PMEs avançam 3,7% em março
- Crescimento se mostrou disseminado entre os grandes setores monitorados no mês
- IODE-PMEs indica avanço de Serviços pelo segundo mês consecutivo
- Atacado puxa desempenho do Comércio no IODE-PMEs – que cresceu timidamente no período (+0,5% ante mar/22)
Em março de 2023, o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra que a média da movimentação financeira real das pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs) cresceu 3,7% em relação a março de 2022. O índice, que havia iniciado 2023 no campo negativo ao recuar entre dezembro e janeiro, já registra a segunda expansão consecutiva. Na comparação direta com fevereiro de 2023, o indicador avançou 10,5% – confirmando a virada sazonal esperada após o primeiro bimestre de cada ano.
O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 660 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.
O crescimento do indicador no último mês acompanha a recuperação observada na confiança de consumidores, além da redução das pressões inflacionárias no país. O índice de confiança do consumidor da FGV (ICC-FGV) avançou em março (+2,5 pontos), diante da melhora da percepção da situação atual e de expectativas mais positivas dos consumidores para os próximos meses. O IPCA – IBGE (índice oficial de inflação do país), por sua vez, apresentou resultado abaixo do esperado pelo mercado em março, tendo encerrado o mês com uma variação acumulada em 12 meses de 4,65% – valor mais baixo do índice desde janeiro/21.
Figura 1: IODE-PMEs (Número índice – base: média 2021=100)
Fonte: IODE-PMEs (Omie)
Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem explica que, segundo as aberturas setoriais do IODE-PMEs, o bom resultado do mercado de PMEs em março foi disseminado entre os setores monitorados. “No mês, a movimentação financeira real média foi puxada, sobretudo, pelos setores de Serviços (+2,4%) e Infraestrutura (+2,8%). Especificamente em Serviços, o avanço do IODE-PMEs em março foi ocasionado pela expansão em segmentos como ‘Atividades de serviços financeiros’, ‘Atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria’ e ‘Atividades de serviços pessoais’”, afirma Felipe.
Adicionalmente, o IODE-PMEs também mostra que, em março, houve crescimento da movimentação financeira real das PMEs da Indústria (+1,9%) – após cinco quedas consecutivas nos meses anteriores. A performance positiva do setor no último mês foi verificada sobretudo nos segmentos: ‘Fabricação de móveis’, ‘Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, e ‘Confecção de artigos do vestuário e acessórios’.
Por fim, os dados recentes do IODE-PMEs mostram avanço, relativamente mais tímido do Comércio, em março/23 (+0,5% ante março/22), sustentado pelo crescimento observado no comércio atacadista. As PMEs do comércio atacadista viram a média da sua movimentação financeira real aumentar 1,6% no período (ante março/22), em oposição ao verificado no comércio relacionado à veículos (-0,9%) e no segmento varejista (-2,0%).
“O bom desempenho da movimentação financeira real das PMEs brasileiras no período recente é um alento diante de um ambiente macroeconômico ainda conturbado. Em linhas gerais, a recente melhora da confiança dos consumidores e o alívio observado na inflação do país trazem efeitos benéficos para os negócios dos empreendedores brasileiros”, diz Felipe.
Sobre o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs)
Compreendendo a relevância das PMEs no desempenho econômico do nosso país, a Omie desenvolveu o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que acompanha as atividades econômicas das pequenas e médias empresas brasileiras. A pesquisa da scale-up Omie é um tipo de apuração inédita entre as empresas do segmento, atuando como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, além de oferecer uma análise segmentada setorialmente do mercado de PMEs no Brasil. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 115 mil clientes, cobrindo 660 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) – considerando filtros de representatividade estatística. Os dados são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise, com o objetivo de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que se observe a evolução das movimentações financeiras em termos reais.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de destravar o crescimento de todos os tipos de negócios, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado, ancorada em quatro grandes pilares: Gestão, por meio do software; Educação, por meio da Omie.Academy; Finanças, por meio das funcionalidades de um banco digital, além de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de PMEs, como o Itaú Meu Negócio gestão by Omie; e Comunidade, por meio de um ecossistema que conecta clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Líder do segmento, a empresa conta com mais de 25 mil escritórios contábeis parceiros, mais de 115 mil clientes, mais de 1500 colaboradores e mais de 130 unidades de franquias no país.
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Fonte: ContNews.
Os sete erros mais comuns cometidos pelas PMEs
Segundo dados levantados pelo Ministério da Economia, apenas no primeiro quadrimestre deste ano, foram abertas 1.350.127 empresas no Brasil, o que representa um aumento de 11,5% em relação ao último quadrimestre de 2021. Em contrapartida, no mesmo período, foram registrados 541.884 encerramentos de atividades, o que representa uma alta de 23,0% no mesmo período de 2021. Neste comparativo, os números apontam um aumento no fechamento das empresas, e, pensando em auxiliar os pequenos e médios empresários, a Locaweb selecionou os 7 erros mais comuns praticados por eles, que podem vir a custar o sucesso de seu negócio.
