Mais de 7,3 milhões de pequenos negócios estavam com empréstimo ativo em 2022

No entanto, alta taxa de juros impossibilita empreendimentos de crescerem, avalia presidente do Sebrae

Levantamento elaborado pelo Sebrae com base nos dados do mercado de crédito disponibilizados pelo Banco Central do Brasil mostra que cerca de 7,3 milhões de pequenos empreendedores tomaram empréstimos até o fim de 2022 – um aumento de 27% em comparação a 2019. Desses, 828,7 mil são microempreendedores individuais (MEI), 3,9 milhões são microempresas e outros 2,5 milhões são empresas de pequeno porte.

O aumento é reflexo dos esforços de inclusão e maior acesso ao crédito durante a pandemia da Covid-19, em 2020 e 2021. No entanto, nos primeiros meses deste ano, a taxa alta de juros tem desestimulado os empresários de buscar os recursos, como mostrou a 3ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios.

“Essa evolução é importante para o desenvolvimento do país. Os pequenos negócios, que são mais de 21 milhões de empresas formais, constituem a base de produção de bens e serviços de nossa economia”, ressalta o presidente do Sebrae, Décio Lima.

“No entanto, com a taxa básica de juros a 13,75% ao ano, cria-se um obstáculo para os empreendedores crescerem. Em muitos dos casos, eles tomam créditos somente para quitar dívidas anteriores ou para ter um capital de giro”, completa o presidente.

De acordo com a Coordenação de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, a taxa média para financiamentos voltados aos pequenos negócios está em torno de 35% ao ano. Para evitar mais um endividamento, o Sebrae sugere que os empreendedores procurem orientações antes de tomar a decisão. Por isso, o Sebrae disponibiliza serviços presencial e on-line, até por meio do Whatsapp ou do Telegram, com cursos gratuitos sobre o tema.

Além disso, é importante estar atento à gestão financeira da empresa, à organização dos processos e ao controle de estoques, o que pode ajudar a conseguir um fluxo de caixa saudável e contar com subsídios sobre a requisição de empréstimos.

por Sebrae

 Fonte: Mais de 7,3 milhões de pequenos negócios estavam com empréstimo ativo em 2022

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Falta de clientes dificulta empreendedorismo

Juros altos para frear consumo prejudicam donos de pequenos negócios

Desde agosto do ano passado, a preocupação com a falta de clientes tem aumentado entre os donos de pequenos negócios em todo o país. Segundo a 3ª edição da pesquisa Pulso, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os meses de agosto de 2022 e abril de 2023, a falta de clientes passou de 24% para 31% como um dos fatores que mais têm dificultado o funcionamento do negócio.

Esse quesito ocupa a segunda posição atrás apenas do aumento dos custos, que foi mencionado por 38% dos entrevistados e que apresentou uma redução de quatro pontos percentuais quando comparado com a primeira edição da pesquisa. “As famílias estão cada vez mais endividadas e os juros altos atrapalham ainda mais, pois freiam o consumo e espantam os clientes. Esse é um dos motivos que o aumento de custos tem perdido força, enquanto a preocupação de ter para quem vender tem crescido”, observa o presidente do Sebrae, Décio Lima.

O medo da falta de clientes tem segurado os empreendedores a repassarem os aumentos de custos para os clientes. Apesar de 78% alegarem que tiveram incremento nos gastos com insumos, combustíveis, aluguel e energia nos últimos 30 dias, quase metade afirmou que não repassou esse impacto para os clientes e 41% parcialmente. Apenas 8% repassaram totalmente o aumento de custos. Em agosto do ano passado, eram 76% reclamando do aumento de custos, 43% não repassando, 47% parcialmente e 9% totalmente.

