Confira 5 dicas para a transformação digital de PMEs
Por mais que muitos negócios já estejam online, a transformação digital ainda é um desafio para muitos pequenos empreendedores. Como começar, quais caminhos seguir, quanto devo investir são algumas das dúvidas mais comuns. Com o fortalecimento da internet como ponto de obtenção de informação e compras, não ter uma presença digital é, em especial desde o ano passado, um grande risco para a continuidade dos negócios. Pensando nisto, Raquel Dalastti, head de produtos na Locaweb, apresenta algumas dicas para a digitalização das pequenas empresas:
Criação de um site seguro (SSL)
Um dos primeiros passos na digitalização é o site. Ele é o cartão de visitas da sua empresa, com as principais informações dos produtos e/ou serviços, contatos, histórias de sucesso etc.. Além disso, ele facilita que um potencial cliente ache o seu negócio na internet.
Existem diversas opções para a criação de um site, das mais simples a versões mais sofisticadas, que necessitam de um profissional para a criação. Porém, hoje em dia é possível, por um bom preço e com alguns cliques e sem entender nada de programação, criar um bom site com uma das ferramentas de criação intuitivas disponíveis no mercado.
Vale destacar aqui a importância de um domínio próprio, que ajuda a dar credibilidade ao seu negócios, e a utilização do SSL (Secure Sockets Layer) que, além de garantir a sua segurança e a dos seus usuários, melhora a confiabilidade do seu endereço web.
Loja virtual e solução de pagamento
Se for possível vender o seu produto online, a criação de uma loja virtual é fundamental. Com ela o seu negócio tem uma vitrine virtual que nunca fecha, aumentando a sua potencial clientela para todos os lugares do Brasil – e do mundo.
Também é possível hoje em dia criar uma loja com poucos cliques, em um dos diversos fornecedores disponíveis no mercado. Com o aumento dos golpes e fraudes online, atente-se para qual solução de pagamento será contratada. Busque uma confiável, que possua ferramentas de segurança, opções de recorrência e possibilite a criação de links de pagamento e PIX.
Como o site, é uma das soluções para a digitalização mais antigas – porém não menos importantes. Com um e-mail profissional o pequeno empreendedor consegue separar o que é da empresa e o que é pessoal, algo corriqueiro no começo, além de aumentar a sensação de credibilidade. Esta é outra etapa da digitalização simples e barata, podendo ser resolvida em alguns minutos.
Marketing de conteúdo
Ferramenta importantíssima para a construção de marca, ganho de notoriedade e obtenção de novos clientes, é com o marketing de conteúdo que é possível se estabelecer com referência em seu setor. Trata-se da criação de um blog onde você poste conteúdo relevante para os seus possíveis consumidores, aumentando a confiança na sua empresa e permitindo que os algoritmos das plataformas de busca te “achem” mais facilmente.
Se você é veterinário e possui um pet shop, por exemplo, pode começar a criar conteúdo no seu site sobre como escolher ração, quais são as alergias mais comuns em cachorros de determinada raça etc.
Redes Sociais
Em geral gratuitas, são uma das principais ferramentas de divulgação e contato com os clientes. Cada uma com sua linguagem específica, é nas redes sociais que muitas empresas crescem e prosperam, uma outra maneira de expor seus produtos, reforçar a notoriedade de sua marca e estreitar laços com potenciais consumidores – e os que já são da casa. Por mais que sejam gratuitas, é interessante aqui avaliar possíveis investimentos em anúncios, o que é bem simples e intuitivo de fazer dentro da própria rede, e contratar uma plataforma de gestão de redes sociais, que permite economizar tempo, visualizando o que funciona ou não com os seus posts com diversos relatórios, agendamento de posts e vídeos, entre outras funcionalidades. Também vale pesquisar no mercado e selecionar a que tenha o melhor custo-benefício para o seu negócios
A Locaweb BeOnline é a unidade de negócios do Grupo Locaweb dedicada para serviços digitais.
Fonte: Rede Jornal Contábil .
READ MOREDesafios da transformação digital impulsionada pela pandemia
A pandemia da covid-19 provocou grandes mudanças e transformações digitais nas empresas. Diante de um cenário marcado pelo fechamento do comércio e pelo distanciamento social como medidas para conter a disseminação do vírus, as empresas buscaram soluções tecnológicas para manter suas atividades e relacionamento com seus clientes.
De acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), 87,5% das empresas brasileiras tiveram que acelerar seus projetos de transformação digital.
Apesar dessa busca pelo desenvolvimento de experiências online e do avanço da tecnologia nas empresas, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com Oasis Lab Innovation Space, o foco das soluções ainda mantém relação exclusiva com os meios de pagamento digitais (94%).
“Essa é uma etapa crítica e que realmente necessita de atenção, mas há de se observar toda a jornada para garantir uma experiência mais refinada comparando com o processo de compra convencional”, considera o gestor de empresas e especialista em inovação, Marcos Henrique Santos.
Ele explica que o grande desafio para as empresas promoverem as vendas digitais durante a pandemia foi conseguir substituir as fases presenciais do processo de compra.
“Por exemplo, antes, era comum uma pessoa ir de loja em loja física, visualizar modelos, checar preços, experimentar diversas peças e, depois de toda essa jornada, comprar a roupa. Agora, os provadores on-line nas lojas virtuais, onde a pessoa molda um manequim conforme suas medidas e experimenta diversas combinações de roupas passou a ser um formato interessante nessa migração do offline para o online. Além disso, opiniões de pessoas que já adquiriram a peça ganharam ainda mais força e influência”, completa o especialista, que é o CEO da Launch Machine.
Grandes compras
Segundo Marcos Henrique, a tradição do atendimento offline está passando por um processo de disrupção e também atinge investimentos de valores mais vultosos, como no caso da compra de imóveis.
Visitas digitais, informações sobre o projeto e a possibilidade de assinatura de contratos à distância se tornaram avanços significativos durante a pandemia, mas o desafio ainda continua sendo a abordagem do consumidor.
“A estratégia de ligar para o cliente que deixa seu contato para ter mais informações sobre o imóvel não é mais suficiente pois a jornada de compra de um imóvel dura até dois anos. Quando uma pessoa começa a pesquisar na internet as ofertas, em algum momento ao longo desse tempo, ela vai efetuar a compra, mostram os números. A linha tênue é criar conexão com ela e gerar credibilidade, sem ser invasivo”, orienta Santos.
Fonte: Rede Jornal Contábil .
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A pandemia da covid-19 provocou grandes mudanças e transformações digitais nas empresas. Diante de um cenário marcado pelo fechamento do comércio e pelo distanciamento social como medidas para conter a disseminação do vírus, as empresas buscaram soluções tecnológicas para manter suas atividades e relacionamento com seus clientes.
De acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), 87,5% das empresas brasileiras tiveram que acelerar seus projetos de transformação digital.
Apesar dessa busca pelo desenvolvimento de experiências online e do avanço da tecnologia nas empresas, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com Oasis Lab Innovation Space, o foco das soluções ainda mantém relação exclusiva com os meios de pagamento digitais (94%).
“Essa é uma etapa crítica e que realmente necessita de atenção, mas há de se observar toda a jornada para garantir uma experiência mais refinada comparando com o processo de compra convencional”, considera o gestor de empresas e especialista em inovação, Marcos Henrique Santos.
Ele explica que o grande desafio para as empresas promoverem as vendas digitais durante a pandemia foi conseguir substituir as fases presenciais do processo de compra.
“Por exemplo, antes, era comum uma pessoa ir de loja em loja física, visualizar modelos, checar preços, experimentar diversas peças e, depois de toda essa jornada, comprar a roupa. Agora, os provadores on-line nas lojas virtuais, onde a pessoa molda um manequim conforme suas medidas e experimenta diversas combinações de roupas passou a ser um formato interessante nessa migração do offline para o online. Além disso, opiniões de pessoas que já adquiriram a peça ganharam ainda mais força e influência”, completa o especialista, que é o CEO da Launch Machine.
Grandes compras
Segundo Marcos Henrique, a tradição do atendimento offline está passando por um processo de disrupção e também atinge investimentos de valores mais vultosos, como no caso da compra de imóveis.
Visitas digitais, informações sobre o projeto e a possibilidade de assinatura de contratos à distância se tornaram avanços significativos durante a pandemia, mas o desafio ainda continua sendo a abordagem do consumidor.
