Saiba como deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder!

Quando falamos sobre estar à frente do comando da empresa, de um time, de colaboradores, o embate entre os conceitos de ‘chefe x líder’ tende a estar presente no nosso imaginário, justamente porque as duas definições se aplicam de acordo como a pessoa age quando está em uma posição de poder. É por isso que as principais diferenças entre um chefe e um líder ficam evidentes nas suas características e abordagens.

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Um chefe costuma centralizar responsabilidades e informações, tem baixa receptividade  para receber opiniões contrárias, pressiona seus subordinados de forma frequente por meio de sua autoridade, limita o espaço para debate e visa os indicadores, ‘passando por cima’ das pessoas. Além disso, possui pouca disposição para ouvir as demandas dos seus colaboradores, quem dirá atendê-las, e muitas vezes não reconhece a grande importância de incentivar a equipe.

Por outro lado, um líder adota uma gestão mais próxima, não só permitindo, como também incentivando que todos tragam opiniões e se sintam ouvidos. Ele proporciona feedbacks regulares, demonstra empatia e respeito pelos colaboradores, promove iniciativas que reconhecem o trabalho e desenvolve ações para que o time possa crescer e aprimorar suas habilidades. Um líder sabe delegar, resolver conflitos de forma pacífica e é capaz de engajar e motivar a equipe, especialmente, pelo exemplo.

No entanto, precisamos deixar claro que é possível estabelecer um processo de transição: uma pessoa consegue deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder. Para isso, temos que observar alguns sinais, como a adoção de uma comunicação horizontal, valorização das opiniões de todos os seus colaboradores, demonstração de empatia, compromisso com o desenvolvimento da equipe e também capacidade de resolver conflitos.

Designed by @ktsimar / freepik
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Por essa razão, ser um bom líder envolve buscar aprimorar constantemente as habilidades de liderança por meio de cursos, treinamentos, mentoria e autoavaliação contínua. Porém, o fato é que nada disso é simples e muito menos fácil, pois envolve ampliar a capacidade de comunicação e sempre estar disposto a aprender e se adaptar, afinal, autoconhecer-se é uma tarefa muito difícil.

Aliado a isso, um bom líder estabelece uma comunicação que fomenta o diálogo, prioriza a motivação da equipe, reconhece os próprios erros, delega as responsabilidades, valoriza as habilidades individuais e também estimula o crescimento dos colaboradores, além de focar nos resultados sem comprometer o bem-estar da equipe. Aqui o ponto central do exercício da liderança: conseguir alcançar grandes resultados, sendo um deles o bem-estar do time, e não contrapor uma coisa à outra.

Para quem quiser evoluir no seu papel de líder e deixar de ser apenas um chefe (todos nós temos um pouco de chefe) – os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) – são uma excelente ferramenta neste processo. Isso porque os OKRs promovem engajamento dos colaboradores por meio do processo bottom-up, permitindo que eles participem da definição das metas e dos caminhos para alcançá-las.

Diante deste cenário, o líder que toma a decisão de adotar os OKRs durante sua liderança deve estimular a colaboração, a responsabilidade individual e, principalmente, o trabalho em equipe. Essa abordagem torna possível fornecer uma estrutura clara para conseguir definir as metas, acompanhar o progresso e também alinhar o líder e a equipe em relação aos objetivos desejados.

Visto isso, a transição de um chefe para um líder envolve uma mudança nas características e abordagens dessa pessoa. Um líder inspira e utiliza ferramentas como os OKRs para engajar e direcionar o time rumo aos resultados que são esperados. Essa transformação individual é de enorme contribuição para o sucesso da transformação da própria empresa, proporcionando um ambiente saudável, motivador e propício ao crescimento de todos os envolvidos.

Por Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs.

Fonte: Saiba como deixar de ser apenas um chefe e se tornar um líder!