O contexto de falta de clientes e pressão do aumento de custos também prejudicaram o faturamento dos pequenos negócios: 42% apresentaram queda se comparado com o mesmo período do ano passado e apenas 25% tiveram aumento. Somente dois segmentos dos 22 analisados na pesquisa apresentaram aumento de faturamento: Indústria Alimentícia e Serviços empresariais. A variação média de queda foi de -10%.

Metodologia

Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 24 de abril e 2 de maio de 2023, por meio de formulário on-line. Foram respondidos 7.537 formulários dos 26 estados e do Distrito Federal. O erro amostral é de +/- 1% para os resultados nacionais e o intervalo de confiança é de 95%.

 

por ASN Nacional

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Empreendedorismo é um dos caminhos para Brasil sair do mapa da pobreza, diz ministro

Wellington Dias, que comanda o Ministério do Desenvolvimento Social, pede apoio ao Sebrae para combater a miséria e aponta a criação de um fundo para incentivar pequenos negócios

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou nesta segunda-feira (8) de uma reunião com dirigentes do Sebrae de todos os estados brasileiros para se juntar à instituição no combate à pobreza no país. Dias destacou que o Sebrae é um importante parceiro para capacitar beneficiários do Bolsa Família e que têm interesse em empreender.

Segundo o ministro, o empreendedorismo é um dos caminhos para tirar o Brasil do mapa da miséria. “O Brasil nunca precisou tanto do Sebrae como precisa agora. Nós temos a missão de tirar o Brasil do mapa da fome”, disse Dias. Ele destacou que tanto setor público quanto privado devem apoiar empreendedores para que eles gerem mais empregos e que também devem trabalhar na formação das pessoas que querem empreender e de profissionais.

O ministro contou que estuda a criação de um fundo garantidor de R$ 1,7 bilhão para resolver o problema de acesso a crédito e, dessa forma, incentivar o empreendedorismo. “Estamos negociando com os bancos um cumprimento de uma regra que eles serão obrigados a aplicar no mínimo 2% aos pequenos”, destacou.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, colocou o Sebrae à disposição para o desafio, apontado como o processo de cura das feridas do povo brasileiro e que frisou que a instituição será parceira permanente das ações do governo e do povo empreendedor brasileiro.

“Uma contribuição firme para apoiar a retirar o país do mapa da fome e da miséria. Um conjunto de ações e oportunidades para os 60 milhões de brasileiros que vivem na pobreza. O Sebrae irá trabalhar para ajudar a tirar o Brasil desse abismo que não imaginávamos que fossemos reviver. Aqui está a porta de oportunidades para cerca de 60 milhões de brasileiros que amargam a pobreza”, pontuou Lima.

por ASN Nacional

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Em março, pequenos negócios geraram 23,35% a mais de emprego do que no mesmo período do ano passado

Levantamento do Sebrae feito com base no Caged detectou que cerca de 7 a cada 10 empregos foram criados pelas micro e pequenas empresas

No último mês de março, as micro e pequenas empresas criaram 130.217 novas vagas de emprego, de acordo com relatório feito pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados 105.565 novos postos por esse segmento, o resultado é 23,35% superior.

Os pequenos negócios também foram responsáveis por quase 67% dos 195.171 empregos gerados no terceiro mês do ano. As médias e grandes empresas criaram 56.187 novos postos, o equivalente a quase 29%. Esse foi o primeiro mês de 2023 que as MGE apresentaram saldo positivo. Somando todos os empregos gerados pelos diferentes segmentos, o número é 98% superior ao do mesmo período de 2022, quando foram criadas 98.786 novas vagas.

“Os pequenos negócios são essenciais para a economia e esse resultado mostra que as novas políticas de crédito como a anunciada pelo BNDES e de incentivos à economia já começam a mostrar efeito. Quando temos mais empregos, mais dinheiro circula no mercado, mais os pequenos negócios faturam e, consequentemente, contratam mais”, observa o presidente do Sebrae, Decio Lima.

