IPCA 2021: Inflação oficial do último ano atingiu os 10,06%

Na manhã desta terça-feira dia 11 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para 2021 de acordo com analista era esperado alta de 0,65% em dezembro, e de 9,97% no ano, porém a inflação oficial de 2021 atingiu os 10,06%, o maior em seis anos bem acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,25%.

Imagem por @rafapress / freepik

IPCA 2021 mês a mês

A coleta de dados se inicia no último dia útil do mês anterior e segue até o penúltimo dia útil do mês que está sendo analisado. Observe abaixo a inflação mês a mês do ano de 2021,

INPC 2021

O INPC é um índice calculado mensalmente pelo IBGE para medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento médio mensal de 1 a 5 salários mínimos.

Em 2021, o INPC fechou o ano com alta de 10,16%, acima dos 5,45% registrados em 2020.

Mercadorias que registram os maiores aumentos nos preços:

  • Etanol: 62,23%
  • Café Moído: 50,24%
  • Mandioca: 48,08%
  • Açúcar refinado: 47,87%
  • Gasolina: 47,49%
  • Óleo diesel: 46,04%
  • Pimentão: 39,16%
  • Açúcar cristal: 37,55%
  • Mudança: 37,09%
  • Gás de botijão: 36,99%
  • Mamão: 36,01%

Em 2021, o Índice de Preços teve uma média de 125,7 pontos, alta de 27,6 pontos (28,1%) acima do ano anterior, com todos os subíndices apresentando uma média maior do que em 2020.

De acordo com a FAO “No entanto, os preços do milho foram mais firmes, sustentados pela forte demanda e preocupações com a persistência do clima seco no Brasil”.

A safra da cana de açúcar puxou os preços do etanol (62,23%) e por causa do transporte o preço dos combustíveis acabam refletindo nos outros produtos como no açúcar refinado (47,87%) e o preço do café (50,24%). Os combustíveis ficaram, em média, 49,02% mais caros no último ano.

O gás de cozinho  teve o preço aumentado em 36,99% e o gás encanado 28,49%, outro setor que foi fortemente atingido pela seca foi o de energia elétrica o que fez a conta subir 21,21%  em 2021.

Fonte: Jornal Contábil .

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Salário mínimo 2022: Confira a previsão atualizada

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia informou mais uma vez que a estimativa de inflação 2021 subiu de 4,27% para 5,05% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Caso esse aumento prevaleça o valor do salário mínimo mudará também, o salário mínimo é reajustado conforme o índice da inflação, essa foi a quarta vez que a expectativa da inflação foi divulgada, subindo cada vez mais.

Salario minimo - Imagem por @leonidassantana / freepik / editado por Jornal Contábil

No início do ano, o índice esperado era de 6,9%. Em seguida 8,4% e 9,1%. E hoje a projeção é de que o INPC termine em 10,04%.

O reajuste será o maior dos últimos seis anos, somente em 2016, a elevação foi superior, 11,6%. Em 2022 a expectativa é de que o salário mínimo vá de R$ 1.100,00 para R$ 1.210,44.

Porém com esse reajuste não haverá um aumento no poder de compra do trabalhador, para que haja ganho real é necessário que o reajuste seja superior ao índice da inflação. A ausência do ganho real se deve à falta de verbas de acordo com o governo.

As aposentadorias do INSS, cujo teto hoje é de R$ 6.433,57, com o reajuste de 11,08% saltariam para R$ 7.128,40. Outro benefício que teria aumento seria o abono salarial PIS/Pasep, cujo piso passaria a ser de R$ 101,82 e o teto de R$ 1.221,88.

Esses aumentos no INSS e no PIS/Pasep está gerando grande preocupação por parte do Governo pois cerca de os cofres públicos terão que desembolsar cerca de R$ 315 milhões a mais para o pagamentos de aposentadorias e pensões.

Fonte: Jornal Contábil .

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Salário mínimo 2022: Confira a previsão atualizada

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia informou mais uma vez que a estimativa de inflação 2021 subiu de 4,27% para 5,05% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Caso esse aumento prevaleça o valor do salário mínimo mudará também, o salário mínimo é reajustado conforme o índice da inflação, essa foi a quarta vez que a expectativa da inflação foi divulgada, subindo cada vez mais.

Salario minimo - Imagem por @leonidassantana / freepik / editado por Jornal Contábil

No início do ano, o índice esperado era de 6,9%. Em seguida 8,4% e 9,1%. E hoje a projeção é de que o INPC termine em 10,04%.

O reajuste será o maior dos últimos seis anos, somente em 2016, a elevação foi superior, 11,6%. Em 2022 a expectativa é de que o salário mínimo vá de R$ 1.100,00 para R$ 1.210,44.

Porém com esse reajuste não haverá um aumento no poder de compra do trabalhador, para que haja ganho real é necessário que o reajuste seja superior ao índice da inflação. A ausência do ganho real se deve à falta de verbas de acordo com o governo.

As aposentadorias do INSS, cujo teto hoje é de R$ 6.433,57, com o reajuste de 11,08% saltariam para R$ 7.128,40. Outro benefício que teria aumento seria o abono salarial PIS/Pasep, cujo piso passaria a ser de R$ 101,82 e o teto de R$ 1.221,88.

Esses aumentos no INSS e no PIS/Pasep está gerando grande preocupação por parte do Governo pois cerca de os cofres públicos terão que desembolsar cerca de R$ 315 milhões a mais para o pagamentos de aposentadorias e pensões.

Fonte: Jornal Contábil .

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Como deve ficar o salário mínimo em 2022? confira

Segundo a previsão do Ministério da Economia, a inflação até o fim de 2021 deve aumentar consideravelmente,  podendo atingir 5,05%, conforme o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Sendo assim, o salário mínimo para 2022 está cotado em R$ 1.155,55.

Vale ressaltar, que a correção anual do salário mínimo, trata-se de uma medida para evitar a diminuição do poder de compra do trabalhador. Desta forma, os reajustes são feitos conforme a inflação.

Ademais, além do impacto direto no piso salarial, a correção também irá afetar o valor de benefícios governamentais, bem como os concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Isto porque, o salário mínimo vigente é utilizado como base nesses benefícios, sendo o teto o valor mínimo concedido.

Neste sentido, benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial PIS/Pasep também sofrerão alterações, dado que, no momento em que o cidadão é demitido sem justa-causa tem direito de 3 a 4 parcelas no valor do salário mínimo vigente, portanto, em 2022 passará a ser pago essas cotas cada uma na quantia correspondente a R$ 1.155,55. No caso do abono, o piso salarial é o teto a ser recebido pelos trabalhadores, uma vez que esse valor é pago quando o cidadão exerce sua atividade remunerada durante os 12 meses que compõem o ano.

Cabe salientar, que como previsto na legislação, os benefícios concedidos pelo INSS devem obedecer ao valor mínimo estipulado pelo piso salarial em vigências. Em outras palavras, o menor valor pago pelos benefícios do órgão em 2022, deverá ser igual ou maior que  R$ 1.155,55.

Importante: Lembrando, que valor de R$ 1.155,55 é resultado de uma estimativa em relação ao estado da inflação até o fim deste ano, conforme os últimos cálculos da pasta.

Conteúdo por Lucas Machado

Fonte: Rede Jornal Contábil.

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