“A estratégia de ligar para o cliente que deixa seu contato para ter mais informações sobre o imóvel não é mais suficiente pois a jornada de compra de um imóvel dura até dois anos. Quando uma pessoa começa a pesquisar na internet as ofertas, em algum momento ao longo desse tempo, ela vai efetuar a compra, mostram os números. A linha tênue é criar conexão com ela e gerar credibilidade, sem ser invasivo”, orienta Santos.
Fonte: Rede Jornal Contábil .
READ MORETransformação digital, um caminho sem volta para os pequenos negócios
Pela avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, a inovação é um caminho sem volta
Nos próximos dois anos, os pequenos negócios afetados pelo novo coronavírus devem retomar suas atividades usando ainda mais a tecnologia. A avaliação foi feita pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, no painel “Três anos de Transformação Digital em três meses: Como será a Sociedade do ponto de vista de saúde, educação, econômico e social em 2022?”. O evento, realizado nesta quinta-feira (2), pela internet, teve como tema central o mundo além da pandemia, com a participação de vários players do mercado de telecomunicações, tecnologia, agronegócios, indústria 4.0, entre outros.
“Certamente em 2022 os negócios não serão iguais aos atuais. O digital ganhará mais espaço e o comércio e os serviços serão os maiores impactados”, observou Melles. Segundo o presidente do Sebrae, a instituição está conectada com um universo de importantes atores no segmento digital, para que atender às necessidades das micro e pequenas empresas. “Apesar da tecnologia ser um dos caminhos para os pequenos negócios, o modelo tradicional ainda prevalecerá por um tempo em alguns locais. Mas a inovação nos pequenos negócios e nas startups é um caminho sem volta”, ressalta Melles.
No debate, Carlos Melles ressaltou que o Sebrae já vem atuando no fortalecimento dos pequenos negócios digitais e nas parcerias, o que vem acontecendo principalmente depois da pandemia. Ele citou o projeto desenvolvido com grandes empresas que atuam no e-commerce, cujas plataformas estão sendo usadas pelas micro e pequenas empresas para negociar seus produtos. Melles explicou que o processo de digitação começou a acontecer no ano passado, mas com a pandemia, teve de ser acelerado e já se encontra em estágio bem avançado. “O que era para ser feito em muito tempo, acabou acontecendo em três meses”, comenta o presidente do Sebrae.
O Futurecom Digital Summit reuniu representantes de vários setores diretamente afetados pela pandemia. Segundo o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, que avaliou os efeitos do covid-19 no setor da saúde, o surgimento da doença reiterou que é necessário um maior investimento na área. “O grande avanço é que tivemos a possibilidade de discutir as deficiências na saúde de forma mais transparente”, ressaltou Sidney. “Devemos ter os médicos na pontas e para se chegar em outras regiões por meio da telemedicina”, acrescentou.
Conforme Carlos Henrique Ribeiro, chefe da Divisão Acadêmica de Engenharia da Computação do ITA, a crise causada pelo coronavírus trouxe para a educação a experiência do estudo remoto. “A mudança está estabelecida e veio para ficar”, diz Ribeiro. A experiência, segundo ele, deve ser usada com maior frequência pelos professores para apresentar conteúdos em sala de aula, mas não deve ser o único meio usado pelos estudantes. “A tecnologia vai ser maior nas escolas tradicionais. O sistema será misto, mas haverá uma mudança cultural”, avalia.
“Já estamos vivendo muitas mudanças e vamos ver outras ainda mais significativas”, observa Luís Cabral, presidente da Caribben and Latin América – CSG. O executivo afirma que as transformações já são sentidas no contexto do comércio, como observou Carlos Melles, e na interação social, mas o processo tem que ser mais profundo e o sistema precisa ser melhor preparado para se adaptar aos novos modelos de evolução tecnológica. “As mudanças foram aceleradas e não tem mais retorno, principalmente nas estruturas das empresas de tecnologia”, afirma Cabral.
Reconhecido como a principal plataforma de conteúdo e relacionamento do Ecossistema de Tecnologia na América Latina, o Futurecom leva para o ambiente digital debates, estudos de casos e discussões. Os temas abordados envolvem as formas mais eficientes de adoção das mais recentes tecnologias exponenciais e principais tendências na gestão de negócios em tempos de pandemia. Desde o dia 22 de junho até esta quinta-feira, foram discutidas alternativas de como as empresas têm operado e podem avançar com mais agilidade, flexibilidade e segurança, a partir do surgimento do coronavírus.
