Confira sete motivos para migrar sua empresa para a nuvem
A tecnologia é capaz de promover escalabilidade e performance para negócios de todos os segmentos. Mas, aqueles que desejam mais flexibilidade e agilidade, devem considerar migrar para a nuvem, já que empresas que operam serviço nesse modelo crescem, em média, 26% mais rápido, segundo pesquisa da Deloitte.
“O ranking da Asia Cloud Computing Association (ACCA), que nomeia os países que oferecem melhores condições para computação em nuvem, colocou o Brasil em oitavo lugar, o que deixa claro que esse tipo de tecnologia já se consolidou em território nacional. Perspectivas da Gartner mostram que a maior parte das empresas também adotará a nuvem nas operações nos próximos anos. Os dados evidenciam que o investimento é válido e uma tendência para negócios em expansão” pontua Vinícius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, provedora de TI e transformação digital.
O armazenamento tradicional perde em diversos aspectos, se comparado a tecnologia mais atual. A começar pelo custo elevado que manter um sistema de armazenamento tem, assim como a manutenção. A segurança também é insuficiente, pois caso aconteça algum acidente no ambiente de trabalho, como incêndio ou enchente, há possibilidade de perda de dados importantes. “Vale lembrar que toda a estrutura deve ser atualizada, demandando tempo, recursos e mão de obra especializada”, completa o executivo.
De acordo com Vinícius, já existem diversas plataformas disponíveis que auxiliam a migração para a nuvem, mas como cada uma possui características diferentes, é preciso contar com respaldo de um parceiro experiente e que conheça o software. “Os esforços precisam ser direcionados para facilitar e aprimorar os processos de monitoramento e gestão de ambientes de infraestrutura e serviços. Para isso, as ferramentas apropriadas são necessárias”, explica.
Seja para otimizar o trabalho de TI, reduzir os custos de manutenção ou proporcionar uma mudança capaz de aproximar os clientes, a tecnologia é o futuro.
Motivos para migrar para a nuvem
1- Redução de custos
Servidores locais geram muitos gastos para uma empresa. Além do custo da instalação, ainda é necessário pensar em atualizações e substituições de máquinas, em caso de problemas irreparáveis. Ao optar pela nuvem, a responsabilidade fica à cargo do fornecedor, enquanto a equipe precisa apenas acessar os sistemas sem quaisquer preocupações.
2 – Mais segurança
A computação em nuvem segue os padrões globais de segurança de infraestrutura e serviço. Além disso, também em caso de equipamento danificado, nenhum dado é perdido.
3 – Maior escalabilidade
A nuvem permite utilizar os recursos necessários. Isso significa que é possível redimensionar para mais ou menos a capacidade da infraestrutura seguindo as demandas atuais.
4 – Agilidade
Através da tecnologia, os recursos podem ser adaptados mais rapidamente, com novas possibilidades de aplicações, serviços e recursos.
5 – Melhores constantes
Como o fornecedor é responsável por todo o sistema, está pensando constantemente nos recursos e melhorias que beneficiarão a todos. A atualização tecnológica é frequente e gera benefícios para as empresas.
6 – Mobilidade
Após a pandemia, muitas empresas adotaram o modelo remoto de trabalho. Como tudo é online, desde que leve consigo o dispositivo conectado à web, pode acessar todas as informações importantes.
7 – Backup em tempo real
Todos os arquivos são sincronizados da máquina diretamente para a rede, de maneira automática. Se houver qualquer falha no desktop, tudo estará salvo e pode ser recuperado.
Sobre a MadeinWeb
A MadeinWeb é uma provedora de serviços de TI com escritórios no Brasil, Estados Unidos e Portugal, com mais de 20 anos de atuação no setor de tecnologia. Como parceira de grandes empresas, a Made possui a capacidade de entregar projetos sob medida para os seus clientes, ajudando na inovação tecnológica.
A empresa possui squads dedicados para realizar projetos, usando a inteligência artificial voltada para negócios. Também oferece consultoria corporativa e utiliza a nuvem para garantir escalabilidade em cada processo de implementação tecnológica e cibersegurança, com serviços que ajudam a expor potenciais lacunas ou ameaças.
Fonte: Rede Jornal Contábil.