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O verdadeiro legado de um líder

Este texto é direcionado a você que é líder e tem se sentido confuso e desanimado diante da missão que lhe foi confiada. Desejo que após a leitura você consiga compreender o real propósito de sua liderança

Bem-vindo à realidade onde você é vigiado 24 horas por dia. A posição de líder é algo tão desafiador, que aquele que agora a ocupa precisa absorver o conceito correto de liderança e entender que ela não é apenas um cargo dentro de uma organização ou em determinado grupo, mas é um estilo de vida que ultrapassa os limites das salas de reuniões e sobrepuja todas as palavras dirigidas no intuito de alcançar metas e mais metas.

Tenho certeza que você, caro leitor, guarda com carinho a lembrança de algum professor querido, que na sua infância ou na época de faculdade, lhe serviu e serve até hoje de inspiração e modelo não apenas no âmbito escolar, mas se estendeu para todas as áreas, inclusive profissional e cooperou para a formação de seu caráter e personalidade.

É difícil definir em palavras o significado deste profissional que nos ajudou não apenas para nossa formação educacional, mas a tornar-nos o ser humano que hoje somos. Eles deram asas aos nossos sonhos e nos ensinaram, mesmo que de forma inconsciente, que somos capazes de realiza-los.

O professor que entende e cumpre o seu papel de educador incentiva e motiva seu aluno a galgar pelos caminhos da excelência. Dentro deste contexto podemos afirmar que nem todo professor é um bom líder, pois nem todos são fieis ao seu dever, uma minoria é claro, mas todo bom líder é um ótimo professor. Assim como os alunos admiram e endeusam a figura do professor amado e não conseguem associar à sua imagem, mesmo fora da sala de aula, atitudes incoerentes com a postura tomada no universo estudantil, assim também será com você querido líder.

Se seu estimado professor agir de forma diferente, quebrando o código de ética e valores ensinados em suas disciplinas e em conversas informais nos intervalos de cada aula com toda certeza você se mostrará mais que surpreso, porém decepcionado. “Eu me espelhava tanto nele” ou “ele sempre ensinava isso e aquilo, mas agora faz isso?” são algumas expressões ditas por aqueles que criaram no profissional uma imagem de exemplo perfeito a ser seguido. De igual modo se você que desempenha o papel de um líder dentro de uma empresa, fizer algo contrário aos princípios nos quais instrui seus subordinados, as decepções por parte destes será na

mesma intensidade. No entanto se sinta privilegiado, isso mesmo! Assim como a posição de um educador dentro de uma sala de aula, você tem a oportunidade de encorajar seus colaboradores a enxergarem seus objetivos com olhos apaixonados e capazes para vencer todos os obstáculos, fazendo assim a diferença na vida e futuro de tantos. Tanto um professor quanto um gestor pode dar aos seus subordinados asas ou podem arrancá-las.

Você tem diante de si um desafio não menos importante que a de um educador. Chegam até você pessoas com diferentes histórias de vida, cada qual com suas peculiaridades, com seus defeitos e com suas virtudes e deste grupo heterogênico você precisa conquistar a confiança de todos, podendo haver quem hesite de em você confiar, e transformá-los em uma equipe valorosa.

Bons líderes sabem liderar a si mesmos antes de qualquer coisa e são capazes de estimular em sua equipe uma motivação tão singular levando-os a alcançar números e metas que eles mesmos jamais pensariam que fossem capazes. Com o passar dos anos, cada um seguirá seu caminho, mas mesmo separados, quando precisarem avaliar a liderança a qual estão submetidos, ou até mesmo o cargo de liderança que agora ocupam, pode ter certeza, sem sombra de dúvida, que você será o padrão pelo qual eles farão o devido julgamento.

 

Autor: Daniela de Oliveira Moura

Fonte: Administradores – Link: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-verdadeiro-legado-de-um-lider/105308/

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Quatro desafios para quem quer ser um líder de sucesso

Quais são realmente os desafios que um líder enfrenta diariamente e como lidar com eles para gerar maior produtividade?