Segundo Raquel Dalastti, head de produtos da Locaweb, “Alguns erros podem custar caro para o empreendedor. Por conta disso, minha sugestão é estudar e entender melhor sobre seu ramo de atividade, seu cliente e ter capital de giro. Outro ponto importante é a digitalização de sua empresa. Trazer um negócio físico para o digital pode parecer um bicho de sete cabeças, mas não é bem assim. A digitalização é uma oportunidade de alavancar seus negócios, e começa a partir de pequenos passos, como a implementação de redes sociais, domínios e um site próprio’’.
De acordo com os dados divulgados no Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022 do Ministério da Economia, somados os MEIs e as Sociedades Empresariais Limitadas, concentram quase 94% do total de empresas em funcionamento no país. Mas, para que o sucesso se consolide, é necessário estar de olhos bem abertos e não cometer alguns erros apontados abaixo.
1 – Não conhecer o ramo de atuação
Pode parecer óbvio, mas não é. Muitas pessoas têm uma ideia, acham que o negócio dará certo, mas não tem noção de como funciona o segmento em que deseja atuar. É preciso pesquisar, conhecer o mercado e, então, encontrar oportunidades nele.
2 – Não conhecer o consumidor
Conhecer os possíveis clientes é fundamental para saber se seu negócio irá prosperar. É fundamental saber o que eles querem e como seu serviço ou produto se encaixa nessa equação. Isso será um grande diferencial e pode deixá-lo passos à frente de sua concorrência. “Busque conhecer os anseios, gostos, expectativas, padrões de compra e outros pontos nos quais você pode ajudá-los”, indica a especialista. Desta forma, seu negócio sempre terá volume. Além disso, entenda de forma aprofundada sobre seus clientes. Quem são eles? Quais são suas motivações? Essas informações permitirão que você crie personas de clientes que você usará posteriormente para moldar sua estratégia.
3 – Não estudar os concorrentes
Muitos empresários deixam de estudar e conhecer profundamente a concorrência. Analisar outras empresas que vendem produtos similares, seus pontos fortes e fracos e a fidelidade dos clientes, torna possível ajustar os produtos que você irá vender, como fortalecer sua marca e se diferenciar. Identificar o que chamamos de ‘gap’ (buraco/falha) da concorrência é uma oportunidade para construir seu destaque. Afinal, sua empresa deve oferecer aquilo que o consumidor precisa e que a concorrência não atende.
4 – Não desenvolver um plano de negócios
Esse ponto é essencial: realizar uma estimativa do resultado esperado e do capital necessário para começar a empresa. Fazer questionamentos como: Qual será o investimento que você irá fazer? Seu negócio precisa de uma sede? De equipamentos? Em quais materiais você deve investir? Quais serão as despesas com a instalação e o funcionamento do negócio? É fundamental desenvolver um plano de negócios, pois ele dará clareza sobre os objetivos e o caminho para alcançar as metas do negócio. Dados do Sebrae revelam que 29% das MEIs fecham as portas nos primeiros cinco anos de vida, impactadas em sua maioria pela falta de planejamento. E mais, 21% das microempresas e 17% das empresas de pequeno porte também sofrem este impacto.
5 – Não investir no marketing
Investir em marketing e propaganda é o que vai fazer sua empresa ter visibilidade em seu meio e trará oportunidade para que as pessoas conheçam seus serviços e produtos. Este tipo de ação é o que trará as pessoas até você! Mesmo com pouco dinheiro em caixa é importante buscar alternativas e maneiras criativas de divulgar seu negócio. Estude, busque cursos, veja a concorrência e outras empresas como referência e defina seu caminho para sua marca.
6 – Não ter capital de giro
Empresas que estão começando precisam de capital de giro, pois é muito comum oscilar financeiramente no início das atividades e o empreendedor deve estar preparado para isso. Se os clientes não correspondem à sua expectativa, é preciso ter condições de tocar o empreendimento e mudar esse panorama. Uma reserva para os momentos difíceis é imprescindível. Prudência é a palavra de ordem.
7 – Não digitalizar seu negócio
A digitalização de empresas e negócios nunca foi tão necessária, as mudanças no comportamento do consumidor fazem com que companhias em todo o mundo busquem mecanismos na tecnologia para permanecerem atuais. Trazer um negócio físico para o digital pode parecer uma tarefa difícil, mas atualmente há diversas formas de fazer isso de uma maneira segura e sustentável. Fique atento nisso também!
Fonte: Jornal Contábil
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