READ MOREMudanças nas leis trabalhistas que você precisa saber
Atualizações nas leis do trabalho permanecem sendo um assunto de interesse de muitos brasileiros, o que engloba ambas as partes de vínculo empregatício (empresas contratantes e funcionários). Dito isso, saiba que novas medidas relacionadas ao tema, ainda estão em vigor em 2022, apesar de provisórias.
Nesta linha, saiba que apesar das atualizações estarem relacionadas a Medidas Provisórias, ou seja, com uma previsão para deixar de valer, as famosas MPs, possuem sim força de lei. Em suma, propostas desta natureza produzem efeitos imediatos, entretanto, para virar uma legislação permanente precisam tramitar no Congresso Nacional e receber a sanção do presidente, como todo Projeto de Lei (PL).
Diante das diversas alterações na legislação trabalhista, ocorridas este ano, separamos algumas das principais regras que entraram em vigor através das MPs 1.108/ 22, 1.109/22 e 1.110/22. Sendo assim, continue sua leitura e entenda um pouco mais sobre os impactos das novas normas.
Vale-alimentação
Ainda em março deste ano, entrou em vigor a Medida Provisória nº 1.108 que dentre outros pontos, estabeleceu novas regras para os famosos vales voltados à alimentação dos trabalhadores.
Neste sentido, as mudanças competem tanto ao vale-alimentação quanto ao refeição. Segundo o texto, as seguintes novidades foram estipuladas a respeito do benefício:
- Os vales devem ser aceitos nos estabelecimentos, independente da bandeira do cartão. Em suma, a bandeira não pode mais ser utilizada como um critério, de modo que se comércio recebe pagamentos de uma, deve receber de todas;
- O benefício deve ser utilizado, exclusivamente, para compras de produtos do gênero alimentício. Compras direcionadas a outras finalidades representarão o uso indevido do vale;
- Fornecedoras estão proibidas de concederem descontos a empresas contratantes do vale, assim como estas empresas também não podem aceitar tais vantagens;
- O descumprimento de alguma das regras listadas acima, podem levar a penalizações que incidem sobre fornecedores do vale, empresas contratantes e estabelecimentos que aceitam o auxílio como forma de pagamento. Em suma, as multas vão de R$ 5 mil a R$ 50 mil.
Home office
Outra novidade importante trazida pela MP 1.108/2022, foi a regulamentação do trabalho híbrido (remoto e presencial). Além disso, a medida também definiu o home office como “A prestação de serviços fora das dependências do empregador”, que por natureza, não compete a um trabalho externo.
Além disso, com a MP 1.109/2022, o trabalho remoto foi regulamentado, autorizando regras diferenciadas voltadas a empregados que integram os chamados “grupos de risco”. A medida foi estipulada com viés de preservar os empregados, frente a situação de calamidade pública.
No acumulado das duas medidas, podemos destacar as seguintes mudanças voltadas ao Home Office e ao trabalho híbrido:
- O regime de teletrabalho deverá constar no contrato firmado entre empregador e empregado;
- Pessoas com deficiência, ou que possuem filhos de até 4 anos têm prioridade à cargos do regime de teletrabalho;
- Estagiários e aprendizes estão autorizados a atuarem no teletrabalho ou trabalho remoto;
- Trabalhadores cuja atividade é ligada a produção ou tarefa, podem estar isentos do controle de jornada;
- Teletrabalho ou trabalho remoto não compete a função de operador de telemarketing ou de teleatendimento;
- Empresas estão autorizadas a alterarem o regime de trabalho presencial para o Home Office para o teletrabalho ou trabalho remoto, assim como podem estipularem o retorno às atividades presenciais;
- A aquisição, manutenção ou fornecimento de materiais necessários ao home office, não são de obrigação do empregador. Contudo, a responsabilidade do empregado para tal, deve constar expressamente no contrato de trabalho;
- Caso o empregado não possua condições de adquirir as ferramentas para o trabalho remoto ou teletrabalho, o empregador pode fornecê-las, sem que os custos sejam considerados de natureza salarial;
- Empregadores podem antecipar as férias, desde que o funcionário seja informado antecipadamente, em no mínimo, 48 horas (2 dias).
Encargos do empregador doméstico
A medida provisória 1.110/2022 ficou a cargo de estabelecer novas datas em relação ao recolhimento de encargos pelo cidadão contratante de empregados domésticos, além de definir também novos períodos para o pagamento de remuneração destes profissionais.
