatura deixa claro ao investidor que aquele fundo investirá, preponderantemente, em títulos que não são emitidos pelo governo – e que, por isso, têm uma exposição um pouco maior ao risco de crédito. É possível, inclusive, existir fundos referenciados com esta característica de uma maior alocação em crédito privado, bem como outros tipos de fundos de renda fixa com esta mesma característica.
Entre os principais créditos privados que podem fazer parte da carteira destes fundos de renda fixa estão os CDBs, debêntures, Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Letras e Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Financeiras (LFs), entre outros.
O investidor que compra cotas de um fundo de renda fixa de crédito privado, portanto, pode se expor a riscos superiores e, talvez, perder um pouco de liquidez. Por outro lado, o investidor ganha a oportunidade de obter uma rentabilidade maior a partir deste investimento.
Quais os custos envolvidos?
Como você já sabe, todo investidor que decide aplicar por meio de um fundo de investimento deve pagar uma taxa de administração – responsável por remunerar o gestor e cobrir os custos de uma boa administração. Existem, no entanto, outros custos envolvidos neste aporte.
O primeiro deles é a incidência de Imposto de Renda. A tributação sobre os fundos de renda fixa segue a tabela regressiva de Imposto de Renda, que varia de 22,5% a 15%, dependendo do prazo do investimento. Além disso, nos fundos de renda fixa, há incidência do imposto come-cotas, recolhido antecipadamente nos meses de maio e novembro.
Para investimentos com resgate em um período inferior a 30 dias também é cobrado o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), cujo percentual sobre o rendimento do valor investido é cobrado de forma regressiva até o 30º dia do investimento.
Os fundos de renda fixa com gestão mais ativa também costumam cobrar do investidor uma taxa de performance em situações nas quais rentabilidade do fundo supera o benchmark estabelecido. Vale lembrar, entretanto, que não são todos os fundos de renda fixa cobram esta taxa de performance.
Por fim, o investidor também pode se deparar com a cobrança de uma taxa de saída de um fundo de renda fixa. A taxa de saída costuma ser cobrada em situações nas quais um fundo oferece uma conveniência ao investidor – prevista no seu regulamento – de ter o dinheiro disponível antes do prazo normal de carência para resgates estabelecido em regulamento. Logo, ela somente existe se o investidor quiser ter um resgate mais rápido do que o previsto.
Quais os riscos de um fundo de renda fixa?
Apesar de alguns fundos de renda fixa serem compostos por investimentos de menor risco, há sim riscos envolvidos no investimento – cujo grau depende do tipo do fundo e dos investimentos que fazem parte da carteira de cada fundo.
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que os fundos de renda fixa não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Apesar disso, a grande diversidade de ativos que compõem um fundo de renda fixa acaba sendo o instrumento utilizado pelo gestor para controlar a exposição do fundo e de sua respectiva carteira ao risco.
O investidor, portanto, deve ter em mente que os riscos dos aportes em um fundo de renda fixa estão intimamente ligados aos produtos que fazem parte do portfólio de investimento do fundo. Em geral, os principais fatores de risco de um fundo de renda fixa estão concentrados nos fundos de crédito privado – sendo importante destacar o risco de liquidez e o risco de crédito de cada um dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Para que tipo de investidor este fundo é adequado?
Os fundos de renda fixa podem ser uma boa escolha de investimento para qualquer investidor que deseja diversificar seu portfólio de maneira simples e contar com uma gestão e administração profissional para a escolha dos investimentos – abrindo mão da sua autonomia para a escolha dos ativos e montagem de parte da sua carteira no âmbito de renda fixa.
Muitos investidores, por exemplo, podem encontrar dificuldades em montar uma carteira de investimentos ou sofrer com a falta de tempo para analisar os títulos de renda fixa disponíveis no mercado. Nestes casos, os fundos de renda fixa podem ser uma opção a ser considerada – uma vez que gera praticidade ao investidor. Além disso, inclui-se aos benefícios de um fundo de renda fixa o fato destes fundos permitirem ao investidor diversificar a carteira por meio de uma única aplicação.
A diversificação, a gestão profissional e a praticidade, portanto, são as principais vantagens deste tipo de fundo. Cabe ao investidor verificar se o fundo atende às suas necessidades pessoais em relação aos seus investimentos e se está alinhado ao seu perfil de risco e prazos estabelecidos.
Se bem fundamentada, a escolha de investir em fundos de renda fixa pode trazer muitos benefícios ao investidor – e pode ser mais uma alternativa para diversificar os investimentos, reduzir riscos e montar um portfólio cada vez mais sólido.
Como escolher a melhor instituição para realizar meus investimentos?
Para tomar decisões de investimentos mais adequadas e em linha com seus objetivos, você deve contar com uma boa plataforma digital e assessoria de investimentos gabaritada. Escolher um banco de investimentos conceituado e com expertise comprovada pode lhe ajudar a encontrar as melhores opções de investimentos, de acordo com seu planejamento pessoal.
Com Informações: BTG Pactual digital
READ MOREIOF: Como o aumento afeta a vida do brasileiro?
Desde segunda-feira, dia 20, o Governo Federal aumentou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O objetivo é obter os recursos necessários para bancar o novo Bolsa Família: o Auxílio Brasil. A estimativa é arrecadar R$ 2,4 bilhões.
Mas para que serve o IOF? Como esse aumento influencia na vida dos brasileiros? Acompanhe.
O que é o IOF?
O IOF é um imposto cobrado pelo governo em algumas transações financeiras, de pessoas físicas e jurídicas. O governo federal anunciou os novos percentuais. No caso da pessoa física, a alíquota do IOF subirá de 0,0082% (taxa anual de 3%) para 0,01118% (taxa anual de 4,8%). Para as empresas, a alíquota vai passar de 0,0041% (taxa anual de 1,5%) para 0,00559% (2,04% ao ano).
Os novos valores tem a previsão de vigorar até o dia 31 de dezembro de 2021 e atende à Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê que uma medida de aumento permanente de despesa tem que vir acompanhada de uma fonte de custeio.
Até novembro de 2020, o IOF estava zerado para facilitar o acesso ao crédito em um momento no qual a pandemia castigava famílias e empresários por causa da suspensão de atividades presenciais decorrentes da Covid-19.
O que este aumento influencia na vida do consumidor?
Muita gente pode se perguntar: mas o que eu tenho haver com isso? A resposta é: muita coisa. Isso porque o imposto incide sobre transações financeiras, financiamentos, cartão de crédito e cheque especial estão entre as operações. Tudo isso sofrerá os impactos do aumento do IOF.
A seguir, as transações que sofrerão com a elevação do imposto e, consequentemente, vão afetar o seu bolso.
Financiamentos – Os empréstimos tomados junto ao banco têm a incidência de IOF. Quando o IOF aumenta, o custo efetivo total do financiamento é alterado. Ele não incide, porém, sobre o financiamento imobiliário.
Cheque Especial – O valor a ser cobrado pelo uso do cheque especial também conta com a incidência de IOF.
Cartão de Crédito – Compras realizadas por brasileiros com cartão de crédito internacional no exterior também têm a incidência de IOF.
Câmbio – Comprar ou vender moeda estrangeira ficará mais caro com o aumento do IOF.
Seguros – Contratar um seguro automotivo, por exemplo, também é uma operação sobre a qual incide o IOF.
Investimentos – Ações, cotas de fundos de investimento, Certificado de Depósito Bancário (CDB) e títulos do Tesouro são investimentos que também contam com a incidência de IOF. Essa incidência ocorre sobre o ganho que o investidor teve no momento do resgate.
Fonte: Rede Jornal Contábil .
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