Os oito erros mais comuns na hora de contratar um seguro para sua empresa

Pessoas jurídicas aumentaram a contratação de seguros. Além de avaliar as necessidades da empresa, veja o que fazer para não errar

Conforme a Confederação Nacional das Empresas de Seguros, a CNSeg, as contratações por pessoas jurídicas vêm registrando um forte crescimento desde maio de 2020. Um dos motivos para esse aumento foi a pandemia de Covid-19, que deixou claros os riscos envolvidos nas atividades empresariais, bem como a importância de estar protegido para eventualidades.

O seguro empresarial foi projetado para fornecer cobertura para empresas e suas operações. Pode ajudar a proteger contra perdas financeiras decorrentes de riscos como danos à propriedade, roubo, responsabilidade civil, interrupção de negócios e outras situações que não podemos prever.

Imagem por @UveElena / freepik

A contratação pode ser personalizada para atender às necessidades específicas de cada negócio, com coberturas diferentes que podem ser adicionadas ou removidas de acordo com os riscos que a empresa enfrenta.

Algumas das coberturas mais comuns:

Cobertura de propriedade – Protege a propriedade da empresa, como edifícios, equipamentos e estoques, contra danos ou perda.

Responsabilidade civil – Protege contra reivindicações de terceiros por danos corporais ou materiais causados pela empresa.

Interrupção de negócios – Ajuda a cobrir as despesas e perdas financeiras associadas à interrupção das operações da empresa após eventos como incêndios ou desastres naturais.

Seguro de vida e de saúde para funcionário – Oferece cobertura de seguro para os funcionários da empresa.

Seguro de automóveis comerciais – Protege a frota de veículos da empresa contra danos ou perda.

Os prêmios do seguro são baseados nos riscos da empresa e podem variar de acordo com tamanho da empresa, localização, indústria e outros fatores. O importante é avaliar as necessidades da sua empresa e obter a cobertura adequada para proteger seus negócios. Para não cometer erros ao contratar seguro para sua empresa, abaixo, uma lista com os mais frequentes.

Não entender suas necessidades – Antes de contratar um seguro, é importante avaliar quais são as necessidades da sua empresa. Isso inclui identificar quais são os riscos que sua empresa enfrenta e quais são as coberturas necessárias para mitigá-los. O melhor contrato será quele que atende às necessidades da empresa e que abrange todos os riscos aos quais o negócio está exposto. Sem fazer com que você pague por eventos considerados improváveis no exercício de suas operações. Contratar uma proteção que jamais será utilizada é um desperdício e a falta de coberturas importantes deixa o negócio vulnerável a riscos frequentes.

Não ler as políticas do contrato – Leia as políticas de seguro cuidadosamente e entenda as coberturas e exclusões incluídas. Certifique-se de que você entende os termos e condições do contrato antes de assiná-lo.

Não comparar – É importante comparar as opções de seguro disponíveis no mercado para encontrar a melhor opção para sua empresa. Isso pode incluir comparar preços, coberturas e níveis de serviço.

Mentir no preenchimento do formulário – Forneça informações completas e precisas ao corretor de seguros. Isso inclui detalhes sobre suas operações, receita, empregados e histórico de sinistros. Dependendo das suas respostas, o seguro pode ficar mais caro ou mais barato devido ao risco de sinistro. Diante disso, muitos empresários omitem ou fornecem informações erradas. Embora isso possa refletir numa aparente redução no valor do seguro, caso haja um sinistro e seja constatada fraude de informações, a cobertura do sinistro pode ser negada pela seguradora.

Não revisar o seguro regularmente – As necessidades de seguro de uma empresa podem mudar ao longo do tempo. É importante revisar seu seguro regularmente para garantir que você tenha cobertura adequada e que suas necessidades sejam atendidas. Se algo mudar em sua empresa e você deixar de informar alguma alteração relevante, pode impedir o recebimento da apólice.

Renovar o seguro em cima da hora – Ao não atentarem para o vencimento da contratação, muitos empresários se veem obrigados a aceitar qualquer oferta do corretor, porque a apólice está expirada ou muito próxima a expirar. Além de tudo, a demora nos trâmites de renovação ou contratação de nova companhia pode deixar a empresa sem seguro. Apenas um dia pode ser suficiente para ocorrer o sinistro. É importante ficar atento à data do vencimento para que se tenha tempo de pesquisar com calma e escolher a melhor opção.