Os pequenos negócios apresentaram saldo positivo de geração de emprego em todos os setores da economia. O que mais contratou foi o de Serviços com 73,1 mil novos postos, seguido pela Construção com 24,3 mil, Comércio com 12,6 mil, Indústria da Transformação com 11,4mil, Agropecuária com 7,6 mil, Extrativa Mineral com 642 e SIUP COM 521.

Entre as MGE, com exceção do setor da Agropecuária que apresentou saldo negativo de -4,6 mil empregos, todos os demais setores trouxeram saldos positivos em números de contratações. Foram 36,8 mil em Serviços, 9,6 mil na Construção, 6,7 mil na Indústria da Transformação, 5,9 mil no Comércio e 915 no setor Extrativo Mineral e SIUP com 847 novos.

Por ASN Nacional

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Mei terá novo teto de faturamento em 2022

O MEI (Microempreendedor Individual) poderá faturar acima de R$ 81 mil a partir de 2022. Pelo menos é o que garante um projeto que vem sendo analisado pelo poder público. A proposta prevê o aumento do faturamento do MEI para R$ 130 mil ao ano.

Mudanças em 2022

Para as pessoas que estão atuando como MEI, mudanças nas regras vão acontecer a partir do ano que vem, para isso, é preciso ficar ligado no que vai acontecer.

Imagem por @pch.vector / freepik / editado por Jornal Contábil

Profissionais autônomos que se registraram como microempreendedor individual (MEI), precisam conhecer o texto que está sob análise na Câmara dos Deputados que muda o valor de faturamento anual de R$ 81 mil para 130 a partir de 2022.

De acordo com o governo, atualmente existem mais de 11,2 milhões de CNPJs ativos. Certamente há o desejo que esse número cresça, dessa forma, aumentando o faturamento para R$ 130 mil anual irá incentivar outras pessoas a se formalizar com MEI.

O valor que está sendo proposto representa ao menos 55% dos rendimentos nas marcas já vinculadas como MEI.

Vantagens de ser um MEI

CNPJ, dispensa de alvará e licença para suas atividades;

Poderá vender para o governo;

Terá acesso a produtos e serviços bancários como crédito;

Baixo custo mensal de tributos (INSS, ISS e ICMS) em valores fixos;

Vai poder emitir nota fiscal;

Direitos e benefícios previdenciários: Aposentadoria por idade; Aposentadoria por; invalidez, Auxílio-doença, Salário maternidade, Pensão por morte (para família);

Acesso a apoio técnico do SEBRAE.

Outra vantagem: o imposto devido (DAS), não muda de valor todos os meses, ou seja, ele é o mesmo durante os 12 meses, sendo atualizado cada vez que o salário mínimo é reajustado.

Mas para ter acesso às vantagens, é preciso estar em dia com a contribuição mensal (DAS).

Fonte: Jornal Contábil.

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Mei terá novo teto de faturamento em 2022

O MEI (Microempreendedor Individual) poderá faturar acima de R$ 81 mil a partir de 2022. Pelo menos é o que garante um projeto que vem sendo analisado pelo poder público. A proposta prevê o aumento do faturamento do MEI para R$ 130 mil ao ano.

Mudanças em 2022

Para as pessoas que estão atuando como MEI, mudanças nas regras vão acontecer a partir do ano que vem, para isso, é preciso ficar ligado no que vai acontecer.

Imagem por @pch.vector / freepik / editado por Jornal Contábil

Profissionais autônomos que se registraram como microempreendedor individual (MEI), precisam conhecer o texto que está sob análise na Câmara dos Deputados que muda o valor de faturamento anual de R$ 81 mil para 130 a partir de 2022.

De acordo com o governo, atualmente existem mais de 11,2 milhões de CNPJs ativos. Certamente há o desejo que esse número cresça, dessa forma, aumentando o faturamento para R$ 130 mil anual irá incentivar outras pessoas a se formalizar com MEI.