Dentre as alterações importantes do texto, está o pagamento do salário até o sétimo dia do mês subsequente ao mês em que o serviço foi prestado, não mais no quinto dia útil. Lembrando que finais de semana e feriados, não são considerados dias úteis, importante frisar.
Além disso, a MP altera a data de depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do empregado doméstico. Com a alteração, o pagamento dos 8% sobre o salário, não ocorrerá mais no dia 7 de todo mês, mas sim até o dia 20.
Fonte: Jornal Contábil
READ MOREGoverno publica medida provisória para regulamentar o trabalho remoto
O governo federal apresentou na sexta-feira (25) duas medidas provisórias (MP) para regulamentar o trabalho remoto, promover mudanças no auxílio-alimentação e também com ações como a antecipação de férias ou benefícios como abono para os trabalhadores, em caso de ocorrência de situação de calamidade. As medidas fazem parte do Programa Renda e Oportunidade e, segundo o governo, visam ajudar na retomada da economia.
© José Cruz/Agência Brasil
Como as MPs têm força de lei, elas começam a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União. Mas para virar lei em definitivo é preciso que elas sejam aprovadas pelo Congresso Nacional.
A primeira medida trata do trabalho remoto, também chamado de teletrabalho. Entre as alterações no trabalho remoto, está a regulamentação da modalidade que poderá ser realizada no modelo híbrido e na contratação com controle de jornada ou por produção.
A adoção desse regime poderá ser acordada entre o empregador e o trabalhador e deverá seguir regras já previstas na legislação. No caso do controle de jornada, continuam valendo regras como a da intrajornada, pagamento de horas-extras, etc.
No caso de trabalho por produção, a MP prevê que não seja aplicado no contrato a previsão de controle de jornada de trabalho, conforme conta na legislação trabalhista. Além disso, o texto prevê o reembolso por parte da empresa ao trabalhador de eventuais despesas por conta do trabalho remoto, como custos com internet, energia elétrica, entre outros.
A MP também define as regras aplicáveis ao teletrabalhador que passa a residir em localidade diversa da localidade em que foi contratado. Nesses casos, o texto diz que para efeitos do teletrabalho vale a legislação o trabalhador que celebrou o contrato.
Durante cerimônia no Palácio do Planalto para falar sobre as medidas, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que a pandemia de covid-19 mostrou a necessidade de regulamentar o trabalho remoto em várias áreas de atividade. A estimativa do ministério é que a pandemia levou cerca de 8 milhões de trabalhadores para o trabalho remoto.
“Aprendemos ao longo da pandemia um outro potencial a ser explorado no trabalho remoto no Brasil. Em várias atividades se descobriu que o trabalhador responde, às vezes, até com maior produtividade fora do local físico da empresa”, disse o ministro durante a cerimônia no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, a MP dá preferência para que o regime remoto seja adotado por mães e pais de crianças pequenas de até quatro anos ou com filhos com deficiência.
Auxílio Alimentação
No caso do auxílio-alimentação, a medida provisória garante que os recursos sejam efetivamente utilizados para adquirir gêneros alimentícios e procura corrigir essa distorção de mercado existente na contratação das empresas fornecedoras.
Segundo o ministro, o governo detectou que o auxílio estava sendo usado para outras finalidades como pagamentos de academias de ginástica, TV à cabo, entre outros.
O governo também descobriu que havia problemas no repasse de recursos entre as empresas que operam esse tipo de auxílio, com o custo sendo transferido ao trabalhador. Em outras palavras, as empresas que operam o auxílio-alimentação ofereciam descontos para as empresas, mas posteriormente cobravam taxas dos locais onde o auxílio é recebido, como restaurantes e supermercados. Essas taxas acabavam sendo embutidas no preço cobrado do trabalhador.
Com a alteração, a MP passa a proibir a concessão de desconto. A medida vale tanto para o auxílio alimentação, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como para o Programa de Alimentação do Trabalhador, que opera por meio de vale-refeição e vale-alimentação.
A expectativa do governo é que a MP permitirá um impacto no valor das refeições, diminuindo seu preço, bem como o de gêneros alimentícios.