Fonte: Agência Sebrae
Transformação digital, um caminho sem volta para os pequenos negócios
Pela avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, a inovação é um caminho sem volta
Nos próximos dois anos, os pequenos negócios afetados pelo novo coronavírus devem retomar suas atividades usando ainda mais a tecnologia. A avaliação foi feita pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, no painel “Três anos de Transformação Digital em três meses: Como será a Sociedade do ponto de vista de saúde, educação, econômico e social em 2022?”. O evento, realizado nesta quinta-feira (2), pela internet, teve como tema central o mundo além da pandemia, com a participação de vários players do mercado de telecomunicações, tecnologia, agronegócios, indústria 4.0, entre outros.
“Certamente em 2022 os negócios não serão iguais aos atuais. O digital ganhará mais espaço e o comércio e os serviços serão os maiores impactados”, observou Melles. Segundo o presidente do Sebrae, a instituição está conectada com um universo de importantes atores no segmento digital, para que atender às necessidades das micro e pequenas empresas. “Apesar da tecnologia ser um dos caminhos para os pequenos negócios, o modelo tradicional ainda prevalecerá por um tempo em alguns locais. Mas a inovação nos pequenos negócios e nas startups é um caminho sem volta”, ressalta Melles.
No debate, Carlos Melles ressaltou que o Sebrae já vem atuando no fortalecimento dos pequenos negócios digitais e nas parcerias, o que vem acontecendo principalmente depois da pandemia. Ele citou o projeto desenvolvido com grandes empresas que atuam no e-commerce, cujas plataformas estão sendo usadas pelas micro e pequenas empresas para negociar seus produtos. Melles explicou que o processo de digitação começou a acontecer no ano passado, mas com a pandemia, teve de ser acelerado e já se encontra em estágio bem avançado. “O que era para ser feito em muito tempo, acabou acontecendo em três meses”, comenta o presidente do Sebrae.
O Futurecom Digital Summit reuniu representantes de vários setores diretamente afetados pela pandemia. Segundo o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, que avaliou os efeitos do covid-19 no setor da saúde, o surgimento da doença reiterou que é necessário um maior investimento na área. “O grande avanço é que tivemos a possibilidade de discutir as deficiências na saúde de forma mais transparente”, ressaltou Sidney. “Devemos ter os médicos na pontas e para se chegar em outras regiões por meio da telemedicina”, acrescentou.
Conforme Carlos Henrique Ribeiro, chefe da Divisão Acadêmica de Engenharia da Computação do ITA, a crise causada pelo coronavírus trouxe para a educação a experiência do estudo remoto. “A mudança está estabelecida e veio para ficar”, diz Ribeiro. A experiência, segundo ele, deve ser usada com maior frequência pelos professores para apresentar conteúdos em sala de aula, mas não deve ser o único meio usado pelos estudantes. “A tecnologia vai ser maior nas escolas tradicionais. O sistema será misto, mas haverá uma mudança cultural”, avalia.
“Já estamos vivendo muitas mudanças e vamos ver outras ainda mais significativas”, observa Luís Cabral, presidente da Caribben and Latin América – CSG. O executivo afirma que as transformações já são sentidas no contexto do comércio, como observou Carlos Melles, e na interação social, mas o processo tem que ser mais profundo e o sistema precisa ser melhor preparado para se adaptar aos novos modelos de evolução tecnológica. “As mudanças foram aceleradas e não tem mais retorno, principalmente nas estruturas das empresas de tecnologia”, afirma Cabral.
Reconhecido como a principal plataforma de conteúdo e relacionamento do Ecossistema de Tecnologia na América Latina, o Futurecom leva para o ambiente digital debates, estudos de casos e discussões. Os temas abordados envolvem as formas mais eficientes de adoção das mais recentes tecnologias exponenciais e principais tendências na gestão de negócios em tempos de pandemia. Desde o dia 22 de junho até esta quinta-feira, foram discutidas alternativas de como as empresas têm operado e podem avançar com mais agilidade, flexibilidade e segurança, a partir do surgimento do coronavírus.
Fonte: Agência Sebrae