O valor que está sendo proposto representa ao menos 55% dos rendimentos nas marcas já vinculadas como MEI.

Vantagens de ser um MEI

CNPJ, dispensa de alvará e licença para suas atividades;

Poderá vender para o governo;

Terá acesso a produtos e serviços bancários como crédito;

Baixo custo mensal de tributos (INSS, ISS e ICMS) em valores fixos;

Vai poder emitir nota fiscal;

Direitos e benefícios previdenciários: Aposentadoria por idade; Aposentadoria por; invalidez, Auxílio-doença, Salário maternidade, Pensão por morte (para família);

Acesso a apoio técnico do SEBRAE.

Outra vantagem: o imposto devido (DAS), não muda de valor todos os meses, ou seja, ele é o mesmo durante os 12 meses, sendo atualizado cada vez que o salário mínimo é reajustado.

Mas para ter acesso às vantagens, é preciso estar em dia com a contribuição mensal (DAS).

Fonte: Jornal Contábil.

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Sebrae alerta empresários sobre golpes em nome da instituição

Criminosos criam perfis falsos nas redes sociais e oferecem prêmios, vagas de emprego, auxílios, pedidos de transferências e confirmação de dados. Instituição não trabalha com esse tipo de envio e tem se esforçado para mitigar os casos.

Donos de micro e pequenos negócios, Microempreendedores individuais (MEI), futuros empreendedores e seguidores do Sebrae nas redes sociais devem ficar atentos às tentativas de golpe usando o nome da instituição. O número de usuários que remetem ao Sebrae contatos falsos oferecendo prêmios, auxílios, vagas de emprego, pedidos de transferências de dinheiro e de dados cresceu consideravelmente.

A analista de relacionamento com o cliente do Sebrae, Milva Capanema, explica que os criminosos se aproveitam do fato de grande parte da comunicação da instituição ser feita pelas redes sociais. “Acabam buscando as vítimas nessas páginas. Os golpistas se valem da necessidade que muitas pessoas estão passando nesse momento de pandemia, criam perfis falsos nas redes sociais, buscam as vítimas nos seguidores do Sebrae. Usam números desconhecidos no Whatsapp para ter contato e pedir dinheiro ou confirmação de dados. É preciso estar atento”, afirma.

O Sebrae não envia mensagens solicitando qualquer tipo de pagamento, dados pessoais, confirmação de código via SMS ou email. O trabalho da instituição é pautado em dar apoio aos empreendedores por meio de atendimento pautado na escuta ativa do cliente, com a indicação de soluções que atendam às necessidades de conteúdos que vão ao encontro desse público. Nos canais oficiais de comunicação são apresentadas as iniciativas, os programas e os eventos. Nenhum colaborador do Sebrae vai ligar e oferecer prêmios em troca de dinheiro. “Os fraudadores estão cada vez mais empenhados em se fazer parecer reais. Por isso, quando chegarem pessoas desconhecidas no Whatsapp, links suspeitos por email, mensagens no Instagram informando sobre premiações, desconfie”, alerta Milva.

Fique atento aos golpes mais comuns

1.Falso Auxílio Empreendedor

Esse golpe normalmente é direcionado a quem é Microempreendedor Individual (MEI). Usando de má-fé, os sites fraudulentos como “sebraemei.org” solicitam que seja feito um cadastro para que o MEI receba do Sebrae um “Auxílio Empreendedor”, o que não existe.

Atenção: o auxílio emergencial é um programa do governo federal e o cadastro oficial foi feito via Caixa Econômica Federal.

2.Processo seletivo via Whatsapp

Alguém que se passa por “gerente geral do Sebrae”, envia mensagens via WhatsApp com uma falsa proposta de contratação de equipe. No texto, os golpistas informam um falso link para atendimento ao cliente — que pode servir para fraudar dados pessoais e financeiros.