Calamidades
Em relação as calamidades, a MP permite ao poder público, nacional, estadual ou municipal, adotar uma série de medidas como a facilitação do regime de teletrabalho, a antecipação de férias individuais e coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados e o saque adiantado de benefícios.
Na avaliação do governo, a MP fornece um “pacote de ferramentas” para ser utilizados nessas situações. Lorenzoni disse que a medida, foi discutida com o Judiciário ao longo dos dois últimos anos e visa fornecer segurança jurídica para as empresas e trabalhadores.
“A MP serve para que tenhamos um roteiro claro, efetivo para poder responder a esses desafios. São ferramentas que podem ser utilizadas, mas que estavam dispersas na legislação. Concentramos isso numa MP que permite que medidas rápidas possam ser tomadas, desde a construção de um banco de horas que fica como crédito para as horas não trabalhadas, passando também pela antecipação de feriados e férias”, disse.
Durante a cerimônia, também foi lançado o Programa Caminho Digital. O programa vai oferecer, por meio de cursos virtuais, capacitação digital e inserção profissional aos participantes. O projeto, desenvolvido em parceria com a Microsoft Brasil, deve oferecer mais de 40 cursos gratuitos em habilidades digitais. A expectativa do governo é que mais de 5 milhões de trabalhadores sejam capacitados.
FENACON
READ MOREConfira 4 dicas para a gestão de freelancers na sua empresa
Com toda a situação atual no país e no mundo, muitas empresas estão optando por contratar mais freelancers para ajudar em algumas tarefas do dia a dia.
Toda a situação referente à pandemia, não só impulsionou o trabalho remoto, como está mudando a regra do jogo quando se trata da dinâmica de trabalho.
Além das empresas de delivery, streaming e conferências virtuais terem crescido, a demanda do trabalho virtual e remoto foi a solução para que vários setores consigam permanecer operando nesta modalidade agora e, quem sabe, por muito tempo.
Uma vez que há vários benefícios no trabalho remoto.
Consequentemente, a forma de contratação também está mudando.
Muitas empresas estão contratando freelancers para serviços temporários, seja por uma alta demanda, por conseguir melhores preços na contratação ou até mesmo para cobrir um funcionário de férias ou doente.
Mas a pergunta que fica é: como gerir estes “funcionários” que não são fixos na sua empresa?
Vamos te dar algumas dicas para ajudar na gestão de funcionários remotos, com foco nos freelancers.
1 – Utilize uma plataforma de gestão empresarial
Com um bom software de gestão empresarial, você conseguirá gerenciar as atividades, pagamentos, tarefas e prazos de um profissional autônomo, fazendo com que a gestão do mesmo seja simplificada.
A gestão destes trabalhadores no seu negócio é crucial, porque você precisa saber o quanto você está investindo e o retorno deste investimento.
Você também precisa qualificar estas contratações para poder contratar novamente e negociar preços.
Com um bom software de gestão, você consegue armazenar dados referentes a estes processos de forma simples, aliviando as outras atividades da empresa.
2 – Mensure os resultados
Ao contratar um freelancer autônomo, você deve mensurar os resultados dos serviços prestados. Este é um detalhe que muitos conhecem, mas poucos praticam.
É o famoso ROI, ou retorno sobre investimento, que é muito utilizado em campanhas de marketing, por exemplo, mas pode ser aplicado nestes casos.
A conta é bem simples, basta você estipular quanto gastaria para fazer aquele serviço internamente, quanto o resultado deste serviço pode te trazer de lucros e ver quanto está disposto a pagar pela terceirização.
Em alguns casos, é difícil mensurar quanto de resultado (lucro) você ganha, para isso você pode calcular por horas.
É só você anotar quanto em reais você ou um funcionário que desempenha aquela atividade gastaria do seu financeiro por hora, então você terá uma ideia de quanto que vale a hora daquele serviço dentro dos moldes do seu negócio.
Mensurar estes valores é essencial para padronizar os valores das atividades desempenhadas dentro da sua empresa, assim, estabelecer valores limites na contratação de um terceirizado.
3 – Organizando as tarefas de um um freelancer
Quando se contrata um freelancer, você tem que se lembrar que este profissional é uma pessoa que até então, está fora do seu negócio, na qual costuma trabalhar para várias outras empresas.