Muito se fala em desenvolvimento de lideranças, em lideranças que inspiram, do papel e da responsabilidade do líder nos resultados de sua equipe e, por consequência, da empresa. Mas afinal, quais são realmente os desafios que um líder enfrenta diariamente e como lidar com eles para gerar maior produtividade e menos “mimimi”? A coach da Effecta Coaching, Simone Barreto, é quem conta:
1. Manter a equipe engajada

Esse é um grande desafio e merece muita atenção dos líderes! O engajamento passa, principalmente, pelo liderado se sentir parte, pertencente, potencializado, por sentir sua identidade reforçada. Quando o líder trabalha e reforça na equipe a Missão, Visão, Valores e Objetivos da empresa e o quanto cada um é parte importante para que os resultados sejam alcançados, consegue aumentar o engajamento de todos nos projetos a serem desenvolvidos. Metas claras e objetivas e investimento em capacitação são algumas das atitudes que fazem com que as pessoas se sintam úteis e importantes no processo, melhorando o engajamento.

2. Planejamento

É preciso ter um planejamento claro, com metas definidas a curto, médio e longo prazo. Além disso, os detalhes precisam ser compartilhados com todos para aumentar o foco nos resultados. Não adianta o líder ter um planejamento muito bem feito se seus liderados não tiverem conhecimento dele, pois quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve! Não esqueça de ouvir seus liderados, saber a opinião deles sobre o que você está pensando, escutar as novas ideias, escutar as percepções sobre a empresa e sobre as metas. Fazendo isso é possível aumentar o senso de pertencimento e de comprometimento da equipe com a meta, já que ela fez parte na construção e se “co-responsabilizou” por alcançá-la.

3. Gestão de tempo e foco

importante sempre estar atento se os liderados estão executando suas tarefas por prioridades. Aí vale ressaltar que a prioridade está sempre ligada à faturamento, ao que gera renda. As pessoas costumam ter dificuldades para eleger prioridades por falta de informação ou até pelo hábito de procrastinar. Quando o líder engaja as pessoas nos projetos, elas tendem a ter mais foco nos resultados, pois sabem onde querem chegar e o que vão alcançar. Por isso, tendem a fazer melhor gestão do seu tempo para terem alta produtividade. No entanto, se o líder ao invés de treinar, delegar e acompanhar, começar a dar tarefas picadas e sem objetivos claros, o liderado pode entrar em estresse por sentir-se muito cobrado e entregando menos do que poderia. Estar focado demanda atitude e motivação, que advém de sabermos exatamente o que esperam de nós. É muito comum nos absorvermos de algo que amamos fazer e não vermos o tempo passar. Sabe por que isso acontece? Porque queremos tanto ver o resultado disso que não paramos enquanto não chegamos lá! E esse é o grande desafio do líder: ajudar o liderado a desenvolver pelo seu trabalho tamanha paixão e comprometimento, a ponto de estar sempre focado nesse propósito e fazer melhor gestão de seu tempo.

4. Visão de futuro

Perguntas que um líder pode fazer a si mesmo: estou possibilitando crescimento aos meus liderados? O quanto hoje me dedico para desenvolver essas pessoas? Se hoje eu precisasse me afastar, quem eu poderia indicar para assumir meu lugar? Trabalhar a visão de futuro nos liderados não é tarefa simples. Mas é mais fácil quando o líder é inspirador, busca capacitação, quer ser sua melhor versão diariamente, consegue auto motivar-se para cada novo desafio, valoriza as pessoas com as quais trabalha, comemora, divide com sua equipe suas ideias, metas, planos, objetivos, angústias e anseios. Aí os liderados passam a ter vontade de saber como ser como esse cara! O que será que ele fez para chegar lá? Enxergam a partir disso que existem possibilidades de crescimento e desenvolvimento, que a empresa conta com eles, se preocupa com eles, tem planos futuros.

 

Fonte: administradores.com.br

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3 sinais de que você ainda NÃO está pronto para ser um líder

Se você se identifica com estes três indicadores, é melhor estabelecer um novo prazo para o sonho de assumir o comando

Receber um cargo de liderança soa como ganhar um presente: além de um salário maior, você terá o poder de tomar decisões e influenciar os rumos da empresa para a qual trabalha. Outras pessoas vão escutar e acatar as suas ideias. Isso para não falar no status que você passará a exibir para familiares, amigos e pares do mercado.