Fica o alerta: os processos seletivos para contratação de colaboradores do Sebrae são públicos, e não há contato via WhatsApp para solicitar informações.

3.Prêmio Sebrae (que não existe)

O Prêmio Sebrae já é um golpe “batido”. O e-mail (falso) sempre aparece por aí, com assinatura (falsificada) de alguém, falando em nome do Sebrae e cobrando um pagamento para que a empresa receba uma premiação de destaque, que costuma ser o PDF de um certificado para ser impresso.

Os prêmios reais realizados pelo Sebrae não são comunicados dessa forma para os concorrentes. Ao receber qualquer email do tipo, desconsidere e, se possível, repasse a tentativa de golpe nos canais oficiais do Sebrae.

Política de redução de danos por fraudes e golpes

De acordo com Milva Capanema, o Sebrae tem realizado uma série de estratégias para conter o avanço dos fraudadores. “Nós mobilizamos uma equipe de comunicação para reportar ao Instagram e ao Whatsapp a criação de perfis falsos, para que eles saiam do ar o mais rápido possível. Ainda assim, os golpistas estão criando páginas com diferentes abordagens, seja para o MEI, para o os donos de micro ou pequenos negócios, para pessoas que estão desempregadas. Eles usam fotos, nomes, descrições e cores do perfil muito parecidas para induzir ao erro mesmo”, diz. É importante identificar os canais do Sebrae, que possuem a marcação de canal oficial.

Além disso, a área jurídica do Sebrae está atuando para mitigar os casos de fraudes. “Sempre que o usuário encontrar alguma oferta inesperada, deve desconfiar. As fraudes para roubar os dados vêm acompanhadas de pedido de dinheiro ou para clicar em links suspeitos. Na dúvida, desconfie sempre e procure o consultor do Sebrae que costuma te atender”, orienta a analista.

Conheça os canais oficial do Sebrae

Para dar mais agilidade aos atendimentos, o Sebrae oferece aos clientes diversidade nos canais oficiais de atendimento. Usuários que tenham interesse nos serviços da instituição podem entrar em contato pelo telefone 0800 570 0800, pelo Whatsapp 55 800 570 0800 ou pelo chat virtual. Também é possível ir até uma agência do Sebrae em sua cidade.

Já a comunicação oficial do Sebrae para saber sobre os programas, notícias e últimas novidades está disponível na página do Sebrae, no @sebrae no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.

Link para chat virtual: Sebrae: entre em contato, fale conosco – Sebrae

Link para portal do Sebrae: Portal Sebrae – Sebrae

Link Instagram: Sebrae Nacional (@sebrae) • Fotos e vídeos do Instagram

Link Twitter:  Sebrae (@sebrae) / Twitter

Link Face: (10) Sebrae | Facebook

Link Youtube: Sebrae – YouTube

Fonte: SEBRAE

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Pequenos negócios incrementam geração de empregos em 115%

Estudo do Sebrae revela que, em maio, as micro e pequenas empresas criaram 182,2 mil vagas de empregos

A geração de empregos, em maio, pelas micro e pequenas empresas (MPE) apresentou um incremento de 115%, comprado com abril, ao criar quase 100 mil novas vagas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged, do Ministério da Economia, as MPE geraram 182.208 novos postos de trabalho. O número é 2,5 vezes maior que registrado pelas médias e grandes, que criaram 70,9 mil novas vagas no quinto mês do ano.

Esse é o 11º mês consecutivo que as micro e pequenas empresas apresentam um resultado positivo nas contratações no Brasil. “Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil. Prova de que devem ser mantidas políticas públicas de incentivo para os pequenos negócios, que são o motor da nossa economia e o caminho para a sua recuperação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Melles ainda destaca que o peso da importância dos pequenos negócios no combate ao desemprego fica mais evidente quando se analisa o acumulado de 2021. Nos cinco primeiros meses desse ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis for 858.419 novos postos de trabalho, contra 279.195 das MGE. “Isso significa que para cada posto de trabalho gerado por uma média ou grande empresa, as micro e pequenas criam três vagas”, acrescenta.