Então é muito importante que você tenha métodos de imergir esta pessoa no ambiente da sua empresa, pois a pessoa não sabe como funciona a rotina do seu negócio, quem é quem e como as atividades serão supervisionadas.
Uma forma prática de fazer isso, além de utilizar um software de gestão, é criar um tipo de cartilha, que pode ser feita em um slide explicando como funciona a empresa, e assim, tirar todas as possíveis dúvidas.
Após entregar este material ao freelancer, é necessário a organização das tarefas, sempre com prazos e com informações de suporte.
Sobre os prazos de um projeto
Toda tarefa, deve ser desempenhada dentro de uma quantidade de tempo e também, deve ser monitorada para garantir que se esteja tirando maior proveito desta contratação remota.
O melhor é conversar com o freelancer e acordar estes prazos, pois ele ou ela pode não ter tanto tempo livre nas datas de execução das atividades estabelecidas.
A gestão do tempo é o que fará o seu negócio funcionar como um relógio.
Lembre-se de sempre dar mais tempo para estes funcionários do que o necessário, para evitar possíveis problemas com atrasos corriqueiros.
Informações de suporte
Como mencionado anteriormente, informações de suporte podem ser PDFs, vídeos, áudios ou e-mails explicativos sobre as tarefas executadas. O importante é tirar o máximo de dúvidas possíveis.
Vídeos são ótimos quando você precisa mostrar algo em detalhes, mas independente da mídia que for utilizar, saiba explicar o que o outro precisa entender de forma fácil.
É comum ocorrer muitos ruídos de comunicação nestes processos por conta de conteúdos de suporte mal desenvolvidos e/ou mal interpretados.
Um briefing de atividades precisa ser claro e conciso.
4 – Como montar um briefing de tarefas de trabalho remoto
Um briefing, nada mais é que um manual com informações sobre atividades de um projeto a ser desenvolvido ou um serviço de qualquer natureza a ser prestado.
Atualmente, existem freelancers em todo o mundo, falantes de várias línguas, vindos de diferentes culturas e, por conta disso, é importante que a sua comunicação seja clara, não somente clara, mas transparente.
Por isso, se atente as dicas:
Tenha um responsável para lidar com o freelancer
O maior pesadelo de um freelancer é quando ele precisa responder a 10 pessoas diferentes, cada uma sem entender onde o projeto começa e onde termina.
Não é obrigação deste profissional organizar o seu negócio. Para isso, selecione um encarregado competente para gerenciar as atividades e lhe prestar contas.
Não há necessidade de uma linguagem rebuscada
Ao escrever o que se espera que seja feito por um profissional, seja básico. Você não está escrevendo um artigo para o New York Times. Lembre-se que o foco é ser entendido.
Algumas palavras empresariais causam mais confusão do que entendimento, alguns exemplos de como isso pode ser corrigido:
ANTES – “O budget deste projeto, será investido em nossa nova campanha de ads, na qual o target deixa de ser B2C para focar no B2B. Você terá todo o aparato do CEO da empresa, qual tem todo o know-how de projetos anteriores e te explicará nosso modus operandi.
Em nosso CRM, você encontrará informações precisas sobre os nossos clientes. Lá, há documentos em anexo sobre o nosso core business. Nós buscamos com esta campanha, atingir nossos clientes de forma holística, assim, aumentar o nosso marketing share em Belo Horizonte.
Caso você precise de mentoring para estabelecer as tarefas do plano de ação com os stakeholders, conte com o Marcos Vinícios que lhe auxiliará a garantir sinergia com todo o time. O timing para o projeto é curto, o deadline é de cinco dias apenas. Depois que fizermos uma brainstorm sobre os tópicos necessários, receberemos o feedback de todos os envolvidos para elaborarmos a melhor solução. O Marcos também fará todo o follow-up do projeto para que não haja nenhum gap nas ações a serem executadas.
Visamos este ano nos tornar um grande player neste mercado, e que o ROI deste projeto faça valer a pena o turnover.”
Sim, este exemplo de briefing foi exagerado propositalmente, mas ele poderia ser simplificado, desta forma:
DEPOIS – “O orçamento deste projeto será investido na nossa nova campanha de anúncios nas redes sociais que neste caso, terá como foco empresas e não pessoas. O dono da empresa irá te passar todas as informações necessárias e responderá todas suas dúvidas.
