Três mitos que impedem o lucro das empresas
Para ajudar os empreendedores a evitar erros e ter lucratividade no longo prazo, veja três mitos frequentemente divulgados como atitudes fundamentais para o sucesso
A conta é simples: receita menos despesa é igual a lucro ou prejuízo. Resolver essa fórmula pode parecer um exercício fácil, mas basta conversar com qualquer empreendedor para entender que, na verdade, se trata de um desafio a ser constantemente superado. Afinal, manter a lucratividade exige o equilíbrio completo de diversos fatores, como a quantidade de vendas, número de clientes, valor das despesas e investimentos para expansão.
No caminho para atingir esse objetivo, alguns empresários caem em armadilhas. Um exemplo é delegar a gestão financeira a terceiros e não buscar conhecimento sobre fluxo de caixa, balanços e relatórios. Como consequência, grande parte deles se decepciona com os resultados obtidos e fracassa na missão de manter os negócios de pé.
A falta de conhecimento sobre finanças é grave, mas não é a única atitude que pode trazer resultados ruins. Para ajudar os empreendedores a evitar erros e ter lucratividade no longo prazo, listo abaixo três mitos frequentemente divulgados como atitudes fundamentais para o sucesso – mas que, na verdade, podem facilitar o fracasso.
1. “Para ser lucrativo, basta vender muito”
É claro que vender é muito importante, mas apenas realizar vendas não é suficiente, pois a cada transação a empresa tem custos. Em muitos casos, o retorno da venda está sendo consumido pela operação (impostos, tarifas, taxas, deslocamentos, logística, aluguel, manutenção, funcionário, obrigações sociais etc.). Nesse sentido, fazer uma boa gestão de precificação e calibrar os custos diretos da empresa é fundamental para obter sucesso além das vendas. Lembre-se: o empresário deve focar sempre em vender, mas somente com o melhor custo e retorno.
2. “Quanto mais clientes tenho, mais lucro eu vou ter”
Ter uma carteira de clientes robusta é excelente, mas se eles não estão gerando lucratividade é preciso revisar o conceito. Em alguns casos, vale até dispensar clientes que estão comprometendo o equilíbrio e a sustentabilidade do negócio.
Defina o perfil do cliente do seu negócio e qual é a rentabilidade que ele precisa gerar a partir de cada compra. A partir disso, analise os atuais clientes e veja se estão gerando déficit ou lucro.
3. “Controlar cada centavo vai trazer mais lucro”
Focar apenas em controlar gastos pode levar o negócio à estagnação. O ponto não é deixar de gastar, mas investir com consciência, planejamento e retorno.
Quando for fazer um investimento faça sempre duas perguntas que vão ajudar a definir indicadores de resultado: qual o meu ROI (retorno do investimento que estou fazendo)?; e qual o meu Payback (em qual prazo vou ter o retorno do que estou investindo)? Saber o retorno e o prazo que seu investimento tem ajuda o empresário a tomar as melhores decisões e alavancar o crescimento do negócio.
A grande verdade para conduzir um negócio lucrativo é buscar o equilíbrio e a gestão contínua das finanças. Todos os componentes precisam estar alinhados e ter gestão eficiente. Nesse sentido, cinco pilares são fundamentais para atingir o sucesso financeiro: geração crescente de receitas; gestão contínua de despesas; investimentos de qualidade com retorno mais rápido; menor custo fixo; e custo variável alinhado com o preço.
Autor: Dirlene Costa
Fonte: Administradores
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Administrar equipes com qualidade gera diferencial diante a concorrentes
Para que uma empresa se saia bem em um mercado altamente competitivo como o que vivenciamos hoje é preciso ter qualidade na administração. Mas se engana quem, ao falarmos sobre administração, pensa apenas nos números da empresa ou nos processos físicos e burocráticos.
A qualidade da gestão de pessoas é cada dia mais importante para que os objetivos sejam atingidos e o resultado final da administração tenha sucesso pleno. Isso pode ser praticado em qualquer empresa, mesmo que ela não conte com um departamento de Recursos Humanos organizado, basta seguir alguns princípios. Segundo o especialista em gestão de pessoas Pedro Zaros, este processo começa no momento da chegada do novo funcionário à organização.
“Ao iniciar na empresa, todo colaborador tem pouco conhecimento e muita motivação e isso é extremamente positivo. No entanto, passado um mês, a maioria adquire um pouco mais da cultura e motivação tende a cair bruscamente. A grande jogada aqui é saber identificar esse momento e proporcionar ferramentas para que esta pessoa continue comprometida”, explica.
Passado o momento da chegada do funcionário, temos um período de amadurecimento dele em relação aos processos da empresa. Ao mesmo tempo, este colaborador vai inevitavelmente passar por bons e maus momentos pessoais. Aí entra a questão do modelo a ser seguido.
Para Zaros, a empresa é a cara do seu líder. “Se o gestor for comprometido, tiver bom ânimo e gostar do trabalho e da sua equipe não tem como dar errado. Com este modelo o administrativo se aproxima e dessa forma reconhece as virtudes e problemas de cada colaborador, podendo assim mudar o cenário auxiliando cada pessoa de forma particular”, comenta.
Fonte: Revista Dedução
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