Nos cinco primeiros meses de 2020, as empresas brasileiras demitiram um total de 932.134 trabalhadores. No mesmo período desse ano, elas geram um total de 889.677 postos de trabalho. A análise mensal mostra uma ligeira retomada ao patamar de 300 mil contratações por mês, após uma queda no ritmo de novas carteiras de trabalho assinadas, registrada nos meses de março e abril.

Mais vagas nos Serviços
A análise setorial mostra que todas as micro e pequenas empresas, independentemente de setor, apresentaram um saldo positivo na geração de empregos, sendo Serviços (um dos mais afetados pela pandemia), o que mais criou novas vagas: 78,6 mil. Em seguida, aparecem o setor do Comércio, com 51,4; seguido pela Construção Civil com 25 mil e Indústria da Transformação, 21 mil.

Em relação às unidades da Federação, São Paulo foi o estado que criou mais vagas em números absolutos (50,2 mil), seguido por Minas Gerais (20,7 mil) e Rio de Janeiro (14,4 mil). Em uma análise comparativa, levando em consideração a proporção do número de habitantes, o Amazonas assume a liderança com um saldo 19,8 empregos a cada mil habitantes. Em segundo lugar está o Pará com 15,5 e logo em seguida, Piauí com 14,34.

Prêmio Sebrae de Jornalismo
Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. A iniciativa vai reconhecer o trabalho de profissionais da imprensa na cobertura dos temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do país. Com etapas estadual, regional e nacional, a premiação terá como tema central: “A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia”. Os interessados têm até o dia 31 de agosto de 2021 para inscreverem por meio do site do Prêmio. Participe!

Por Agência Sebrae de Notícias

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Vitrine que virou vidraça: quando a gestão da empresa é o problema

Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, apenas 25% das empresas alegam que o modelo de gestão é um dos principais motivos para término das atividades

Inúmeros fatores culminam com o fracasso de uma empresa, mas só a má gestão pode quebrar de fato o negócio. E se engana quem acredita que acionistas, CEOs, diretores e gerentes não são os causadores. Em via de regra, eles são os verdadeiros “culpados” pelas falhas.

Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, apenas 25% das empresas alegam que o modelo de gestão é um dos principais motivos para término das atividades, enquanto que custos, despesas e juros são as principais causas alegadas para o encerramento. Mas para que o seu negócio se mantenha saudável são necessárias algumas ações para garantir o resultado sustentável e de longo prazo.

Falta de informação – Algumas informações são inerentes a todos os negócios, como Balanço, DRE e Fluxo de Caixa, porém existem outras como indicadores operacionais, financeiros, de RH, comercial, do ambiente externo e que podem variar de acordo com o ramo de atuação ou foco. Por isso é importante acompanhar e avaliar de perto todos os indicadores com base nos os fatores críticos de sucesso do negócio.

Estrutura de custos e despesas inadequadas – Muitas empresas têm dificuldade de conciliar sua estrutura de custos e despesas com o momento do negócio, e essa questão é um verdadeiro desafio que exige uma nova forma de pensar o negócio e aceitar alguns conflitos de escolhas. Para solucionar é necessário um ordenamento da relevância de cada um dos gastos e após esse esforço a empresa saberá onde ajustar seus custos e despesas.

Modelo de gestão incongruente – Existem diversos modelos e práticas de gestão empresarial, inclusive alguns que podem ser aplicados para todos os portes de empresas. Um bom ponto de partida é a definição do retorno mínimo exigido pelo acionista através do ROIC, de onde se desdobram os indicadores que servirão como base para a criação de exemplos complexos como o VBM (gestão baseada em valor). Mas independentemente do modelo escolhido é importante que a empresa tenha uma ideia bem clara e estruturada de cobrança e acompanhamento dos resultados, afinal não adianta ter os melhores dados e não analisá-los para gerar soluções para as adversidades identificadas.