Prezar somente pelo baixo custo – Um seguro muito barato ou um pacote pronto, pela comodidade, pode parecer ideal a curto prazo, no entanto, pode ocasionar um prejuízo enorme no caso de sinistros. Existem duas formas de tornar o seguro menos oneroso: escolher um contrato de cobertura limitada ou procurar por empresas que ofereçam os mesmos serviços por um preço menor. Atenção: nos casos em que há uma grande discrepância de valor entre concorrentes, o contrato pode ser inapropriado ao perfil ou faltar estrutura para o atendimento.

Não considerar o prazo de carência – O prazo de carência é um período no qual se impõem certas limitações de cobertura. O período de carência é importante para as seguradoras em razão da necessidade de realizar uma reserva para garantir os atendimentos dos segurados. Além disso, a carência evita que o usuário contrate um seguro apenas para utilizar os benefícios de que precisa naquele momento e, em seguida, cancelar o serviço. Assim, é muito importante verificar se seu contrato tem período de carência. Se o evento segurado (sinistro) ocorrer dentro desse período, teoricamente o segurado não teria direito ao recebimento da indenização do seguro.

*Thaynara Andretta é advogada no Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica

Font: Os oito erros mais comuns na hora de contratar um seguro para sua empresa

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Novas regras vão reduzir valor de seguro de carros

Na hora de adquirir um veículo, além do custo, é preciso pensar no valor do seguro. Afinal, acidentes podem ocorrer, além de ter o mesmo furtado ou roubado. Pagar cerca de R$ 3 mil por ano, além das parcelas do veículo,  está fazendo com que uma parcela dos motoristas recorram cada vez mais a locadoras ou aplicativos como o Uber ou 99. O alto preço do combustível e a manutenção de um carro também pesam nessa balança.

Contudo, há um grupo que não abre mão do carro para se locomover. Porém, o alto custo das apólices de seguro, muitas vezes, faz com que este grupo conte com a sorte e não recorra a essa garantia. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, 84% da frota brasileira não está segurada. Com o objetivo de ampliar o acesso aos seguros veiculares, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) irá flexibilizar regras e critérios.

A nova norma, que entra em vigor no dia 1º de setembro, permite, por exemplo, que o seguro seja personalizado. O dono de um veículo antigo que não considere vantajoso contratar cobertura para furto e roubo poderá optar apenas pelo seguro para acidentes, como colisões e incêndios, pagando mais barato.

Também será possível vincular o seguro ao condutor, ao invés do veículo. Desse modo, todos os carros que um motorista específico dirija estarão com a garantia ativa. O produto é ideal tanto para o motorista por aplicativo que costuma alugar carros para trabalhar, quanto para o jovem que não possui carro próprio mas aluga um ocasionalmente ou dirige o de amigos e familiares.

Essa é a chamada cobertura de responsabilidade civil, a qual, inclusive, poderá ser contratada de forma exclusiva.

Outra novidade é a cobertura parcial. Ao invés de optar por receber o valor total do carro em caso de sinistro, o segurado poderá escolher ser reembolsado com a metade do valor. Ao dividir o risco com a operadora, ele também irá pagar mais barato no contrato.

Segundo a Comissão de Automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), espera-se que as mudanças anunciadas pela Susep contribuam para levar inovação e competitividade ao mercado, permitindo ampliar a base de segurados a partir de produtos ajustados às necessidades do consumidor.

As principais mudanças no seguro de automóveis:

  • Cobertura de casco (lataria, mecânica, vidro, elétrica etc.) pode ser feita para um ou vários diferentes tipos de riscos escolhidos (furto, roubo, colisão, incêndios);
  • O seguro do automóvel pode ser contratado em “combos” com outros tipos de seguro, como residencial e empresarial;
  • Seguro auto poderá ser contratado sem a identificação exata do veículo segurado, permitindo seu uso em veículos alugados, compartilhados, carros por assinatura;
  • Passa a ser permitida a cobertura parcial do veículo, acabando com a obrigatoriedade da cobertura total;
  • Seguradoras poderão prever reparo do veículo exclusivamente em oficina de rede referenciada da seguradora;
  • Seguradoras poderão cobrar franquia em casos de indenização integral ou por incêndio, queda de raio e explosão, o que antes era proibido.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

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