No nosso sistema, você encontrará todas as informações dos clientes, também documentos sobre as estratégias utilizadas na empresa até então. Queremos, através desta nova campanha, atingir vários clientes ao mesmo tempo e nos tornar uma das maiores empresas no seguimento.
Caso você precise de ajuda para exercer as atividades com os demais envolvidos, conte com o Marcos Vinícius que é encarregado de organizar todo o grupo.
O prazo é corrido e temos cinco dias para entregar. Depois que fizermos uma reunião com ideias, receberemos o parecer de cada um com dicas e sugestões para elaborarmos um ótimo projeto. O Marcus fará todo o acompanhamento para que nenhuma oportunidade fique de fora.
Queremos nos tornar uma das maiores empresas neste mercado, e que todo o investimento neste projeto e na contratação de terceiros faça valer a pena todos os esforços.”
Poderia simplificar ainda mais este briefing, mas quis destacar como o uso de uma linguagem mais “bonita” pode ser um entrave no entendimento de uma informação. Até porque, muitas destas palavras contém mais de um significado.
A simplicidade na comunicação com uma pessoa fora do ambiente da sua empresa deve ser simples, sempre simples, assim como toda a comunicação interna, afinal, para que complicar as coisas?
Conclusão
Gerir freelancers no seu negócio não é tão simples, mas não precisa ser complicado. Tudo começa com um planejamento seguindo um acompanhamento feito por alguém capacitado a utilizar melhor o tempo, organizar tarefas e prazos e estabelecer uma comunicação simples e efetiva.
Conte com as ferramentas de gestão disponíveis no mercado para tirar o melhor proveito deste gerenciamento.
Por: Wellington Duarte – SJS Web Design.
Fonte: Gestão Click
Recuperação Judicial pode ser a saída para evitar falências
Segundo o Serasa Experian, os pedidos de recuperação judicial e falências aumentaram 48,4% em maio de 2021, comparado ao mês anterior.
Junto a isto, o Banco de Compensações Internacionais (BIS), mostrou em relatório recente que, neste cenário, as companhias brasileiras terão de quitar dívidas pelos próximos dois anos, com valores correspondentes a 45% de seu lucro líquido.
Entre os sete países emergentes analisados, esse foi o maior índice apresentado.
Reforçando o alerta, pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), feita entre abril e maio, mostrou que seis em cada dez empresas (63%) viram o faturamento diminuir do início da pandemia até agora e 72% tiveram redução no volume de clientes em decorrência das restrições de circulação.
O CEO da Quist Investimentos e especialista no assunto, Douglas Duek, aponta que a Recuperação Judicial é um recurso importante e também pode ser considerado como uma dica para os empresários em crise.
Ele sugere avaliar a situação da empresa e estudar as soluções da recuperação judicial e comenta: “algumas delas podem ajudar? Caso sim, é hora de considerar a possibilidade”.

As principais delas, segundo Duek, são: alongamento de dívidas, prazos que se adaptam à capacidade de pagamento da empresa, venda de ativos, busca por investidores, entre outras.
“O primeiro passo, em tempos de medidas restritivas que vão e voltam, é tentar diminuir os custos ao máximo, seja com redução de funcionários, negociação de aluguéis, trabalho remoto ou híbrido e outras coisas. A empresa entrará em outro patamar, mas terá custos proporcionais”, conta.
A segunda dica é prestar atenção no fluxo financeiro da empresa, que em casos um pouco mais sérios, pode necessitar de uma reestruturação.
Dívidas atrasadas, de várias naturezas, seja trabalhista, com bancos, fornecedores, entre outros, mostram que é hora de pensar em caminhar pelo trajeto da reestruturação.
“Dificilmente a companhia vai conseguir negociar com todos os credores de uma vez só e de maneira rápida. Essa é uma opção”, afirma.
Nesta fase, em que as projeções mostram situações mais delicadas não só para as empresas, mas também para finanças pessoais, Douglas indica mais dois caminhos: pensar em planejamentos a longo prazo, com avaliação criteriosa de oportunidades e riscos em tempos de crise e preparar planos secundários, para os casos de imprevistos.
“Conhecer fielmente o fluxo financeiro da sua empresa, estar atento às tendências e se atualizar continuamente sobre o mercado também é importante”, finaliza.
Fonte: Rede Jornal Contábil.
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