Vulnerabilidade estratégica – É comum que empresas fracassem quando não há um planejamento bem definido de como atingir seus resultados. Isso acaba gerando frustrações e refletindo diretamente em orçamentos frágeis e metas pobres ou muito “esticadas”. Uma forma de resolver é repensar constantemente na estratégia da empresa, analisando tanto o ambiente externo quanto interno e avaliando as forças competitivas. Com isso as capacidades e oportunidades ficarão claras e assim poderá desenvolver planos de como atingir os seus objetivos.

Incapacidade de resolver problemas – Talvez essa seja a principal adversidade das empresas, característica essa que se revela quando determinado objetivo não é alcançado. Ao contrário da empresa encontrar novas formas de solucionar o problema, ela aceita o fato de que não é capaz de resolvê-lo, sendo comuns frases como “os custos estão elevados”, “isto eu já tentei e não deu certo” ou “já tentamos isto no passado”. Uma alternativa para contornar esta situação é adotar novas ações ao invés de justificativas, exigindo uma análise dos problemas e novas formas de contorná-los, afinal a justificava pode ser aceita, mas a falta de atitude não.

 

Autor: Daniel Lago

Fonte: Administradores

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12 dicas sobre como escolher o melhor ponto comercial

Segundo Sebrae, o primeiro item a ser examinado é a localização.

Para isso, é preciso conversar com os comerciantes vizinhos do imóvel e estudar a proximidade dos concorrentes

Ter um bom ponto comercial. Este é um dos primeiros passos para ter um negócio de sucesso. As caracaterísticas físicas do imóvel, sua adequação ao perfil comercial. Tudo isso deve ser pesado na hora de definir a localização do imóvel. Para o Sebrae, que apoia micro e pequenas empresas, a localização deve se basear nos chamados 4Ps do marketing: ponto, produto, preço e propaganda.

O primeiro passo é o planejamento. Analisar o local, conversar com comerciantes da região, a proximidade física de concorrentes. “É necessário fazer uma avaliação antes de se aventurar”, alerta a vice-presidente da área de locação doSindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), que representa as imobiliárias, Fatima Galvão.

Definida a região e local, é preciso verificar a disponibilidade do imóvel. A prefeitura emite alvará para aquela localização? Se não, nem adianta tentar. Vale também atentar para as condições de infraestrutura do local. Se o ponto já existe, verifique por que o locatário atual resolveu sair de lá.

Augusta Coutinho Loch, diretora da Senzala Imóveis, chama atenção para a venda de pontos. Muita gente transfere a gestão do espaço sem avisar o proprietário ou a imobiliária. E quem aluga pode ser surpreendido com dívidas em aberto, lá na frente.

O prazo é outro item importante. O diretor de Inquilinato do Secovi-SP, Jaques Bushatsky, aconselha o inquilino a pensar no prazo de amortização do investimento que será feito. Um período que ele considera seguro é de contratos de 60 meses. Faltando um ano para o fim do contrato, vale buscar um advogado; pois até seis meses antes do fim do contrato é possível solicitar ação renovatória (por mais 60 meses, por exemplo).

Confira os principais cuidados na hora de escolher um ponto comercial:
1. Localização

Confira se a localização têm o perfil do seu negócio. É uma rua com circulação de pessoas? Há proximidade física de concorrentes? E, principalmente: é permitido abrir o seu negócio naquele local? (Confira detalhes sobre como descobrir isso no item alvará).

Estar em uma região segura e com bom movimento não é garantia de sucesso. É preciso avaliar o perfil da região conforme o tipo do seu negócio, onde estão seus clientes e seus fornecedores. Para um escritório de advocacia, por exemplo, vale à pena estar perto da clientela e longe do centro administrativo do município? São coisas a se pensar.

