Carga tributária e burocracia são os principais entraves para o varejo

Estudo da CNDL em parceria com o Sebrae mostra ainda que os varejistas pretendem adotar novos canais de vendas nos próximos meses.

A alta carga tributária e a burocracia são apontadas por 86% dos varejistas como os principais desafios para o avanço da economia brasileira. Os números são resultado da pesquisa Desafio do Varejo, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Sebrae.

O estudo mostrou ainda que as transformações relativas à digitalização e modernização dos processos de gestão dos negócios também são desafios para os comerciantes. Apesar de 67% se considerarem inovadores, 41% dos entrevistados revelam que tomam decisões relevantes baseados em intuição, abstraindo os dados de seus negócios.

Apesar disso, a grande maioria já está ciente da importância da digitalização dos negócios e tem buscado conhecimento sobre o assunto.

O estudo mostra que 83% dos pesquisados conhecem os principais recursos tecnológicos disponíveis para o segmento. As ferramentas mais populares são os meios de pagamento on-line (Mercado Pago, PayPal, PagSeguro etc), usadas por pelo menos 25%. Em seguida vem as tecnologias de pós-venda e atendimento ao cliente (20%) e as aplicações que favoreçam os processos de troca de mercadorias, que são usadas por 18%.

Em relação à presença digital dos negócios, Instagram e Facebook são as redes sociais mais usadas pelos varejistas, com índices de 61% e 58%, respectivamente.

A pesquisa mostra ainda um movimento de ascensão dos novos canais de e-commerce. A maioria dos entrevistados (52%) pretende adotar um novo canal de vendas on-line nos próximos 12 meses.

Fonte: Diário do Comércio

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O que o seu estoque diz sobre a gestão da sua empresa?

Fazer o Inventário de Estoque é fundamental para a boa gestão das empresas, em especial para os segmentos atacado e varejo

Organizada, preparada, assertiva, eficiente, integrada, ágil – quais desses atributos o seu estoque daria para a gestão do seu negócio? Eis uma pergunta que precisa ser feita diariamente pelos gestores de pequenas empresas, pois é a armazenagem e o controle das mercadorias que garantem a continuidade das vendas, já que permitem checar quantos itens faltam para acabar a reserva de determinado produto, nortear campanhas de desconto e evitar investimentos em produtos que não estão gerando receita.

Por isso, é fundamental que os diretores e gerentes incluam nas rotinas de trabalho o chamado Inventário de Estoque, ou Contagem, que é um procedimento básico para se ter uma visão mais completa dos negócios e poder assegurar que os insumos que a organização está adquirindo dos fornecedores estão sendo realmente entregues, por exemplo. E para realizar esse controle, o pequeno atacadista ou varejista pode recorrer a duas formas de inventário: o geral e o rotativo.

O Inventário Geral é a contagem física das mercadorias, ou seja, uma por uma, e é realizada sempre no final de cada exercício contábil. Possui efeito fiscal e deve ser feita contando todos os itens do estoque. Esta é a maneira mais comum praticada pelas pequenas empresas, pois envolve pouco investimento, embora esteja mais sujeita a erros, cometidos principalmente pela intervenção manual.

Já o Inventário Rotativo é o levantamento periódico dos itens guardados. Para sua realização, é preciso selecionar periodicamente um número reduzido de itens para que sejam contados com uma frequência predeterminada (diária, semanal ou mensal) de acordo com a realidade de cada empresa. Finalizada a contagem desses itens, selecionam-se outros e, assim, sucessivamente.

Esse último modelo de contagem aumenta a precisão da armazenagem de produtos, pois é possível encontrar e corrigir divergências encontradas – como uma mercadoria que não foi entregue na quantidade encomendada, por exemplo – de forma muito mais rápida e não só no momento do Inventário Geral que é feito anualmente, o que torna muito mais difícil apontar os motivos das eventuais divergências.

Fazer o Inventário de Estoque é fundamental para a boa gestão das empresas, em especial para os segmentos atacado e varejo. Além de uma obrigação legal, esse procedimento ajuda a otimizar vendas e reduzir custos.

E como ter as informações em mãos para fazer uma boa gestão do estoque? A melhor alternativa é conhecer as melhores práticas que envolvem o processo de estocagem e investir em ferramentas automatizadas que possibilitem, de forma simples, o controle das entradas e saídas de mercadorias, permitindo as análises dos prazos de pagamento e recebimento, as quantidades mínimas e máximas de compras, os itens com maior e menor saída, etc. Dessa maneira, melhorias podem ser estruturadas de forma que os erros não se tornem recorrentes e seu estoque volte a falar bem da gestão da sua empresa.

 

Fonte: https://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-que-o-seu-estoque-diz-sobre-a-gestao-da-sua-empresa/122348/

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