O que muita gente esquece, ou prefere ignorar, é o preço do poder — que é bem mais alto do que se imagina. Na visão de Vince Molinaro, diretor global de soluções de liderança da LHH e autor do livro “Liderança é um contrato” (Primavera Editorial, 2016), tornar-se chefe significa assinar um exigente “contrato” consigo mesmo, com os demais e com o empregador.

A principal cláusula desse contrato é tomar a decisão de se tornar um líder — no seu foro íntimo, não só oficialmente.

“Muitos profissionais se tornam chefes porque se destacaram em alguma função técnica, eram ótimos engenheiros, ótimos vendedores etc”, explica Molinaro. “Eles ganharam postos de comando, mas ainda se enxergam como técnicos”. Para ter sucesso, é preciso assumir verdadeiramente a identidade do gestor, e agir em conformidade com ela.

 

Mas como fazer isso sem saber exatamente o que significa liderar?

Para entender o conceito, diz Eva Hirsch Pontes, coach e professora convidada da Fundação Dom Cabral, é importante lembrar que a transição de uma função técnica para um cargo de gestão exige três grandes mudanças.

A primeira tem a ver com a administração do tempo. Em vez de dedicar a maior parte da sua agenda a assuntos e tarefas individuais, será necessário abrir mais espaço para reuniões, apresentações para a equipe e encontros de relacionamento. Afinal, a sua prioridade deixa de ser você mesmo e passa a ser o outro.

A segunda novidade é buscar resultados não por meio do próprio trabalho, mas em função do desempenho de outras pessoas. “Você pode ter entregas de altíssimo nível, mas será mal avaliado se a sua equipe não tiver um bom resultado”, afirma Pontes. “Isso é uma mudança de paradigma radical”.

Finalmente, continua a professora, mudam as habilidades esperadas de você. Não interessa tanto se você tem um grande domínio técnico da sua profissão: é mais crítico que você saiba delegar, motivar, planejar, organizar e administrar recursos.

 

Mas como saber se você está pronto para todas essas mudanças? A EXAME.com, Molinaro e Pontes indicaram 3 sinais de que um profissional ainda não é capaz de assumir esse desafio:

1. Você aprecia mais o título do que a função

A ideia de ser chefe pode ser bastante sedutora, mas por motivos errados. Se você quer assumir o comando só por causa do dinheiro e do status, melhor repensar sua decisão. Segundo Pontes, o líder é justamente aquele que não olha apenas para si mesmo, de forma egocêntrica, mas tem foco no coletivo.

“É preciso ser apaixonado pela ideia de ajudar os demais a terem sucesso”, completa Molinaro. Se você só está atrás dos “louros”, é provável que vá se decepcionar com o que vai encontrar quando chegar lá: menos glamour e mais cobranças do que imagina.

2. Você não tem certas habilidades

“Soft skills” ou competências comportamentais são indispensáveis para assumir a função. Inteligência emocional, autopercepção, resiliência e facilidade para negociar são algumas das habilidades básicas de um gestor.

A dica de Pontes é se informar sobre quais são as capacidades esperadas de um chefe na sua empresa ou na sua área de forma geral. Ao saber dessas expectativas, fica mais fácil se preparar para atendê-las algum dia. É bom lembrar que você também será cobrado do ponto de vista técnico: será preciso entender o básico de contabilidade e legislação, por exemplo, além de dominar certos softwares de monitoramento de resultados.

3. Você não é bem relacionado

Molinaro diz que pessoas vistas pelos demais como egoístas, arrogantes ou “donas da verdade” não estão em condições de assumir a liderança. O motivo é a necessidade de ter uma boa reputação e um excelente networking para liderar. “É preciso se conectar com outras pessoas, inclusive com outras lideranças, para atuar em comunidade”, afirma.

Segundo Pontes, é importante avaliar como anda o seu relacionamento com as pessoas estratégicas dentro e fora da sua organização. A sua interação com eles está no verde, no amarelo ou no vermelho? Faça um mapa das suas relações e descubra em quais delas você ainda precisa investir para se preparar para a liderança. “Um gestor precisa ser bem relacionado, ou não conseguirá motivar, convencer ou influenciar ninguém”, explica a coach.

 

Autor: Claudia Gasparini

Fonte: Exame.com

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