2. Estrutura

Analise o estado de conservação geral do imóvel, inclusive instalações elétricas e hidráulicas. Um imóvel em bom estado pode garantir economias na hora de reformar. Lembre-se que, para reformas, é preciso solicitar alvará da prefeitura.

3. Tamanho

Dimensione bem o tamanho disponível e o número de pessoas que vão ocupar a casa. Considere tanto o espaço de atendimento ao público (se houver), quando administrativo. Espaço insuficiente pode comprometer o bom funcionamento do negócio. Enquanto super estimá-lo pode trazer custos desnecessários.

4. Sala de reuniões

É necessário ter uma sala de reunião? Pondere a real necessidade antes de reservar um espaço do empreendimento para reuniões. Para quem faz reuniões grandes apenas raramente, pode ser mais prático locar um espaço em um coworking, por exemplo. Se as reuniões são frequentes, fica muito caro alugar fora toda vez, e aí é mais barato ter seu próprio espaço.

5. Repasse de ponto

Um ponto “novo” pode significar gastos maiores com a adequação do imóvel para a prática desejada. Por outro lado, adquirir um ponto “pronto” pode ser um tiro no pé, principalmente se o local estiver “queimado” com os clientes, que muitas vezes não entendem quando há uma mudança de proprietário. Cada caso é um caso, analise o seu.

6. Prazo do contrato

Fique atento ao prazo contratual. Prazo muito longos podem “prender” o inquilino a uma multa muito alta, o que pode ser prejudicial para negócios jovens. Um prazo menor, mas renovável, pode ser mais interessante. Já empresas maiores, que pretendem fazer um investimento grande para reformar o local, podem preferir um contrato por maior período de tempo.

7. Segurança

Fique atento à segurança. Independentemente de qual a localização do imóvel, verifique se a casa tem central de alarme, grade e portão eletrônico. Considere contratar uma vigilância monitorada. Ao entrar no imóvel, troque todas as fechaduras. Deixar seu patrimônio desprotegido não é uma boa ideia.

8. Fiador

Fique atento às regras do contrato (com proprietário ou imobiliária) para fiança. Vale verificar se o fiador pode ser tanto pessoa física quando jurídica. Se é possível ter apenas um ou mais fiadores, e qual a renda mínima exigida (em geral atrelada ao valor do aluguel). Há ainda formas alternativas à fiança para garantir a segurança do contrato, como seguro-fiança e título de capitalização.

9. Estacionamento

Verifique a existência de vagas de estacionamento no imóvel e calcule a sua necessidade. Ter espaço para estacionar impacta no valor do aluguel. Mas oferecer a comodidade aos clientes pode ser crucial para o negócio.

10. Custos

Coloque na ponta do lápis todos os custos com o ponto. Ter vagas próprias de garagem, por exemplo, tendem a encarecer o aluguel. Mas se o negócio depende dos clientes chegarem de carro, pode haver gastos com estacionamento conveniado. Outro exemplo: em casa própria não é preciso gastar com condomínio; mas é preciso investir em segurança.

11. Alvará

Com o número do IPTU em mãos, consulte na prefeitura a Guia Amarela (registro com os parâmetros do imóvel e da região em que está localizado). Tenha em mãos o código do seu estabelecimento conforme previsto no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).

As regras para localização do negócio mudam cidade a cidade. Confira o Plano Diretor e o Código de Posturas do Município. Confira o Zoneamento, que estabelece o tipo de imóvel, de comércio e de serviços que podem ser realizados em cada região.

12. Leia o contrato

Leia com atenção o contrato antes de assinar. Todos os prazos e valores acordados verbalmente foram redigidos corretamente? O endereço é aquele mesmo? Principalmente para conjuntos comerciais, como shoppings centers, é importante verificar se o box negociado é o que está no contrato.

 

Fonte: Gazeta do Povo

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